31 julho 2005

Capinta!


Adivinhem quem aparece em primeiro no ranking da
Directoria Google na categoria Adult > World > Português > Artes...
Mereço umas férias (embora o meu patrão ache que não) mas o blog mantém-se activo, desde que os visitos e as visitas queiram, já que as chaves e os cortinados ficam muito bem entregues à Gotinha.
E eu vir-me-ei cá vindo... hmmm...

Ode ao minete - por Charlie


Só quem sabe o gosto do grelo
dá valor ao que é bom
Sem empate nem atropelo
afastado todo o pêlo
é chupar alto e bom som

É sentir o corpo mulher
a vibrar em sinfonia
Em orquestra que se quer
Todo o corpo a tremer
Com a língua em alegria

No ponto do auge depois
Quando o espasmo sobrevem
Os corpos unos dos dois
Um é língua de sabores
Outro o orgasmo onde se vem

É assim o belo minete
Todo feito à maneira
Não há quem fora o deite
É saboroso e dá deleite
gosta-se logo a vez primeira

E um homem que se preza
do sexo não tenha medo
Ponha-se como a gente reza
passe-lhe bem a aspereza
e não esqueça o belo dedo

E depois em erecção
se estiver interessado
ou não lhe falhar tesão
pode subir e pôr então
O Zezinho bem entalado

Charlie

Quando sabes que estás numa festa gay?


Descoberta por Padrinho

O Charlie que estava também na festa odeu a bom oder:
Uma senhora bem de porte
em sitio assim perdida
nem é coisa que conforte
Merecia melhor sorte
que pendurada na bebida

Mas ali estão bem babados
os senhores em questão
todos eles encantados
sem terem outros olhados
que p´ró coiso em tesão

Podem chover boas conas
perna linda e mamoca
que os gajos numa fona
querem caroço d´azeitona
e levarem com a moca

Por isso também lhes digo
uma tipa assim de boa
é uma peça em castigo
se troca um penis amigo
por uma noite perdid´ à tôa.

Por isso eu nao percebo
o que faz ali perdida
só se fôr um mancebo
lá do clube do morcego
a bichar uma bebida.

Tudo hoje já se vê
os tempos são mesm´ assim
Pode ser um tal messiê
com um toque de nao sei quê
a fazer de meninha´

E se tal é a verdade
o chapeu lhe tiro eu
faz de certo e em verdade
uma linda beldade
mulher de levar aos céus.

30 julho 2005

Ora bolas, já não vamos a tempo!

Às vezes fico triste por não poder praticar serviço púbico.
A exposição de arte erótica "A Verdade Nua» no Museu Leopold, em Viena (Áustria) ainda está aberta ao púbico até ao dia 22 de Agosto. Mas ontem, sexta-feira, deixaram entrar à borla pessoas que estivessem despidas... ou com pouca roupa.
E agora é que dizem?

Legenda do mano 69: Como é que os gajos saíram dos quadros?!

Não sei se já vos tinha dito que adoro publicidade...


Ouch!
Tentem adivinhar o que é promovido neste anúncio, antes da parte final.

Recomendo-vos este livro

A Fenda já tinha pubicado (*) antes o «Manual de Civilidade para Meninas» de Pierre Louÿs.
Mas agora lançou uma reedição com ilustrações deliciosas de Pedro Proença.
É uma caricatura malandreca dos livros de moral para crianças, feita por Pierre Louÿs em 1926.
Um exemplo das recomendações às meninas:
"NO QUARTO
No caso de vos surpreenderem completamente nua, tapai pudicamente com uma mão o rosto e com outra a cona; não façais porém um gesto de mofa com a primeira e não vos masturbeis com a segunda."
Se todas as meninas tivessem uma educação assim, o mundo seria bem melhor...

(*) não, não é gralha: 'publicar' é quando o livro não é nada erótico

Sempre no gozo !



Até logo, vizinhos!
Vou pra casa.

29 julho 2005

Patroa fora...


O orgasmo dos monitores

O Orca também ode sexo tecnológico:
certo dia um monitor
apaixonou-se pelas ondas
que lhe vinham em rigor
mesmo de frente nas trombas

a causa desse fulgor
era uma tv de plasma
e era tanto o ardor
que deixava a malta pasma

enfim os dois lá se uniram
na confusão da cablagem
e dizem aqueles que o viram
que deu orgasmo de imagem

por fim cansada a tv
pede intervalo ao parceiro
nem pensar que ele é três-dê
só fica bem ao terceiro

Vêm-se aí os festivais de verão!


Lambidela do Jotakapa

O Charlie pensa higienicamente:
Diz lá tu, ó Maria
O que tens aí fechado?
É uma rata, está vazia
Vê lá se me pões tia
em ponto de rebuçado.

Então o gajo afundou
de queixo bem encaixado
o nariz nada cheirou
a lingua é que provou
o bacalhau demolhado

Mas era dia de verão
e mesmo sem nada ver
lá subiu o tal cheirão
de peixe em podridão
ao nariz sem o querer

Levantou-se enfadado
todo ele em confusão
com cara de chateado
Eu devo estar marado
Fiquei logo sem tesão

Oiçam bem vós, ó moçoilas
esta coisa que vos digo:
se querem ter um amigo
que vos faça umas papoilas
lavem-se logo do umbigo
- façam como eu vos digo -
até à cova da ti'Caçoila

A freira

Ia uma freira a caminho do convento quando uma loira lhe oferece boleia. A freira entra no carro e começa a reparar no seu luxuoso interior:
- Mas que belo carro a senhora tem! Deve ter trabalhado muito arduamente para o conseguir comprar.
- Olhe, irmã, por acaso não foi bem assim. Foi um industrial com quem dormi durante uns tempos, que mo ofereceu.
Entretanto, a freira olha para o banco de trás onde estava pousado um casaco de vison e exclama:
- Oh! O seu casaco de peles é lindo! Deve ter custado uma fortuna.
- Não me custou muito pois bastou-me passar umas quantas noites com um futebolista.
Após ouvir isto, a freira manteve-se calada durante o resto da viagem.
Ao chegar ao convento, foi para os seus aposentos tomar um banho revigorante.
Estava a freira na banheira quando ouve alguém a bater à porta.
- Quem é?
- É o padre Afonso.
- Vai à merda, mais os teus rebuçados de mentol!

