(via Oru)
30 novembro 2005
Porque as meninas também merecem
(via Oru)
Homem-Objecto.
É um escândalo a forma como o corpo do homem é sistematicamente usado apenas para deleite visual das fêmeas, tal como carne pendurada no talho, sem a minima preocupação pela persona per-si que somos. Se até aqui a ofensa ainda era suportável, agora chega! Então não é que existe por aí o The Penis Project, um site inteiro dedicado à genitalia masculina?! É de muito mau-gosto, no mínimo, minhas amigas.
Nós, homens, seríamos incapazes de fazer o mesmo a vós, mulheres. A sério.
Nós, homens, seríamos incapazes de fazer o mesmo a vós, mulheres. A sério.
4º Encontra-a-Funda - mais dois (de tantos) bons momentos
Apreciem com os olhinhos o bolo oferecido pela Mad e pelo Nikonman à Confraria Beja Mossexo, que só quem lá esteve o degustou com os lábios, o céu da boca e o fundo da garganta (e houve quem repetisse):
fodografia OrCa
Na viagem de regresso, o Jorge Costa serviu de modelo à esposa (não a irmã) Lúcia para ela explicar o que é a «Brazilian Wax»:
fodografia Jacky
fodografia OrCa
Na viagem de regresso, o Jorge Costa serviu de modelo à esposa (não a irmã) Lúcia para ela explicar o que é a «Brazilian Wax»:
fodografia Jacky
Treinem muito, treinem...
... que a crise política e económica exige muita elasticidade e capacidade de sofrimento:
Treinadores pessoais
(uma oferta da Mad)
Treinadores pessoais
(uma oferta da Mad)
Haikus V - por Jacky
Haiku - pequeno poema minimalista de origem japonesa
XXXI - nudez
Sonhei com teus olhos
Desnudavam-me toda a alma
Presos no meu corpo...
(06.06.2005)
XXV - lava
Kyle Krause
Tua língua
é como um trilho de lava
em terra sequiosa...
(27.05.05)
XXIV - suspenso
Suspenso no tempo,
O dilúvio do teu beijo
Em lábios secos.
(26.05.05)
XXIII - desamparada
Desamparada
Assim fiquei quando te
senti em mim!
(26.05.05)
Jacky
Amorizade
XXXI - nudez
Sonhei com teus olhos
Desnudavam-me toda a alma
Presos no meu corpo...
(06.06.2005)
XXV - lava
Kyle Krause
Tua língua
é como um trilho de lava
em terra sequiosa...
(27.05.05)
XXIV - suspenso
Suspenso no tempo,
O dilúvio do teu beijo
Em lábios secos.
(26.05.05)
XXIII - desamparada
Desamparada
Assim fiquei quando te
senti em mim!
(26.05.05)
Jacky
Amorizade
29 novembro 2005
Isto só video.
E se de repente, aproveitando o recurso a novas tecnologias sempre aí a rebentar, o CHATuSão, ali do lado, ficasse disponível com WebCam? Havia de ser o belo e o bonito, para além de conversar, poder ver quem se afunda por aqui. Vamos ivaginar... Haveria muito menino a parar de dizer: "Ai, eu e tal, é 30 cm. Minimo." |
Porque anda por aí tanta fome...
Voltar à (a)normalidade.
Ó São, ó são, O vento mudou e Beja não voltou... ... Prometeu voltar se o vento mudar... | Bom, para trás mija a burra, e Beja já era. Assim trago aqui um pequeno passatempo, de modos a descontrair um bocado. Tenho dúvidas se não terá sido já partilhado anteriormente, mas olhem, na dúvida posto à mesma. Trinity. Eu sei, eu sei. As meninas do blog estão com uma vontadinha de me dar com os pés! Não faz mal, já estou habituado... |
Mas que é isto?
Vão 43 inocentes fazer uma visita ao Museu de Beja e deparam-se com isto numa vitrina:
Fodografado por muita malta,
mas o Jorge Costa foi o primeiro a enviar
(vantagens de quem usa anel peniano) Sururu no meio da igreja do antigo convento. O que é? O conão é?
A teoria que prevaleceu foi do Pierre Concertines: "Aquilo era para a cerimónia iniciática das noviças. Enfiavam-lhes aquilo e elas gemiam "ai, Jesus...".
Quando o curador do Museu de Beja, José Carlos Oliveira (vai daqui um beijo repenicado para ele da São Rosas), explicou que era um relicário com o fémur de um santo, o OrCa gritou Eureka: "finalmente, descobriu-se o osso do caralho!"
Em Beja tinham lá disto e nós depois é que somos os tarados...
Fodografado por muita malta,
mas o Jorge Costa foi o primeiro a enviar
(vantagens de quem usa anel peniano)
A teoria que prevaleceu foi do Pierre Concertines: "Aquilo era para a cerimónia iniciática das noviças. Enfiavam-lhes aquilo e elas gemiam "ai, Jesus...".
Quando o curador do Museu de Beja, José Carlos Oliveira (vai daqui um beijo repenicado para ele da São Rosas), explicou que era um relicário com o fémur de um santo, o OrCa gritou Eureka: "finalmente, descobriu-se o osso do caralho!"
Em Beja tinham lá disto e nós depois é que somos os tarados...
Haikus IV - por Jacky
Haikus - pequenos poemas minimalistas de origem japonesa
LIX - desejos
Presos ao meu corpo,
Desejos incandescentes
à espera de ti.
(21.07.2005)
LVI - sabor
Warhol
Ainda nos lábios
Teu sabor determinado
Entranhado em mim.
(20.07.2005)
XLVI - ronron
Peter Christopher
Prometo ronronar
para sempre nos teus braços
quando te encontrar...
Amor
(30.06.05)
XXXVII - lilás
Obrigada por me emprestadares a fotografia, Ognid
Diluída em ti,
Em vagas de êxtase lilás
Me arrebataste...
Jacky
Amorizade
LIX - desejos
Presos ao meu corpo,
Desejos incandescentes
à espera de ti.
(21.07.2005)
LVI - sabor
Warhol
Ainda nos lábios
Teu sabor determinado
Entranhado em mim.
(20.07.2005)
XLVI - ronron
Peter Christopher
Prometo ronronar
para sempre nos teus braços
quando te encontrar...
Amor
(30.06.05)
XXXVII - lilás
Obrigada por me emprestadares a fotografia, Ognid
Diluída em ti,
Em vagas de êxtase lilás
Me arrebataste...
Jacky
Amorizade
28 novembro 2005
Um livro interessantíssimo
Podem desfrutar de algumas imagens deste livro, críticas e reportagens sobre exposições dos... equipamentos (como a do Museum of Sex, em New York) no blog: «The Sex Machine Diaries» (sugiro que vejam os arquivos).
O último a comprar este livro é assexuado!
27 novembro 2005
4º Encontra-a-Funda
foto: mad
(a pessoa retratada pediu, e também por vontade dos pais, que o seu retrato fosse apagado. Assim, substitui-se a fotografia por um grafite. Mantém-se o anonimato de quem protestou por esta exposição pública. Sem comentários)
Para que serviram as correntes? Quem foi acorrentado? E o telemóvel vibrava?
foto: nikonman
E que momento terá sido este? Que se terá passado neste Encontro?
A revelaSão para breve. Com imagens e palavras..... fundas!
Uma perguntinha...
A todos os b(r)ejeiros que estarão sem dúvida muito melhor do que eu, divertindo-se que nem doidos e enchendo a barriguinha com deliciosas comezainas alentejanas, o Vizinho só quer deixar uma questão:
É MAIS LONGE DAQUI A BEJA OU DE BEIJA AQUI ?
Trocadilho gasto, roskoff e sensaborão... eu sei! Mas a in(b)eja e a raiva de não estar aí convosco tolda-me os sentidos e não me deixa raciocinar melhor!
DASSEEEE... façam-me um favor, divirtam-se um bocadinho por mim, ok?!
:-(
É MAIS LONGE DAQUI A BEJA OU DE BEIJA AQUI ?
Trocadilho gasto, roskoff e sensaborão... eu sei! Mas a in(b)eja e a raiva de não estar aí convosco tolda-me os sentidos e não me deixa raciocinar melhor!
DASSEEEE... façam-me um favor, divirtam-se um bocadinho por mim, ok?!
:-(
26 novembro 2005
Ode heróica e alcoforada, a caminho de Beja-me mucho...
no 4º Encontro d’A Funda
cá por Beja celebrado
se membro e membrana abunda
faz cá falta a Alcoforado
veio-se a Beja o francês
p’ra se curar de mazela
não viu a pobre a má rês
que lhe assomou à janela
nem por montanhas ou bosques
alguém consegue encontrá-lo
deu o Chamilly de frosques
deixou bosta do cavalo
e Mariana ficaste
triste e só e Alcoforado
deixa lá mulher levaste
que contar p’rò outro lado
nós por cá te celebramos
com libações a preceito
n’A Funda o 4º brindamos
odemos no 4º a eito
malta ao Barrote agarrada
que em Marisbeja se uniu
desemboca em tomatada
no 25 de Abril
nem dos fracos reze a História
pois mais interessa que seja
do 4º Encontro a memória
dos que afundaram em Beja!
cá por Beja celebrado
se membro e membrana abunda
faz cá falta a Alcoforado
veio-se a Beja o francês
p’ra se curar de mazela
não viu a pobre a má rês
que lhe assomou à janela
nem por montanhas ou bosques
alguém consegue encontrá-lo
deu o Chamilly de frosques
deixou bosta do cavalo
e Mariana ficaste
triste e só e Alcoforado
deixa lá mulher levaste
que contar p’rò outro lado
nós por cá te celebramos
com libações a preceito
n’A Funda o 4º brindamos
odemos no 4º a eito
malta ao Barrote agarrada
que em Marisbeja se uniu
desemboca em tomatada
no 25 de Abril
nem dos fracos reze a História
pois mais interessa que seja
do 4º Encontro a memória
dos que afundaram em Beja!
O primeiro poema erótico do Burro
Estava húmida
Húmida de amor
Húmida de desejo
Sentia-me quente
As cuecas encarnadas
Estavam completamente molhadas
Molhadas de desejo
Molhadas de amor
Fiquei confusa
Encarnadas foram as que vesti ontem
Afinal
Esta humidade
Este calor
Este desejo
Estas cuecas
Merda
Não enfiei o tampão
Pedro Oliveira
Tás a ber, Soum, cumo taubém sei dizere couisas vunitas?
25 novembro 2005
Temperaturas
(via Sasisa)
Do desejo
Olhou o sexo
Hirto. Duro. Erecto. Desperto
Que com gestos firmes. Resolutos.Directos
Dedos concretos
Antes prendera
Antes acordara.
E quis
Do sexo hirto. Duro. Erecto. Desperto
O prazer objectivo
Deleite
Secreto paraíso
Retido
Entre as coxas húmidas
Coladas.
Se te disser
Que a tua boca sabe a gomos de romã
E framboesa
Que a tua pele tem dos pêssegos a textura
A macieza
E o teu cheiro é fruta fresca acabada de colher.
Não sei se te ame ou te coloque numa fruteira
Para mais e melhor te admirar.
Ah
Mas se disser
Que me embriaga o teu cheiro a carne e a pecado
Que da tua pele quero o fogo, o arrepio, o suor
Da tua boca língua dentes e saliva.
Não digo senão do querer
Não digo senão do desejo
Não digo senão do amor.
Foto: DoMiNiKa [Lorineth Hexe] KaPiTu£kA
Hirto. Duro. Erecto. Desperto
Que com gestos firmes. Resolutos.Directos
Dedos concretos
Antes prendera
Antes acordara.
E quis
Do sexo hirto. Duro. Erecto. Desperto
O prazer objectivo
Deleite
Secreto paraíso
Retido
Entre as coxas húmidas
Coladas.
Se te disser
Que a tua boca sabe a gomos de romã
E framboesa
Que a tua pele tem dos pêssegos a textura
A macieza
E o teu cheiro é fruta fresca acabada de colher.
Não sei se te ame ou te coloque numa fruteira
Para mais e melhor te admirar.
Ah
Mas se disser
Que me embriaga o teu cheiro a carne e a pecado
Que da tua pele quero o fogo, o arrepio, o suor
Da tua boca língua dentes e saliva.
Não digo senão do querer
Não digo senão do desejo
Não digo senão do amor.
Foto: DoMiNiKa [Lorineth Hexe] KaPiTu£kA
A minha primeira entrevista... hmmm...
O Nikonman conseguiu seduzir-me para responder a questões colocadas pelos alentejanos (do Alentejo e do resto do mundo).
O resultado da entrevista está no blog «Praça da República em Beja».
O Nikonman é um sedutor e sabe mesmo falar a uma gaja. Até me convenceu a deixá-lo tirar-me uma fodografia. Só achei ousadia a mais quando me pediu para que eu fosse com ele para a varanda. Recusei (e reconasei)... por ser a primeira entrevista. Mas para a próxima, ele até me vai deixar segurar no microfode!
E amanhã lá nos viremos em Beja. Já viste as actualizações do programa do 4º Encontra-a-Funda? Não te esqueças que o autocarro que sai de Coimbra parte às 15h00m.
O resultado da entrevista está no blog «Praça da República em Beja».
O Nikonman é um sedutor e sabe mesmo falar a uma gaja. Até me convenceu a deixá-lo tirar-me uma fodografia. Só achei ousadia a mais quando me pediu para que eu fosse com ele para a varanda. Recusei (e reconasei)... por ser a primeira entrevista. Mas para a próxima, ele até me vai deixar segurar no microfode!
E amanhã lá nos viremos em Beja. Já viste as actualizações do programa do 4º Encontra-a-Funda? Não te esqueças que o autocarro que sai de Coimbra parte às 15h00m.
pensamento do Charlie
Atenção, estúdio!