(enviada pelo Padrinho)

28 julho 2005

A Cisterna da Gotinha


Testículos tamanho XXXL...: dá para ver o vídeo.


Já conhecem bem a
Maria Júlia??!: não??! Então vão lá conhecer a Miss Mundo!


Joanna: come a papa, Joanna come a papa... e quem quer comer a Joanna??!


Qual a tua cor favorita?!: se for amarelo isto interessa-te!


Nikki Ziering: uma loira da Califórnia.


Pénis: algumas informações curiosas... por exemplo... um homem irá ejacular em média 7200 vezes durante a sua vida.

Dão-se alvíssaras...

... (seja lá o que isso for) a quem me souber explicar...

... o que é isto?!
Charada proposta pelo Dupont
Alguns palpites... e palpitações:
Matahary - "Se não fosse o bigode, diria que vinha de Júpiter ou algo do género"
Carl Marx - "Este gajo é aquele bombeiro fanfarrão que estava sempre a beber umas bejecas e a mandar bocas com o gordo e o psiquiatra naquela série de TV «Cheers aquele bar»! Agora o que o gajo está a fazer... cá para mim está em testes de compressão de basófia"
São Rosas - "José Castelo Branco antes das plásticas?!..."
Espectacologica - "Eu acho que está a estudar algum plano tecnológico! Pode ser sexual, ou não... esperem para ver se ele mete a língua de fora!"
Charlie -
"Com tanto coiso enfiado
o trombil num colosso.
Tem aspecto amalucado
com um tubo bem ligado,
miolos ao intestino grosso"
Inha - "A tirar carne do coiso para acrescentar nas marufas?"
Gotinha - "Palpita-me que seja mais um tarado do sexo virtual..."
Tiko Woods - "Trata-se de um elemento do comando Ninja que foi destacado para a ilha da Madeira. A foto recorda o momento em que lhe foi implantada no cerebelo a foto e os dados biomédicos do «Terror das Ilhas» - vulgo Alberto João. A missão tem como finalidade o rapto do «Terror das ilhas» e o seu transporte para a Formosa a fim de ser utilizado como arma final no confronto entre a Formosa e R.P. da China"
João - "E o microfone será para quê?!"

Por outro lado

Lembro-me tão bem São que o primeiro medo que tive foi que ele deixasse de desejar o meu corpo, de me tocar, já que eu própria me imaginava disforme e horrenda, com uma barrigona monstruosa que o afastaria de mim, ao contrário de todas as histórias que enaltecem as maravilhas da maternidade.
Buliam-me na cabeça as conversas ouvidas sobre aqueles que se amendrontavam com a eventual possibilidade de magoar o feto, não fosse a redoma de músculos e líquidos quebrar ou quiçá, o membro eréctil tocar, por artes mágicas, qualquer pedacinho da futura criancinha. Ou os casos de outros que amuavam por se sentirem trocados e que me perdoe o Pessoa, já não serem o menino de sua mãe.
Em razões de sobrevivência mais básica, inquietava-me também a posição de dormir já que nunca antes conseguira adormecer sem estar de barriga para baixo, espalmada contra o colchão.
E qual não foi o meu espanto ao descobrir no segundo trimestre que tinha de trocar os soutiens por outros, dois números acima e que essa nova conjuntura era um bónus sem recurso a cremes ou silicones que o entusiasmava de orelha a orelha. Por outro lado, tal como me habituei a dormir de lado, essa passou a ser posição do menu dos favoritos, pela envolvência de me sentir completamente abraçada pelos seus braços e pernas, com a vantagem adicional de a ele permitir, nesses tempos, ter nas mãos os seios dos seus sonhos e a mim, facilitar alguns movimentos sem sentir em demasia o peso da pança. Para além das alegrias breves, inauditamente, se multiplicarem. Afinal São, os primeiros humanos também não se olhavam nos olhos nessas alturas e a espécie sobreviveu, não é?...
Mas o mais divertido, como o ramalhete rubro do Cesário, foi levá-lo para o bloco de partos. Como motivação fundamental disse-lhe que a oxitocina que nos dão naqueles frasquinhos para meter nariz adentro, para potenciar mais contracções e maior rapidez na expulsão do bébé, podia ser naturalmente trocada por carícias nos mamilos.

Negociação feita pelo
Engenheiro Que Nunca Mais Pagou As Quotas Da Ordem

27 julho 2005

Ainda mais sobre Vibradores.

Espelho, espelho meu...

Aqui ficam as cenas que foram cortadas da versão inicial desse clássico de Fantasia "A Branca de Neve e os 7 anões". Penso que a sociedade não estaria preparada, na altura, para esta versão embora faça muito mais sentido, seja mais realista. Afinal razão tinha o espelho quando respondia à pergunta "[...] existe alguém mais belo do que eu?", "Sim. A Branca de Neve. É bem boa!"

Garfiar, só me apetece - 118

Bigmouth Strikes Again

23.45. O telemóvel toca e vibra: Chico. "O meu ex-cunhado, essa besta." Atendo.

-'Tá Pereira?
- Sim.
- É pá tens de me fazer um favor - ele não fala, metralha as palavras, não há vírgulas, nem pontos finais.
- Boa noite - respondo eu, só para o irritar.
- Só se for para ti foda-se
- Que favor?
- Diz que era para ti a gaja queria falar contigo e tu deste o meu número para a despachar pedes desculpa mas foi só o número que te lembraste és uma besta é o desespero ficaste à rasca é brasileira
- Eu?!
- Sim tu
E desligou.

23.48. O telemóvel toca e vibra: Ana. "A minha ex-cunhada, essa vítima(?)" Atendo.

- Está, Pereira? Estás bom?
- Ana? Há muito tempo...
- Sim e desculpa lá estar a ligar-te a esta hora...
- Não faz mal. Passa-se alguma coisa?
- É o Chico.
"Não é sempre?"
- Então, aconteceu-lhe alguma coisa? - pergunto.
- Não... - ela cala-se um momento e reformula a frase: - Ainda não - volta a calar-se e recomeça, irritada. - Ouve lá, tu conheces alguma Mirene?
- Mirene?
- Sim, conheces?
- Porquê? - tento dar credibilidade à coisa. Já estou arrependido de dar, mais uma vez, cobertura à bestinha mas se não o fizesse ainda ficava pior.
- Conheces ou não?
- Conheço, mas porquê?
- É venezuelana?
Hesito, as venezuelanas são um espectáculo, não desfazendo nas brasileiras. Acho que preferia que a Mirene fosse venezuelana, era mais exótico.
- Venezuelana? Não sei... Acho que era brasileira. Se é venezuelana não tinha sotaque. Acho que é brasileira.
- Tu deste-lhe o número do Francisco? - Ela gostou da primeira resposta, está mais calma. O Francisco está safo e eu, mais uma vez, não só minto como passo por tarado e totó.
- Mas porquê? - Já agora quero saber a história.
- Porquê?! - A irritação agora já é comigo. - Porque a tua amiga Mirene ligou-te...
- A Mirene ligou-me?
- Ligou-te.
- Queria falar comigo?
- Queria, disse que estava com saudades do "quêridinho."
- Estava?
- Tu deste-lhe o número do telemóvel do Francisco? - insiste ela.
- Ó Ana - hesito - um gajo entusiasma-se... Sabes como é...
- Não, não sei.
- É pá, olha, foi para me safar - "cabrão da besta, só ele para me meter nisto." - Ela é muito simpática, sabes? É persuasiva... - ouvi um ligeiro mas concordante "hmmm." "Ah queres?" - Olha, desculpa falar assim, mas ela é um docinho e não lhe conseguia dizer não a nada. Tive medo, fiquei à rasca e só me lembrei do número do Francisco... Mas ela ligou-me? Disse o quê?
- Olha, disse - e imitou o sotaque e o tom de voz sensual da Mirene. A tragédia passou a farsa. - "Alô, queria falar com o "quêridinho." - Volta o português de Portugal. - E eu perguntei-lhe "Que queridinho?" e ela "O Zézinho."
- Mas eu não sou Zézinho. - disse eu.
- Isso sei eu - responde a Ana secamente - e agora, ela também.
- Mas como soubeste que era eu?
- Porque ela andou ali no Zézinho, Zézinho para a esquerda, Zézinho para a direita e, após muita insistência, lembrei-me de ti e disse se ela nunca ouvira o nome Pereira.
- E ela?
- Pereirinha. Disse que tu uma vez tinhas dito que te chamavas José Pereira e que ela até te chamou Pereirinha mas que agora te chamava sempre Zézinho.
- Ela disse Pereirinha?
- Disse, Pereirinha, disse Pereirinha.
- E depois?
- Ah! Quando soubemos que eras tu, eu disse-lhe que o Pereirinha não estava e ela ficou muito desapontada, suspirou, deve ter feito beicinho e disse "O Zézinho não está?"
- E tu?
- Eu perguntei-lhe se era mesmo com o Zé Pereirinha que ela queria falar porque o telemóvel não era do Pereirinha...
- E ela?
- Ela ficou mais desapontada ainda, Pereirinha. - O "Pereirinha" tinha bico afiado e gume comprido. - Coitada da moça, ela queria falar contigo.
- Comigo? - deixei escapar.
- Não te faças esquisito, Pereirinha. - Mais uma facada. - A tua mãe no outro dia disse-me que tinhas uma brasileira lá em casa.
- Então e a Mirene disse mais alguma coisa?
- Perguntou se eu tinha o teu número e eu dei-lhe - mais um tiro: mais um submarino ao fundo. - Ah! E ainda lhe disse que tu tens cara de bom rapaz mas que és um grande malandro, para ela se pôr a pau contigo e ter muito cuidado.
- Olha... - "um gajo tem de gramar cada uma." - Obrigadinho, ó Ana.
- Desculpa mas foi o que me saiu.
- Tudo bem... O Francisco 'tá aí ao pé?
- 'Tá, vou passar. Até amanhã - ela riu-se. - Adeus, ó Pereirinha.

Garfanho

Sim... ooohhhh... querido.... simmm...



(via Fishki)

O minete

- O que é um minete?
- É o que um homem faz para conseguir um broche.

(uma grande verdade relembrada pela Espectacológica)

O Mano69 relembra o curto diálogo clássico em inglês:
- Do you minete?
- Yes. But only if you broche it!

26 julho 2005

Uma história do vibrador


Treme! Treme!

O Dupont do blog Vilacondense está sempre atento às velhas tecnologias.
E não percas o slide show.