24 novembro 2005
Loura vs Morena.
Duas raparigas a tentarem por tudo enrascar a outra? Não percebo onde vão buscar estas ideias absurdas. O mais normal é as raparigas darem-se todas muito bem, em materna harmonia, amissíssimas... mas enfim, no reino da animação em flash há ideias para tudo. Fica aqui o exemplo: Episódio 1 Episódio 2 Episódio 3 Episódio 4
A malta pede: "Diz cu, São!"
A propósito de ostras, ugaju transcreve um piçamento dele conão é nada de deitar foda:
"Toda a costa portuguesa tem bom marisco, é um facto. O que não se sabia era que o Alentejo profundo tinha marisco. Após análise dos hábitos e costumes do alentejano descobriu-se que, devido à desertificação e isolamento, o prato preferido é a sarapitola, parente próximo da santola mas com uma só pinça! E este marisco é à borla!"
Cada vez mais admiro o Alentejo profundo... como eu... hmmm...
"Toda a costa portuguesa tem bom marisco, é um facto. O que não se sabia era que o Alentejo profundo tinha marisco. Após análise dos hábitos e costumes do alentejano descobriu-se que, devido à desertificação e isolamento, o prato preferido é a sarapitola, parente próximo da santola mas com uma só pinça! E este marisco é à borla!"
Cada vez mais admiro o Alentejo profundo... como eu... hmmm...
Ainda não votaste?!
Membrana, vota na São Rosas e verás como gozas!
Crica aqui e vota na funda São.
Se convenceres os teus amigos a votar, terás
23 novembro 2005
Carta secreta de Soror Mariana ao cavaleiro de Chamilly - II
Escreveu Soror Mariana na sua cela:
Ah meu amor…
O sino chama já para as Avé-marias
E eu no meu catre desfalecida descomposta
Não refeita de outras meditações
Outras preces, outras contas, outro terço
O teu…
Ah meu cavaleiro, minha cruz, meu tormento
Tua recordação dá-me alento
Para suportar estes calores nos quadris
E a saudade de tua espada desembainhada
Desperta a vontade de cavalgar a toda a sela
Desde as Vésperas até ás Avé-marias
Todos os santos dias.
Resposta do cavaleiro de Chamilly:
Ah minha freira tresloucada ensandecida
Pudera eu acalmar teus calores teus ardores
Estivera eu aí no teu catre, na tua cela
Espada desembainhada
Cavalgando teus quadris a toda a sela
Que mesmo que os sinos tocassem a rebate
Aí e em toda a parte
Rezar as Avé-marias
Tu meu amor… Não irias.
Foto: Rafal Bednarz
Ah meu amor…
O sino chama já para as Avé-marias
E eu no meu catre desfalecida descomposta
Não refeita de outras meditações
Outras preces, outras contas, outro terço
O teu…
Ah meu cavaleiro, minha cruz, meu tormento
Tua recordação dá-me alento
Para suportar estes calores nos quadris
E a saudade de tua espada desembainhada
Desperta a vontade de cavalgar a toda a sela
Desde as Vésperas até ás Avé-marias
Todos os santos dias.
Resposta do cavaleiro de Chamilly:
Ah minha freira tresloucada ensandecida
Pudera eu acalmar teus calores teus ardores
Estivera eu aí no teu catre, na tua cela
Espada desembainhada
Cavalgando teus quadris a toda a sela
Que mesmo que os sinos tocassem a rebate
Aí e em toda a parte
Rezar as Avé-marias
Tu meu amor… Não irias.
Foto: Rafal Bednarz
CISTERNA da Gotinha
Quente a escaldar...
Insectos no pinocanço...
Corinna: loira no fundo azul do céu.
Publicidade bem ao gostinho da São Rosas...
Elasticidade impressionante!!
Nostalgia Porn: os meninos apreciam, as meninas tiram ideias....
A menina e a sua mala que não é de cartão...
Insectos no pinocanço...
Corinna: loira no fundo azul do céu.
Publicidade bem ao gostinho da São Rosas...
Elasticidade impressionante!!
Nostalgia Porn: os meninos apreciam, as meninas tiram ideias....
A menina e a sua mala que não é de cartão...
Quentíssima!!!
Gata maravilhosa recomendada pelo Vizinho m18
Cliquem aqui: HOT HOT HOT HOT !!! (Abre no Media Player)
Cliquem aqui: HOT HOT HOT HOT !!! (Abre no Media Player)
A lagarpixa
Um dia uma lagartixa ia a atravessar a estrada quando um carro passou e lhe pisou o rabo, cortando-o.
A lagartixa virou-se e, vendo o rabo a mexer-se, ficou parada a lamentar-se da triste sorte de ter perdido um rabo tão bom.
Nisto passa outro carro que pisa a cabeça da lagartixa, matando-a.
Moral da história: Por causa de um bom cu, às vezes perde-se a cabeça!
(enviado por Anabela M.)
A lagartixa virou-se e, vendo o rabo a mexer-se, ficou parada a lamentar-se da triste sorte de ter perdido um rabo tão bom.
Nisto passa outro carro que pisa a cabeça da lagartixa, matando-a.
Moral da história: Por causa de um bom cu, às vezes perde-se a cabeça!
(enviado por Anabela M.)
Haikus III - por Jacky
Haiku - pequeno poema minimalista de origem japonesa
Mergulho no mar
Como mergulhas no meu corpo,
Sedento de mim.
(18.08.2005)
LXVIII - espera
Bruno Hass
Deitada na cama,
Aguardo tua chegada
Despida de mim.
(14.08.2005)
LXII - chegada
Desabaste em mim
Como furacão de prazer.
Sereno, partiste.
(24.07.05)
LXI - reinvenções
Queria beijar-te,
Reinventar teus desejos,
Incendiar-te sempre.
(23.07.2005)
Jacky
Amorizade
Mergulho no mar
Como mergulhas no meu corpo,
Sedento de mim.
(18.08.2005)
LXVIII - espera
Bruno Hass
Deitada na cama,
Aguardo tua chegada
Despida de mim.
(14.08.2005)
LXII - chegada
Desabaste em mim
Como furacão de prazer.
Sereno, partiste.
(24.07.05)
LXI - reinvenções
Queria beijar-te,
Reinventar teus desejos,
Incendiar-te sempre.
(23.07.2005)
Jacky
Amorizade
22 novembro 2005
O Café do Charlie - por LolaViola
O conto Café, do Charlie, fez sucesso e originou várias propostas de finais possíveis.
A LolaViola propõe-nos mais este:
A noite fora longa e fria. Nem os cobertores tirados do roupeiro antigo de mogno, tristemente encostado ao espelho que já não reflectia o brilho das manhãs de outrora, lhe aqueceram a alma e o corpo.
A manhã tornara-se a obrigação rotineira de sair de dentro de si, da sua casa, do seu silêncio.
A rua era o prolongamento dos seus dias. Uma fina camada de gelo cobria de branco a cidade, tornando os seus olhos ainda mais claros e vazios de cinzento azulado.
Escondendo o seu frágil corpo ainda jovem e ainda e sempre virgem de sonhos de paixões inventadas, no eterno casaco de fazenda, com que cobria os desejos por descobrir, aventurou-se na aventura do dia.
Frio. E ela desejava tanto a decomposição deste branco de gelo nas cores que nunca tinha visto, mas que sabia existirem todas no arco-íris sobre o qual já adivinhara notícias.
Sabia que teria de andar um pouco mais até chegar à estação de metro que todos os dias a engolia no seu poder feito de cimento, de ruído de máquinas assustadoras e de esculturas do mestre Cutileiro que lhe povoavam os sonhos.
Sabia que seria devorada uma vez mais pela multidão anónima das suas manhãs de todos os dias.
Sabia que o seu dia seria igual a tantos outros, apenas povoado pelo cheiro a café que dominava os seus sentidos e o seu corpo debaixo do avental branco que lhe tapava o desejo.
Talvez hoje o seu cliente especial aparecesse no café. Talvez lhe pedisse um café e ela perguntaria como sempre, com açúcar, e ele diria que sim, com açúcar e ela desejaria gritar-lhe que os dias avançam, que os relógios não param, que o seu corpo definhava todas as noites debaixo dos lençóis, que acordava em susto imaginando um corpo macio de homem junto do seu.
Talvez hoje tivesse coragem. Talvez esta noite se ouvisse por toda a cidade o diálogo que trazia na cabeça, na alma, na pele, nas coxas, trémulas de frio, de solidão.
- Sabes o que é a sedução?
- Sei de ti.
- Sabes como me seduziste?
- Sei de mim. Encontrei-te e apenas me procurava a mim.
- Eu procurava a magia e encontrei um homem. Estás aí?
(Estou. Estou contigo e comigo enquanto sentirmos o aroma de uma chávena de café em sorrisos. Estou contigo e comigo nas noites em que as tuas lágrimas ensoparem o meu sofá. Estarei contigo depois de conhecer cada centímetro da tua pele, depois de te abraçar, depois de te fazer gemer de prazer, depois de eu morrer no teu sexo para renascer no teu olhar)
LolaViola
A LolaViola propõe-nos mais este:
A noite fora longa e fria. Nem os cobertores tirados do roupeiro antigo de mogno, tristemente encostado ao espelho que já não reflectia o brilho das manhãs de outrora, lhe aqueceram a alma e o corpo.
A manhã tornara-se a obrigação rotineira de sair de dentro de si, da sua casa, do seu silêncio.
A rua era o prolongamento dos seus dias. Uma fina camada de gelo cobria de branco a cidade, tornando os seus olhos ainda mais claros e vazios de cinzento azulado.
Escondendo o seu frágil corpo ainda jovem e ainda e sempre virgem de sonhos de paixões inventadas, no eterno casaco de fazenda, com que cobria os desejos por descobrir, aventurou-se na aventura do dia.
Frio. E ela desejava tanto a decomposição deste branco de gelo nas cores que nunca tinha visto, mas que sabia existirem todas no arco-íris sobre o qual já adivinhara notícias.
Sabia que teria de andar um pouco mais até chegar à estação de metro que todos os dias a engolia no seu poder feito de cimento, de ruído de máquinas assustadoras e de esculturas do mestre Cutileiro que lhe povoavam os sonhos.
Sabia que seria devorada uma vez mais pela multidão anónima das suas manhãs de todos os dias.
Sabia que o seu dia seria igual a tantos outros, apenas povoado pelo cheiro a café que dominava os seus sentidos e o seu corpo debaixo do avental branco que lhe tapava o desejo.
Talvez hoje o seu cliente especial aparecesse no café. Talvez lhe pedisse um café e ela perguntaria como sempre, com açúcar, e ele diria que sim, com açúcar e ela desejaria gritar-lhe que os dias avançam, que os relógios não param, que o seu corpo definhava todas as noites debaixo dos lençóis, que acordava em susto imaginando um corpo macio de homem junto do seu.
Talvez hoje tivesse coragem. Talvez esta noite se ouvisse por toda a cidade o diálogo que trazia na cabeça, na alma, na pele, nas coxas, trémulas de frio, de solidão.
- Sabes o que é a sedução?
- Sei de ti.
- Sabes como me seduziste?
- Sei de mim. Encontrei-te e apenas me procurava a mim.
- Eu procurava a magia e encontrei um homem. Estás aí?
(Estou. Estou contigo e comigo enquanto sentirmos o aroma de uma chávena de café em sorrisos. Estou contigo e comigo nas noites em que as tuas lágrimas ensoparem o meu sofá. Estarei contigo depois de conhecer cada centímetro da tua pele, depois de te abraçar, depois de te fazer gemer de prazer, depois de eu morrer no teu sexo para renascer no teu olhar)
LolaViola
21 novembro 2005
Garfiar - Salmo 158
"Ó velhinho, então isto nunca mais acaba?"
A vida de divorciado sexualmente activo não é fácil. Entre mudar de mão e dispendiosas percas de tempo, o divorciado mantém uma média de sexual intercourses (sempre quis escrever isto) pouco diferente da vida de casado.
A vox populi diz o contrário e a malta pensa que o divorciado pro-militarista (marcha tudo) é um verdadeiro garanhão lançando a semente contra a borracha a todo o momento.
Nada mais falso, digo eu. Entre saídas totalmente patéticas, puras perdas de tempo, investimentos vultuosos em cartas furadas, moças casamenteiras, complicadas, estranhas e taradas (que, felizmente, também as há), o solteiro médio lança o barro e cola-o à parede só de vez em quando, e, dessas ocasiões, só muito raramente sente que o sémen saiu justificadamente.
Quanto ao mito, se pensar que sou eu que sou totó (pode muito bem dar-se o caso), fico sem explicação para a afluência desmedida, financeiramente ruinosa e, quase sempre, sexualmente frustrante de homens aos bares de strip, às casas de alterne e aos lupanares. É certo que muitos são casados (que, normalmente, são como a fama do vinho do Porto, vêm de longe), mas os divorciados (mais à vontade e, portanto, de mais perto) são como os mexilhões na costa da Galiza, muitos, agarrados e só saem se os tirarem de lá. É certo que também os há solteiros, imberbes e borbulhentos, mas esses, os últimos românticos, ainda acreditam no amor e só lá vão para dar descanso à grande amiga, Palmita de la Mano.
Ora (voltamos aos divorciados, esses cães sem dono), se os colegas de estado civil se safassem como se julga, não tinham tempo, dinheiro, paciência, vagar e pujança para depois, nos tempos livres, andarem como loucos a correr a noite a pagantes. Estavam a descansar ou, pelo menos, não estavam lá.