A casa nova - por Charlie

No dia em que tinham vindo visitar a casa, ainda em fase de acabamentos, ficaram contentíssimos com a aquisição. Tudo parecia correr sobre rodas e o casal tinha logo ali acertado pormenores. As dúvidas tinham sido dissipadas e o preço acordado com as modificações que eles achavam oportunas.
Agora ela estava contentíssima, já que o empreiteiro lhe tinha telefonado e dado a casa como pronta.
Embora pensassem mudar para o fim do mês, não cabia em si de alegre. Teria de ver com os seus olhos como é que ficara terminada.
Por isso sentiu um baque no coração quando meteu a chave à porta da rua.
Devagar, e desviando-se de tijolos que seguravam os bocados de cartão canelado de protecção do mármore das escadas, subiu. Evitou pôr as mãos no corrimão ainda sujo de pó branco.
Ao chegar ao apartamento estranhou o facto da porta estar encostada.
Hesitou um segundo. O prédio, praticamente terminado, parecia estar vazio e poderia dar-se o caso de haver alguém com más intenções e, se a coisa desse para o torto, não haveria meio de pedir socorro. Por isso pegou no telemóvel e marcou o número de emergência digitando um SMS, com a morada certa seguida do pedido de ajuda. Em caso de azar seria só enviar a chamada carregando na tecla de "enviar".
Devagar empurrou a porta e avançou. Uma sensação de ansiedade começou a tomá-la. No interior do apartamento ouviam-se gemidos.
Andou mais uns passos e espreitou para além do arco da sala.
A revelação não poderia ser mais surpreendente. De calças em baixo ali estava o seu marido e logo atrás dele o encarregado da obra.
O seu marido, agachado e de traseiro para cima, gemia e pedia mais. E o encarregado tinha-lhe tomado as ancas e, empurrando com todo o corpo, dizia:
- Toma lá que é para ficares com um andar novo...
Saíu, sem fazer ruído.
Uns dias depois via-se escrito na janela daquele apartamento:
"Vende-se andar modelo!"

Charlie

25 julho 2005

A Cisterna da Gotinha


Sodomizado por um cavalo!!

Adriana Lima: vídeo da menina em bikini.

Dillan Lauren: a menina gosta mesmo de ser fotografada.

Pasta de Dentes: acreditam que há um fétiche??!

Quem gosta de
Loiras pode tirar a barriga de misérias...

Mas se as morenas é que vos fazem os frenicoques.

Há quem prefira as ruivas...

Joss Stone não tem rabo suficiente


Eu sei que vocês sabem que eu gosto de publicidade.
Mas algo está perdido quando a GAP decide substituir a Joss Stone por alguém com o rabo maior nas «cenas baixas» deste video publicitário - links 56K (video mais pequeno) ou Kabel (em versão maior).
Já os produtores do filme «From Justin to Kelly» decidiram arredondar o rabo da Kelly Clarkson no poster promocional.
A Joss Stone desabafou ao «The Sun»: "Parece que preciso de um rabo à J-Lo, ou qualquer coisa do género".

Bater couros

Ele era pacato, São. Talvez pacato demais para o meu gosto, na solenitude e contenção que punha em todos os gestos. E na falta de inspiração que demonstrava na cama como se estivesse mais preocupado em não falhar nenhuma deixa do papel decorado ou esquecer-se de ditar alguma parte da matéria como a continuar ali a sua profissão.
Nem pensei naquele capricho recorrente de me pedir que sentasse na sua cara. E quando puxei o assunto à conversa, desviou para canto umas vinte vezes até cansado, julguei eu, prometer uma surpresa que me faria conhecer nele verdadeiro alvoroço à flor da pele.
Quando nos voltámos a encontrar no seu quarto, no lusco fusco que os cortinados escuros deixavam entrever, antes que lhe despisse o pólo levou-me aos mãos aos seus mamilos para sentir as argolas que deles agora pendiam. Estendeu-me um expressivo fato de couro preto para que o vestisse e enfiou pela cabeça abaixo uma máscara do mesmo material que só lhe deixava de fora os olhitos e a linguita. Dos dentes deixou-me cair nas mãos uma coleira com corrente metálica e depositou-me nas mãos uma chibata castigadora, feita de ramos de árvore fininhos. Ai São, aí é que me senti transportada para dentro da Laranja Mecânica, a levar com aquela escultura descomunal em cima.
Mas nunca como naquele dia lhe vira os olhos tão almariados e o seu zézinho tão enfunado, sem sequer lhe ter mexido com um dedinho. Encher-lhe as nádegas de riscos rosados secava-me todo o interior que ele teimava em lamber e expirei fundo quando a mão direita dele deixou escorregar para os joelhos o bolsar da sua satisfação.
Nunca mais fui capaz de repetir aquela função de madre Teresa de Calcultá, Sãozinha porque, casmurra como sou, me recuso a aceitar que a alegria de uns possa ser a insatisfação de outros.

Arre, macho!


J. Longo em todo o seu esplendor

24 julho 2005

Orgia vocabular



Diria Camões à sua amada:

De vós senhora, é meu coração cativo
Em meu peito guardo vossa imagem serena.
Oh donzela de olhar distante e altivo
Meu coração por vós arde, meu corpo por vós pena.

Se um dia no meu leito vosso corpo reclinar
Quedar-me-ei admirando vossa forma e formosura.
Oh deuses! Cegue eu do outro olho se ousar profanar,
Vosso corpo, vosso encanto. Oh divina criatura!

Diria Bocage a uma ex-donzela:

Eu, Bocage não seria, se ao ver-te seminua
Não levantasse tua saia, tuas rendas e teus folhos
Não montasse e cavalgasse tuas ancas
A minha espada desembainhada, entesoada.

Eu, Bocage não seria, se ao ver-te deitada no leito
Pernas abertas a preceito, não te tirasse virgindade e honra
E se no final da peleja donzela fosses, eu, Bocage,
Arrancaria não um olho! Mas os tomates e a minha porra.