Há, no entanto, uma questão económica subjacente a tudo isto, que condiciona as nossas escolhas e nos conduz irremediavelmente para o que se compra em detrimento do que se paga ("não há almoços grátis", lembram-se?). Na verdade, se o divorciado seguir uma postura comedida, uma presença com tino, um balanço com calma, uma integração com recato e muita cabeça fria, sai mais barato comprar e seguir do que pagar, entreter e, talvez, ter.
É duro?
É o que há.
Elas queixam-se? Nós também.
de Garfiar, só me apetece
A vox populi diz o contrário e a malta pensa que o divorciado pro-militarista (marcha tudo) é um verdadeiro garanhão lançando a semente contra a borracha a todo o momento.
Nada mais falso, digo eu. Entre saídas totalmente patéticas, puras perdas de tempo, investimentos vultuosos em cartas furadas, moças casamenteiras, complicadas, estranhas e taradas (que, felizmente, também as há), o solteiro médio lança o barro e cola-o à parede só de vez em quando, e, dessas ocasiões, só muito raramente sente que o sémen saiu justificadamente.
Quanto ao mito, se pensar que sou eu que sou totó (pode muito bem dar-se o caso), fico sem explicação para a afluência desmedida, financeiramente ruinosa e, quase sempre, sexualmente frustrante de homens aos bares de strip, às casas de alterne e aos lupanares. É certo que muitos são casados (que, normalmente, são como a fama do vinho do Porto, vêm de longe), mas os divorciados (mais à vontade e, portanto, de mais perto) são como os mexilhões na costa da Galiza, muitos, agarrados e só saem se os tirarem de lá. É certo que também os há solteiros, imberbes e borbulhentos, mas esses, os últimos românticos, ainda acreditam no amor e só lá vão para dar descanso à grande amiga, Palmita de la Mano.
Ora (voltamos aos divorciados, esses cães sem dono), se os colegas de estado civil se safassem como se julga, não tinham tempo, dinheiro, paciência, vagar e pujança para depois, nos tempos livres, andarem como loucos a correr a noite a pagantes. Estavam a descansar ou, pelo menos, não estavam lá.
Há, no entanto, uma questão económica subjacente a tudo isto, que condiciona as nossas escolhas e nos conduz irremediavelmente para o que se compra em detrimento do que se paga ("não há almoços grátis", lembram-se?). Na verdade, se o divorciado seguir uma postura comedida, uma presença com tino, um balanço com calma, uma integração com recato e muita cabeça fria, sai mais barato comprar e seguir do que pagar, entreter e, talvez, ter.
É duro?
É o que há.
Elas queixam-se? Nós também.
de Garfiar, só me apetece
Isto é que são umas jantes do caralho!
Viatura artilhada da Gotinha
Segundo o JF, "São jantes dum carro a jacto"
O Mano 69 aproveita para me oder:
"Nove pilas artilhadas
E estão todas viradas
Convergindo as danadas
Para o centro da deciSão"
E o Orca ode:
talvez jantar que é almoço
centrifuga sensações
num ai-jesus-que-não-posso
pois 'inda que nove sejam
bem apontadas ao centro
há-de ser certo que almejam
ter cabidela lá dentro
quatro tropeçam no perno
quatro lançam-se ao caminho
a última de danada
manda foder-se o carrinho...
20 novembro 2005
CISTERNA da Gotinha
Sarabande: pinturas hardcore.
Fechadura e vibrador disfarçado de telélé: duas sugestões impecáveis d´O Vilacondense.
Doctor Mercurious: galeria de fotografia para quem gosta de duetos...
Seraphim: arte BDSM.
Calendário 2006 com a Magda Gomes... alguém já tinha ouvido falar da menina??!
Ginástica sem equipamento adequado.
Fechadura e vibrador disfarçado de telélé: duas sugestões impecáveis d´O Vilacondense.
Doctor Mercurious: galeria de fotografia para quem gosta de duetos...
Seraphim: arte BDSM.
Calendário 2006 com a Magda Gomes... alguém já tinha ouvido falar da menina??!
Ginástica sem equipamento adequado.
Show eclético vaginal.
Nada... - por Charlie
Ele chegou-se ao pé dela, aproximando-se por trás como costumava fazer.
As mãos em cima dos ombros.
Fez a mesma pressão nos mesmos sítios habituais.
Seguindo uma rotina que ela conhecia como as rugas que as peças de roupa deixam na pele.
Seguiu com a mesma cadência.
Sem que ela sentisse a emoção duma surpresa.
Os mesmos gestos, os mesmo sorrisos.
Uma palavra diferente que fosse teria feito toda a diferença.
Um poema dito aos ouvidos e as mãos a passar lentamente por caminhos novos no seu corpo infinito de mulher.
Ela voltou-se para ele e pôs-lhe as mãos sobre os ombros e fechou os olhos.
Beijou-o, procurando nos lábios dele o encanto da paixão que vivera anos antes.
Em vão.
Nos lábios apenas um gosto a aromas perdidos, levados pelo instalar mortificador da rotina.
Ele baixou as mãos como fazia há tantos anos. Seguindo o mesmo percurso.
Ombros, axilas, cintura e finalmente o sexo. Sem uma única variante, uma única alteração na viagem mais maravilhosa que dois seres podem encetar.
Depois puxou-a mais para si.
Deitou-a no sofá e penetrou-a.
Uma vez e outra.
Com a mesma cadência de sempre.
Sem uma palavra.
Sem mais uma carícia que fosse.
Pelos olhos fechados duas lágrimas espreitaram.
Ele saiu dela e riu-se de rosto suado.
Ela de olhos fechados.
Molhados.
Vivendo a ruína dum sonho.
E ele a deitar-se de rosto risonho
No dia seguinte ele acordou gelado.
Não tinha ninguém ao lado.
A cama fria e abandonada
E uma carta na almofada.
Abriu-a:
Não dizia nada...
Charlie
As mãos em cima dos ombros.
Fez a mesma pressão nos mesmos sítios habituais.
Seguindo uma rotina que ela conhecia como as rugas que as peças de roupa deixam na pele.
Seguiu com a mesma cadência.
Sem que ela sentisse a emoção duma surpresa.
Os mesmos gestos, os mesmo sorrisos.
Uma palavra diferente que fosse teria feito toda a diferença.
Um poema dito aos ouvidos e as mãos a passar lentamente por caminhos novos no seu corpo infinito de mulher.
Ela voltou-se para ele e pôs-lhe as mãos sobre os ombros e fechou os olhos.
Beijou-o, procurando nos lábios dele o encanto da paixão que vivera anos antes.
Em vão.
Nos lábios apenas um gosto a aromas perdidos, levados pelo instalar mortificador da rotina.
Ele baixou as mãos como fazia há tantos anos. Seguindo o mesmo percurso.
Ombros, axilas, cintura e finalmente o sexo. Sem uma única variante, uma única alteração na viagem mais maravilhosa que dois seres podem encetar.
Depois puxou-a mais para si.
Deitou-a no sofá e penetrou-a.
Uma vez e outra.
Com a mesma cadência de sempre.
Sem uma palavra.
Sem mais uma carícia que fosse.
Pelos olhos fechados duas lágrimas espreitaram.
Ele saiu dela e riu-se de rosto suado.
Ela de olhos fechados.
Molhados.
Vivendo a ruína dum sonho.
E ele a deitar-se de rosto risonho
No dia seguinte ele acordou gelado.
Não tinha ninguém ao lado.
A cama fria e abandonada
E uma carta na almofada.
Abriu-a:
Não dizia nada...
Charlie
19 novembro 2005
Ostracizar - por Charlie
O Charlie foi acusado de ostracizar a Maria. Ao abrigo do direito de resposta, ele ode:
"Jamais seria capaz de tamanha desfaçatez.
Se há coisa que gosto é de uma bela ostra aberta.
Como a natureza fez.
Sem outro enfeite aromático que não seja um pingo citrino.
A atiçar o desejo de uma língua gostosa, que após a salivação inicial lhe toma todo o corpo em lances de interioridades abrindo, isso sim.
Vontades de sabor e continuar as aberturas...
E provando sempre mais e mais mar e limão
Sentir o conforto de num golpe de mão
Engolirmos com elas o gozo das funduras
Charlie"
A Maria abre a concha e mostra que sabe:
Das Ostras, já o sábio
dizia, e com razão:
- Mais vale uma ostra no lábio
do que uma casca na mão...
Por isso manda a sageza
abrir a casca sem medo
Deixar pingar a ostra é destreza!
Lamber o pingo... é o segredo...
O Charlie ode esta sabedora dos segredos da dita:
A mulher, esse Ser sensível
Dos saberes, nem se suspeita
Tem na ostra, a parte visivel.
Das funduras de que é feita
Todo elas em areias
em espumas e ondeares
Mergulhamos toda a vida
Não lhes terminamos os mares
Um eterno de sabores
Infinitos em gostosuras
Sonhos línguas e suores
traz a Ostra das funduras
E é tudo o que se quer
quando um pingo alí à mão
Nos traz sonhos de mulher
Mar e sal em gosto de limão
"Jamais seria capaz de tamanha desfaçatez.
Se há coisa que gosto é de uma bela ostra aberta.
Como a natureza fez.
Sem outro enfeite aromático que não seja um pingo citrino.
A atiçar o desejo de uma língua gostosa, que após a salivação inicial lhe toma todo o corpo em lances de interioridades abrindo, isso sim.
Vontades de sabor e continuar as aberturas...
E provando sempre mais e mais mar e limão
Sentir o conforto de num golpe de mão
Engolirmos com elas o gozo das funduras
Charlie"
A Maria abre a concha e mostra que sabe:
Das Ostras, já o sábio
dizia, e com razão:
- Mais vale uma ostra no lábio
do que uma casca na mão...
Por isso manda a sageza
abrir a casca sem medo
Deixar pingar a ostra é destreza!
Lamber o pingo... é o segredo...
O Charlie ode esta sabedora dos segredos da dita:
A mulher, esse Ser sensível
Dos saberes, nem se suspeita
Tem na ostra, a parte visivel.
Das funduras de que é feita
Todo elas em areias
em espumas e ondeares
Mergulhamos toda a vida
Não lhes terminamos os mares
Um eterno de sabores
Infinitos em gostosuras
Sonhos línguas e suores
traz a Ostra das funduras
E é tudo o que se quer
quando um pingo alí à mão
Nos traz sonhos de mulher
Mar e sal em gosto de limão
tocar
toca no teu corpo
ao som da minha voz
toca no teu sexo
ao ritmo do meu desejo
na cadência louca
das palavras loucas
que trocamos
que nos excitam
e se apoderam
dos nossos sentidos
toco no meu corpo
ao som da tua voz
toco no meu sexo
ao ritmo do teu desejo
até ao orgasmo
que ambos sentimos
Corpos e Almas
18 novembro 2005
Pedido sincero
O J. Longo agradece a quem lhe der indicações que o ajudem a encontrar esta rapariga.
Ela é surda-muda, mas podem
ler facilmente pelos lábios
Ela é surda-muda, mas podem
ler facilmente pelos lábios
A Tina Peixeira - por Mano 69
A notícia correu célere no bairro visitando cada barraca, esquina, viela e chegando mesmo ao conhecimento do Sr. Padre.
A Tina Peixeira tinha casado com o Zeca Boa Vida, rapagão bem apessoado e polidor de esquinas de profissão. Ao princípio foi o descrédito geral, pois ninguém quis acreditar que a Tina, profissional da arte de vender peixes variados, tinha contraído os sagrados laços do matrimónio com um desempregado profissional.
Como era possível que dois elementos tão diferentes, tipo azeite e vinagre, se conseguissem interligar e fundirem-se num só (lindo)? Uma rapariga tão boa (como o milho), trabalhadora incansável e com a particularidade marcante de ter o seio farto e opulento (era o seio da família).
Aqui havia gato escondido com o rabo de fora e não foi preciso muito tempo para as velhas alcoviteiras anunciarem Urbi et Orbi a razão para um enlace tão contra natura.
Tina Peixeira tinha chegado a uma altura da vida em que a canastra, os piropos da canalhada e as mamas já pesavam (não necessariamente por esta ordem). Assim, resolveu no mais curto espaço de tempo e com o que tinha à mão arranjar um Body Guard que funcionasse em todos os sentidos e perspectivas, até porque o constante repicar do seu relógio biológico (uma espécie de comichão) atazanava o seu quotidiano criando-lhe suores frios e palpitações, o que não era nada bom para o equilíbrio da canastra.
Zeca Boa Vida foi o escolhido, apesar de não ser flor que se cheirasse (era pouco dado às abluções diárias). Toda a gente sabia e ela também. No entanto, tinha outros predicados visíveis e nada negligenciáveis que pesaram no livro do deve e haver da Tina: o rapaz tinha sido muito bem dotado pela mãe natureza. Como mais vale um peixe na mão que dois na água, Tina Peixeira não hesitou e juntou o útil ao agradável. Casou-se e arranjou um macho!
Mano 69
A Tina Peixeira tinha casado com o Zeca Boa Vida, rapagão bem apessoado e polidor de esquinas de profissão. Ao princípio foi o descrédito geral, pois ninguém quis acreditar que a Tina, profissional da arte de vender peixes variados, tinha contraído os sagrados laços do matrimónio com um desempregado profissional.
Como era possível que dois elementos tão diferentes, tipo azeite e vinagre, se conseguissem interligar e fundirem-se num só (lindo)? Uma rapariga tão boa (como o milho), trabalhadora incansável e com a particularidade marcante de ter o seio farto e opulento (era o seio da família).
Aqui havia gato escondido com o rabo de fora e não foi preciso muito tempo para as velhas alcoviteiras anunciarem Urbi et Orbi a razão para um enlace tão contra natura.