Florbela suspiraria pelo amado:

Ah vem…
Espero-te deitada só de suspirar fico cansada
Sem fôlego, trémula, sem alento.
Meu amor, vem…
Mas vem depressa
Ou quando chegares estarei dormindo a sesta
E terás perdido ao vir, ou não.
O meu desejo, o ensejo, o momento.


Ary declamaria arrebatado:

Meu amor. Meu amor.
Deitada não és certeza. És espanto.
Amar-te não é arder em fogo brando
Mas soltar corpo, grito, pensamento.
Arder em fogos brandos é para parvos
E burgueses de desejo fraco, coisa mole e verso breve.
Contigo meu cavalo solto até ao orgasmo.
E me arrebento no teu corpo
E me revejo no teu espasmo.


E Pessoa questionar-se-ia:

Penso que te amo. Mas será que te amo?
Vou fumar um cigarro na esplanada
E pensar mais um bocado.
Amo-te?
Ou como poeta sou, finjo amor e amando-te não te amo?
Não sei!
É melhor esperares deitada.
Digo-te lá mais para o fim da tarde.

Foto: Catedral

Garfiar, só me apetece - 77

11 de Março de 1874

- Não me ligue para aqui - sussurrava o Picoto. - Já lhe disse, não me ligue. Quando eu quiser eu ligo-lhe.
O Picoto sussurrava mas quer eu, quer o Oliveira o ouvíamos distintamente. O homem estava aflito.
- Ouviste? - perguntou-me o Oliveira. - Ouviste o Picoto?
- Ouvi - respondi sem lhe dar atenção, era a melhor maneira de puxar por ele.
- Já na semana passada foi a mesma coisa.
- Telefonaram-lhe?
- Quatro ou cinco vezes. É uma mulher.
- Como é que sabes?
- Olha, estive com atenção, apanhei algumas frases aqui e ali, uns tempos verbais, uns advérbios de modo, umas palavras no feminino, tás a ver?! - vangloriou-se o Oliveira. - Ah! E uma das vezes fui eu que atendi e lhe passei a chamada.
- Logo vi.
- Não era a mulher, nem ninguém da família.
- Estiveste com atenção e apanhaste umas frases e uns tempos verbais?
- Não, a gaja disse que era uma amiga e não quis dizer o nome.
- E o gajo responde-lhe sempre assim?
- Das primeira vezes que os ouvi não.
- Então...
- Uma das vezes o Picoto disse que tinha sido muito bom, que já não se lembrava que podia ser assim, que tinha sido incrível...
- É lá...
- Achas?
- Só pode ser...
- Então e a mulher?
- Calculo que não deve saber.
- Sim, é o mais certo - concordou o Oliveira. - O gajo até se anda a vestir melhor, não achas?
- Também tinha reparado. Já não parece um palhaço.
- Mmmm...
- Sim... - as reservas do Oliveira faziam todo o sentido. - Já não parece o palhaço pobre.
- O gajo é um putanheiro do pior - rotulou o Oliveira. Eu não respondi, ele insistiu. - O gajo gasta rios de dinheiro nas gajas...
- Então Picoto, isso vai? - perguntei eu, interrompendo o Oliveira e de forma a que este percebesse que o homem estava mesmo atrás dele.
- Não vai muito bem. - Disse o Picoto deixando-se cair na cadeira e suspirando profundamente. - Chatices...
- Putas - deixou fugir o Oliveira, que arremelgou muito os olhos e fez-se de todas as cores.
- O quê?! - perguntou o Picoto com ar ofendido.
- Putas - intrometi-me eu. - Estávamos a falar da Patrícia e da Carla. As gajas são umas putas, pá.
O Picoto pareceu convencido. Olhei para o Oliveira à espera de um agradecimento mas o gajo, preocupantemente, tem a sua cara de parvo n.º 2. Eu calei-me, baixei a cabeça a fingir que estava a ler e procurei (e consegui) deixar de os ver. Fiquei à espera da bojarda do Oliveira, ia rebentar a todo o momento.
- A Patrícia e a Carla?! - "Duuuhhhh" - Mas nós não estávamos a falar delas - disse o Oliveira. Eu não me mexi. - Estávamos a falar dos teus telefonemas, Picoto, o Pereira estava a dizer que são putas...
"Rosas é que não são e pães..." pensei eu sem coragem de olhar para o Picoto. O Oliveira é um bronco e continuava:
- O gajo diz que tu só queres é putas. Que és um putanheiro do pior - o Oliveira calou-se e riu-se. - Tem graça: um punheteiro do pior a dizer que o outro é um putanheiro do pior!
- Ouve lá, ó Oliveira! - Não aguentei, o cabrão estava a gozar. - Que merda de conversa é essa...
O Oliveira ria-se às gargalhadas.
- Aonde é que está o Picoto? - perguntei eu, avistando-o na outra ponta da repartição a falar com o Antunes. O Oliveira continuava a gargalhar. - Ó seu cabrão, quando é que o gajo se foi embora?!
- Logo - disse o Oliveira entre risos escarninhos [linda palavra, hã?!] - a seguir a tu falares.
- Bardamerda, ó Oliveira, vai levar nas ilhargas!

Garfanho

O que eles inventam...


O Charlie ode este Jorge:
O tal Jorge é um pimpão
que ideias e que artes
Pôs a tola lá no chão
segurou-se com as mãos
Presenteou-a com as partes.

Meteu de lado um letreiro
Mostrou-se tão bem pintado
Mas esqueceu-se do primeiro
repetiu o tom ligeiro
Teria de vir disfarçado

Se viesse com uma dose
de renovar a imaginação
Daria força ao bigode
Um chapéu não esconde
O tal nariz em tesão.