Tina Peixeira tinha chegado a uma altura da vida em que a canastra, os piropos da canalhada e as mamas já pesavam (não necessariamente por esta ordem). Assim, resolveu no mais curto espaço de tempo e com o que tinha à mão arranjar um Body Guard que funcionasse em todos os sentidos e perspectivas, até porque o constante repicar do seu relógio biológico (uma espécie de comichão) atazanava o seu quotidiano criando-lhe suores frios e palpitações, o que não era nada bom para o equilíbrio da canastra.
Zeca Boa Vida foi o escolhido, apesar de não ser flor que se cheirasse (era pouco dado às abluções diárias). Toda a gente sabia e ela também. No entanto, tinha outros predicados visíveis e nada negligenciáveis que pesaram no livro do deve e haver da Tina: o rapaz tinha sido muito bem dotado pela mãe natureza. Como mais vale um peixe na mão que dois na água, Tina Peixeira não hesitou e juntou o útil ao agradável. Casou-se e arranjou um macho!
Mano 69
O Vilacondense sugere aos visitos
Vizeau Underwear
E até oferecem uma galeria de fodografias de machos
17 novembro 2005
CISTERNA da Gotinha
Robert Mapplethorpe Foundation: belíssimas fotografias.
StuffIPost: assinado pelo Bad Boy. Não me parece ser assim muito bad...
Galeria de Arte: nus de Ed Stastny.
Vanessa & Edith: 2 loiras simpáticas.
Salsa e Pimenta: um blog com muita pimenta.
Morena com corda vermelha.
Teste do sexo: 40 perguntas.
StuffIPost: assinado pelo Bad Boy. Não me parece ser assim muito bad...
Galeria de Arte: nus de Ed Stastny.
Vanessa & Edith: 2 loiras simpáticas.
Salsa e Pimenta: um blog com muita pimenta.
Morena com corda vermelha.
Teste do sexo: 40 perguntas.
Aguentas 5 segundos sem te rires?
o senhor Figueira
(tem figos, como salientou - muito bem aplicado aqui - o OnanistÉlico)
Erotismos
do lóbulo à comissura
pouco mais de mão travessa
uma vida se atravessa
mais do que mel
de doçura
mais do que amor
de desejo
fica-se um beijo à mistura
de um sussurro
de um olhar
que de súbito entrevejo
entre a carícia
e o ensejo
de nesses olhos ficar
e tanto de se entregar
no alabastro do pescoço
roçando os lábios
no rosto
esquecido de beijar
húmido o toque dos lábios
tímido o pestanejar
carícia
afago
um embalo
na sugestão de sorrir
e de tanto querer ficar
quase me deixo assim estar
sem mais querer ter aonde ir.
pouco mais de mão travessa
uma vida se atravessa
mais do que mel
de doçura
mais do que amor
de desejo
fica-se um beijo à mistura
de um sussurro
de um olhar
que de súbito entrevejo
entre a carícia
e o ensejo
de nesses olhos ficar
e tanto de se entregar
no alabastro do pescoço
roçando os lábios
no rosto
esquecido de beijar
húmido o toque dos lábios
tímido o pestanejar
carícia
afago
um embalo
na sugestão de sorrir
e de tanto querer ficar
quase me deixo assim estar
sem mais querer ter aonde ir.
É hoje! É hoje!
Um sonho de mulher - por Charlie
Encontrava-me naquela fase limiar do sono, entre o sonho e o despertar, onde as sensações têm o peso para além da realidade. A respiração dele massajava suavemente o meu pescoço.
Experimentei o morder dele no meu ombro.
Primeiro gostoso e depois com mais força, arrepanhando-me a pele numa prega fina entre os incisivos.
Acre como uma agulha, pensei. E senti-me ligeiramente incomodada. Sem acordar em pleno reagi movendo-me. Mas ele aproximou-se mais de mim. O calor do seu corpo embalou-me e deixei-me afundar durante um instante mais nos braços de Morpheu.
As suas mãos começaram a explorar o meu corpo que era um joguete para ele e a minha consciência pendulava entre o limbo e o sonho. Estava deitada de lado e senti como ele pôs uma perna sobre mim, como as suas mãos tinham posto os bicos dos meus peitos entumescidos, como desciam e como agora explorava o meu umbigo deixando-me arrepiada. Contra o meu corpo sentia agora a pressão da expressão máxima da sua virilidade. Ele desceu mais e continuou. Eu por mim era apenas um frágil barco de papel navegando no infinito lago de desejo que era o dele. Quis dizer não mas não me saiu qualquer som.
Senti-me afundar indefesa e, quando me pensava ir afogar, descobri de repente que a superfície do lago era apenas o limiar do primeiro céu dos sete para onde ele me queria transportar. Voltei o meu corpo de mulher rendida e senti como ele deslizou para cima de mim e para dentro de mim.
Tocou nos meus lábios com os seus.
Não gostei da sensação. Estavam secos! Terrivelmente secos!
Acordei num sobressalto, num breve instante de consciência, mostrando a crueldade da realidade nua.
Ao meu lado não estava ninguém. Ele havia saído de casa havia já meses...
Deixei-me afundar novamente no sono. Senti ainda uma comichão no ombro.
- Um mosquito - pensei, enquanto coçava já quase entregue ao mundo dos Deuses.
Ainda antes de mergulhar dentro de mim, desci com a mão procurando-me e voltando a encontrar o príncipe dos sonhos como aquele com que, momentos antes, tinha interrompido o encontro...
Charlie
O Mano 69 adora dar conatinuidade:
"... com o meu querido bichinho de estimação, que eu fazia questão de sempre me acompanhar na solidão do leito. O massajador eléctrico ainda ronronava. Acariciei-o, senti-o duro e firme, disponível, sempre disponível para tudo. Num instante, um «flash-back» desenrolou-se à minha frente, recordando o dia em que o vislumbrei numa venda por catálogo que inopinadamente tinha aparecido na caixa do correio, o frémito do preenchimento em letra de imprensa e com caneta preta do pedido de encomenda, a colocação no marco do correio do pedido e o aguardar, por largos dias, da chegada do eleito. Até que, numa manhã de neblina cerrada e onde os alvores do Inverno já se faziam sentir, o funcionário da empresa Correio Expresso trouxe o embrulho anódino no seu invólucro normalizado. O «zezinho», petit-nom do meu massajador pessoal, tinha finalmente chegado à minha existência terrena!
No entanto, e de um momento para o outro, o estado de semi-sonolência em que me encontrava foi abruptamente interrompido pelo «zezinho», que passou de um agradável torpor para um imobilismo avassalador. Abanei-o, tentei encontrar nele uma réstia de vida, um recomeço. No entanto o meu amigo íntimo jazia como que... o singular do particípio passado de matar perpassou pela minha mente, enrolou-se na minha boca mas não consegui exprimir o adjectivo.