Agora meio pendurado
numa cena já bem vista
não abre de todo à mulher
nem meia vontade sequer
de desviar-se da revista

23 julho 2005

Isto sim, é engate - video


Carlinhos, o machista gay
(video)

O Charlie ode o video:
O Carlinhos paneleiro,
no ofício está à altura
Já passei por tal vespeiro
E não há quem os ature

É passar lá ao pé deles
É ouvi-los a propor
Deixe-me pegar nas peles
Venha ao cu se faz favor

E um gajo que não liga
que cada um é o que é
Mas todo dia a formiga
a morder chateia o pé

E assim num urinol
estava eu em mijanceira
Entrou um armado em trol
levou mijo da mangueira

- Ai, que grande porcalhão -
saiu-lhe da boca torta
- E agora, ó garanhão,
como é que eu saio à porta?

Sais tão bem, tu, ó c'um raio
disse-lhe logo a sorrir
Vestes a calça ao contrário
Abres o fecho de abrir

Assim ficas em descanso
não chateias quem só quer
mijar num suave remanso
sem ajuda dum qualquer

E tu de cu ao relento
vais ver que tão bem te safas
há por aí muito preto
por meia tuta o abafas

O Mano 69 prefere oder o cartaz:
"Mas de que é que falamos quando falamos de violência machista?
- Será violência inqualificável, dar umas palmadas na bunda?
- Será violência incomensurável, cuspir no grelo?
- Será violência descomunal, apresentar à parceira uma transviatura (um caralho desta altura)?
- Será violência sem perdão, adormecer sem dar uma à cão? (seguindo a velha máxima «uma que não se dá nunca mais se volta a dar»)
- Será violência psicológica, dar uma oftalmológica? (até rima)
- Será violência física, morder, arranhar, gritar, grunhir, arfar e no fim fazer as pazes de papo para o ar e um cigarro nos queixos?
- Será violência ginasticada, dizer câmbio de posição à parceira?
- Etc., etc., etc."

Inauguração da primeira Central Mundial de Energia Fálica



Foi inaugurada hoje em Coelheiras, por sua Exª o Presidente da Câmara de Tavira Engenheiro Macário Correia, a primeira Central Mundial de Energia Fálica.
O governo foi obrigado a recorrer a medidas extremas para fazer face à situação grave de seca que assola o país, principalmente a sul.
Nesta central a energia é produzida por um novo tipo de turbina : A Turbina Vertical Fálica (TVF).
As hélices são propulsionadas pela força penetrante do esperma não dependendo por isso quer da existência de água, quer da existência de vento.
Todas as Ligas de Defesa do Ambiente se mostraram já entusiasmadas com este novo tipo de Central de Energia, que consideram: amiga do homem.
O Ex.º Sr. Presidente da Câmara mandou distribuir pelo concelho folhetos explicativos sobre o funcionamento da Central. Nele, é também solicitada a colaboração de todos os cidadãos do sexo masculino para a dádiva da matéria-prima, contendo também indicações de como e onde se deverão dirigir para dar o esperma.
Sendo este um período de férias, o pedido é feito a nível nacional.
O Governo recomenda a todos os cidadãos do sexo masculino que se dirigem ao Sul do país em gozo de férias, para se absterem de desperdiçar fluido fálico nas duas semanas anteriores à dádiva.
Nos aeroportos serão também distribuídos folhetos explicativos em várias línguas.
A nova central fálica chamar-se-á “Central Falomacário” em homenagem ao Ex.º Sr. Presidente da Câmara de Tavira, reconhecido ambientalista.
O Sr. Presidente foi o primeiro dador de esperma e quando saiu da sala de recolha da matéria-prima sorria satisfeito.

Li São de Marketing - o nicho de mercado


22 julho 2005

Razões de uma ausência.

Desde que descobri uma forma inovadora de reciclar frascos de plástico, dando-lhes outra utilidade depois de vazios, que ando muito ocupado. Ocupado demais até para blogar. Sei que me vão perdoar pelo abandono a que vos condenei mas valores mais altos levantaram-se. Quer dizer, não são assim tão altos... mas o tamanho não importa, desde que se saiba o que fazer com... os valores. Bom, entretanto deixo aqui uma sugestão para as meninas usarem na praia.
Fiquem bem.

A compra mais recente para a minha colecção...

... foi feita por encomenda.
Baseia-se no artesãonato alentejano de pintura em pratos de barro, com desenhos adaptados por mim:

Se queres ver os pratos ampliados, crica aqui:
O alentejano e a ovelha
O alentejano e a mula
O alentejano entretido
O alentejano e a ceifeira

Dança do ventre

Tal qual como nos westerns, ele ostentava a barba por fazer numa cara tisnada do sol. Uns olhos penetrantes, azulados como a água. As formas proporcionadas e simétricas de modo que São, só te posso dizer que era tão lindo que até doía!...
Bastas vezes eu assumia o papel de moura encantada e encostava o meu ventre ao dele, escutando o som das suas frases, tocadas palavra a palavra. Todas as imperfeições da carne, desde o sinal escuro e inestético à meia dúzia de pêlos no peito se dissolviam na ânsia de o sentir a medrar dentro de mim. E apertá-lo, porra!... Deixar a minha vagina pulsar nele compulsivamente até àquela parte em que o fazia involuntariamente por uns segundos e esmorecia.
Um dia, na casa caiada da planície despovoada, de filete azulinho nas janelas, chegou-se a mim e beijou-me tão fundamente que juro que pensei estar a engoli-lo esófago abaixo como se fora um pastel de nata triturado em saliva. Depois, com os braços esticados e as mãos atachadas nos meus ombros, envolto no dramatismo de Humphrey Bogart em Casablanca, desferiu um Toma conta disto! e abalou.
Da costa vicentina saiu o seu barco direitinho aos reinos algarvios. O bimotor de outro aventureiro voou para o topo da costa africana e voltou carregadinho de matéria prensada, ensacada em sarapilheira. Só que a polícia não dorme Sãozinha e foi logo acordá-los depois de transferirem a carga para o barco e antes de largar ferro.

21 julho 2005

A racha da polémica

A polémica que este rabo causou. Primeiro foi a Mad, que o achou "uma coisa horrorosa", já que "aquele rabo e aquela... coisa... não são normais. Parece carne a mais...".
E, de facto, é demasiado rachada.
O Nikonman questionou: "Rachada?! Em que sentido?". Norte-Sul, é evidente!
O OrCa desempata odes, "a propósito da extensa e abrangente fenda divisada no posterior da donzela e dos dias difíceis que vamos vivendo como se p(h)ode, com IVA a 21%:
mas que povo tão benzido
que delícia de cachopas
perturbadas sem motivo
ao ver um tal ás de copas

na volta tal rachadela
como o Suez tem canal
mais não é do que ter ela
aberto uma sucursal

pois que a vida está difícil
p'ra encaixar as merdas todas
rachada assim é mais fácil
de levar todas as fodas

talvez ela bem acerte
ao abrir assim o pinto
cá por mim por mais que aperte
mais enrabado me sinto..."

O Vizinho ficou tão impressionado que também ode:
Fiquei parvo, estupefacto
Incrédulo, boquiaberto
Sofreu-me o nariz impacto
Por querer ver mais de perto

Qual sonho, qual carapuça
Aquilo não é miragem
Dentro daquela chamuça
Já se fez muita viagem

Que trincheira tão comprida
Que exagero de bordedo
Mesmo sendo homem da vida
Reconheço, tive medo!

No que a Mad foi reparar. Até o Axpegix ode:
Algo ali aconateceu
O que foi, não sei explicar
Sei que as bordas estão inchadas
Parece que vai rebentar!

Mas isso não é problema
O inchaço vai passar
Só espero que isto tudo
Não me impeça de lá entrar!

Até já estou com fomeca
De pensar em tal jantar
E mesmo com carne a mais
Não sei se irá sobrar...

Mas não é por acaso que o OrCa é The Big Ode:
não é por fazer questão
de ter o último dito
mas não encontro razão
para tanto ar aflito

a borda é algo de instável
inche e encolha ou aumente
'inda hoje solo arável
amanhã vai na corrente

e com a seca que lavra
- seio-o e eu, sabe-lo tu -
te digo numa palavra:
vai aquele borda ao cu...

Arte Vaginal

Li um post sobre arte no Bosque da Robina e acho que fica a matar aqui na Funda São. Não concordam?!
"A artista agradece e explica como é que faz as suas "obras de arte". Se julgavas que pintar com os pés ou com a boca era um acto de génio... Mata lá a tua curiosidade,
aqui"



As décadas do Amor, por moStrenGo adamastoR

Ainda que rigoroso - austero até, noutras matérias - o meu pai nunca teve em relação ao sexo uma atitude de falso-moralismo ou castração. Apreciador de Russ Meyer, sempre me respondeu com clareza às perguntas difíceis da puberdade [tudo o que não consegui deduzir das Ginas e das gabarolices dos colegas do liceu] e nunca me vedou o acesso a todo o tipo de informação sobre essa matéria tão importante.

Não é por isso surpresa que, em vez de regalar os olhos com filmes leves como Emanuelle, eu tivesse acesso a coisas como Atrás da Porta Verde e Garganta Funda, para regalo de todos meus amigos.

Só me faltou arranjar um destes belos posters, para encher de manchas.


O Dupont (do blog Vilacondense) ensina-me

20 julho 2005

Overdose



O poeta evacuou o poema.
Consumiu ao almoço Ary e Pessoa
Florbela, Sophia e Eugénio
Gomes Ferreira e Jorge de Sena
E as palavras ficaram pesadas
Excessivas, demasiadas
Enroladas no estômago
Perturbando poeta, dia e digestão.
O poeta ficou prostrado
Com a overdose de poesia.
Só por volta das seis
Evacuou poetas e poemas
E livre de palavras
Descansou.

Foto:Victor Ivanovski

O OrCa ode à Encandescente e restante "família", circulando quadrangular por uma refeição diferente, tipo sopa dos pobres, rimando...

quando se come um poeta
daqueles que muito apetecem
há que morder letra a letra
pois só assim acontecem

e depois regá-lo bem
com casta pura e sonhada
dando-o sem olhar a quem
que a poesia é bem dada

e enquanto se mastiga
com volúpia algum poema
há que sentir-lhe a cantiga
para que nos valha a pena

pois quem não gostar não coma
e quem não comer jejue
que nada tem mais aroma
do que o poema insinue

por fim um arroto breve
a contragosto soltado
dirá que o poeta é leve
quem o comeu consolado

FodoGrafia do Dia



(via Farinha Amparo)

Adivinha São

A lapiseira saiu à noite com 2 lápis: o lápis rico e o lápis pobre.
Passado um tempo descobriu-se que estava grávida.
Quem foi o culpado? O lápis rico ou o lápis pobre?

Vê aqui a solu São.

(o Vizinho achou que era o rico porque o lápis pobre já nem dá para afiar...)

Este blog não é uma democracia, mas...

Garfiar, só me apetece - 17

31 de Novembro

Ainda estou para perceber porque fui jantar com a gaja.
Conversas lamechas e saudades de tudo e de nada.
Estava a jantar e só via era a empregada do balcão: fazia-me lembrar uma brasileira do Sexxy.
Não ouvi metade das conversas mas fui concordando com tudo, principalmente, com as metades que não ouvi.
Tenho de voltar ao restaurante e sentar-me ao balcão. Que luxo.

Garfanho

Há oficiais da marinha com mais sorte que o capitão Iglo


Comandante Padrinho

19 julho 2005

Cisterna da Gotinha

Miúdas para todos os gostos e feitios...


Lutas de Lésbicas: a vencedora tem um prémio bem original...


Tatuagens: como remover...


Publicidade: bem feita... e a moçoila também não é nada má!!


Quem nunca teve fantasias com
Gémeas que atire o primeiro comentário!!!

Pesadelo de uma tarde de verão



Era uma cozinha branca com as panelas penduradas em pregos na parede. No centro impunha-se uma ampla mesa de madeira maciça para o repasto. Chegámos afogueados, com os sacos plásticos carregadinhos de cenouras, pepinos, beringelas, tomates, limões, laranjas, pêssegos, nêsperas, morangos e depositámo-los ali naquelas tábuas a soltar aromas.
Os trinta e tal graus lá de fora eram felizmente filtrados pelas grossas paredes e pelo algodão das nossas t-shirts. Aquelas mãos enormes sentaram-me na banca de alimentação, esticando os dedos das nádegas aos joelhos, vagarosamente, a afastar o pareo e libertando os meus braços para se estenderem até ao cordelito que brotava dos calções e desafogar aqueles músculos. E naquele bailado de mãos e línguas, desfaleci até atingir a posição de frango em expositor, com a ligeira diferença de que apertei tenazmente tudo o que se atravessava nas minhas coxas.
E íamos ritmadamente balançando na pauta dele até que decidi imprimir outra cadência, que eu não estava ali para ver encher chouriços e apesar do pronto acompanhamento dele, um ligeiro desacerto de sincronismos fez com que o meu alvo ficasse mais acima do que o previsto e o projéctil fosse embater na madeira maciça.
Oh Sãozinha e perante a memória daquele guincho dorido peço-te orientação: achas que se eu tomar uns drunfuzinhos aprendo a não me mexer e a ficar quietinha?

Sólida



Impunha-lhe olhar e corpo. Exigia-lhe corpo e olhar.
O corpo dele indefeso. O corpo dela que o prendia.
As mãos que o percorriam. O olhar que o penetrava. A língua que lhe falava na língua.

E escorria sólida no corpo dele.

Mordeu-lhe um ombro com força quando ele se moveu.
Agarrou a mão que lhe acariciava as costas. Prendeu-a na sua.
Com a outra mão fechou-lhe os olhos:
- Não te movas. Não me olhes. Sente-te.

E escorria sólida no corpo dele.

Nos braços dele abriu os braços. Foi abraço nos braços.
Mordeu-lhe lábios e língua. Roubou-lhe ar e gemidos. Sorveu-lhe saliva e sabor.
Foi beijo. Boca na boca.

E escorria sólida no corpo dele.

Abriu-lhe as pernas com as pernas.
O peito colado ao peito. As ancas coladas às ancas. O sexo colado ao sexo.
Sólida.
Movendo-se. Movendo-o. Tomando-o. Ocupando coxas e sexo.

E escorreu líquida no corpo dele.

Líquida como a saliva que nele deixava rasto.
Beijo corpo que o percorria. Beijo língua que o envolvia.
E a mão aberta no peito dele que lhe dizia:
- Não te movas. Não me olhes. Sente-te.

E escorreu líquida no corpo dele.

Contornou o desejo sólido nas coxas dele. Evitou o desejo sólido do sexo dele.
Foi beijo e boca nas pernas. Nos músculos tensos. Nos joelhos que antes abrira com os seus.

A mão soltou o peito que prendia. A boca soltou o corpo que tremia.
Parou.
Sólida ante o corpo dele.

E no espaço que abrira entre as pernas dele, sentou-se.
Olhou o desejo entre as coxas dele. O sexo que a esperava.
O corpo dele que esperava que escorresse líquida nas coxas dele.

Ele abriu os olhos. A surpresa no olhar. A pergunta no olhar. A ansiedade no corpo.
- Pede, disse-lhe ela.

Foto: Doug Lester

O Blog do Vale descobriu onde eu moro

O aj.matos, do Blog do Vale, diz que descobriu onde mora a São Rosas:
Ao abrigo da Lei de Imprensa (Lei n.º 2/99, de 13/1) a São Rosas exerce o direito de resposta:
- Mora é o caralho!

18 julho 2005

SIDA - Campanha




"Man Sex" & "Coffin"
Cannes Lions - International Advertising Festival, 2002 (Bronze Lion)
Grand Prix de l Affichage, 2002 (Prize)

(via
Fishki)

Preciso de miminhos...

Durante todo o fim de semana, a funda São esteve sem comentários.
O que eu picei por causa disso, que sou tão carente...
Vá, venham-se de lá comentários à falta de comentários, para ver quem me consegue pôr mais molhadinha... hmmm...

Actriz do Amor, por moStrenGo adamastoR

Sharon Stone

Há muitos, muitos anos que não compro uma Playboy. E é uma pena, porque as revistas têm sempre bons artigos. O número especial da Sharon Stone com grãos de areia e gotas de sal, será guardado religiosamente. Bem como o DVD do Instinto Fatal 2, mesmo sem o descruzar de pernas.

Jogo para quem pensa que nunca se engana


Sabes distinguir
uma estrela porno
de uma estrela pop?
O Axpegix resume toda esta problemática:
"Às vezes admito que não é fácil distinguir se as estrelas pop dão gemidos ou se aquilo é mesmo cantar"