Levantei-me rapidamente e procurei o carregador automático que alimentava as pilhas recarregáveis dos meus sonhos carnais induzidos. A solução encontra-se perto e bom caminho. Procurei com um olhar inquisitivo o luzir de um led vermelho na penumbra do quarto, que se materializava num carregador eléctrico que continha mais duas recargas (do tipo AAA Ni-MH 1.2 V) prontas a entrar no tubo oblongo, frio num primeiro instante, mas que mercê de uma prática reiterada rapidamente fazia tocar a rebate os sinos e soltar as torrentes de magma ardente. Uma sensação como que... uma lagosta, sem tirar nem pôr!
To be conatinued"
Experimentei o morder dele no meu ombro.
Primeiro gostoso e depois com mais força, arrepanhando-me a pele numa prega fina entre os incisivos.
Acre como uma agulha, pensei. E senti-me ligeiramente incomodada. Sem acordar em pleno reagi movendo-me. Mas ele aproximou-se mais de mim. O calor do seu corpo embalou-me e deixei-me afundar durante um instante mais nos braços de Morpheu.
As suas mãos começaram a explorar o meu corpo que era um joguete para ele e a minha consciência pendulava entre o limbo e o sonho. Estava deitada de lado e senti como ele pôs uma perna sobre mim, como as suas mãos tinham posto os bicos dos meus peitos entumescidos, como desciam e como agora explorava o meu umbigo deixando-me arrepiada. Contra o meu corpo sentia agora a pressão da expressão máxima da sua virilidade. Ele desceu mais e continuou. Eu por mim era apenas um frágil barco de papel navegando no infinito lago de desejo que era o dele. Quis dizer não mas não me saiu qualquer som.
Senti-me afundar indefesa e, quando me pensava ir afogar, descobri de repente que a superfície do lago era apenas o limiar do primeiro céu dos sete para onde ele me queria transportar. Voltei o meu corpo de mulher rendida e senti como ele deslizou para cima de mim e para dentro de mim.
Tocou nos meus lábios com os seus.
Não gostei da sensação. Estavam secos! Terrivelmente secos!
Acordei num sobressalto, num breve instante de consciência, mostrando a crueldade da realidade nua.
Ao meu lado não estava ninguém. Ele havia saído de casa havia já meses...
Deixei-me afundar novamente no sono. Senti ainda uma comichão no ombro.
- Um mosquito - pensei, enquanto coçava já quase entregue ao mundo dos Deuses.
Ainda antes de mergulhar dentro de mim, desci com a mão procurando-me e voltando a encontrar o príncipe dos sonhos como aquele com que, momentos antes, tinha interrompido o encontro...
Charlie
O Mano 69 adora dar conatinuidade:
"... com o meu querido bichinho de estimação, que eu fazia questão de sempre me acompanhar na solidão do leito. O massajador eléctrico ainda ronronava. Acariciei-o, senti-o duro e firme, disponível, sempre disponível para tudo. Num instante, um «flash-back» desenrolou-se à minha frente, recordando o dia em que o vislumbrei numa venda por catálogo que inopinadamente tinha aparecido na caixa do correio, o frémito do preenchimento em letra de imprensa e com caneta preta do pedido de encomenda, a colocação no marco do correio do pedido e o aguardar, por largos dias, da chegada do eleito. Até que, numa manhã de neblina cerrada e onde os alvores do Inverno já se faziam sentir, o funcionário da empresa Correio Expresso trouxe o embrulho anódino no seu invólucro normalizado. O «zezinho», petit-nom do meu massajador pessoal, tinha finalmente chegado à minha existência terrena!
No entanto, e de um momento para o outro, o estado de semi-sonolência em que me encontrava foi abruptamente interrompido pelo «zezinho», que passou de um agradável torpor para um imobilismo avassalador. Abanei-o, tentei encontrar nele uma réstia de vida, um recomeço. No entanto o meu amigo íntimo jazia como que... o singular do particípio passado de matar perpassou pela minha mente, enrolou-se na minha boca mas não consegui exprimir o adjectivo.
Levantei-me rapidamente e procurei o carregador automático que alimentava as pilhas recarregáveis dos meus sonhos carnais induzidos. A solução encontra-se perto e bom caminho. Procurei com um olhar inquisitivo o luzir de um led vermelho na penumbra do quarto, que se materializava num carregador eléctrico que continha mais duas recargas (do tipo AAA Ni-MH 1.2 V) prontas a entrar no tubo oblongo, frio num primeiro instante, mas que mercê de uma prática reiterada rapidamente fazia tocar a rebate os sinos e soltar as torrentes de magma ardente. Uma sensação como que... uma lagosta, sem tirar nem pôr!
To be conatinued"
16 novembro 2005
Happy end
Ele deitou-a na cama estreita, levantou-lhe a camisola e ela falava de amor, filmes e happy end’s, e ele aflito com os colchetes do soutien pensava porque não tinha aquilo um adesivo autocolante, era mais prático.
E ela a perguntar-lhe se a amava, e ele que sim claro e merda esta gaja não me ajuda, porra já está.
E ela, tens uns olhos lindos, profundos e ele a apalpar-lhe o peito, a boca nos mamilos e ela ai não mordas com tanta força, e ele apertado nas calças o sexo tumefacto a roçar nas calças dela e ela a falar de amor e filmes e happy end’s como nos filmes com a Meg Ryan que ela adorava ver, e ele a abrir o fecho e a soltar o sexo, a procurar o fecho das calças dela, estou com o período temos de esperar...
E ele na casa de banho, sozinho, procurando alivio e um happy end.
Foto: Brian Doben
Marketing aplicado a questionários
Stripkvíz
Para o caso de interessar a alguém [nesse caso não sei o que está a fazer neste blog], é um questionário sobre a economia húngara....
Os estudos comprovam
Há alguns anos, os Estados Unidos resolveram fazer um estudo destinado a descobrir porque é que a extremidade do pénis é de um diâmetro maior que o resto do órgão. O estudo levou dois anos e custou um milhão de dólares. E os americanos
chegaram à conclusão que, se a cabeça é maior do que o resto do pénis, é para dar maior prazer ao homem durante o acto sexual.
Este resultado não convenceu os alemães.
Resolveram fazer a sua própria pesquisa, e, depois de três anos de estudo e 3 milhões de marcos de investimento, chegaram à conclusão que, se a cabeça do pénis é maior do que o resto, é para que a mulher sinta mais prazer na relação sexual.
Quando os resultados das duas pesquisas foram publicados, a Universidade de Évora não se convenceu e mandou fazer uma por sua conta.
Depois de três semanas de estudos intensivos e um custo de 3 euros, os pesquisadores alentejanos chegaram à conclusão que, se a cabeça do caralho é mais larga do que o resto do órgão, é para impedir a mão de escorregar e bater na testa*.
*ou, como diz ugaju, "como bom alentejano não sabia porque é que a Etelvina tinha medo de ficar com dor de cabeça sempre que me esgalhava a bela da sarapitola. Contudo, o estudo revela ainda, magana que não publicaste, que para os restantes portugueses a evidência anatómica evita que a mão escorregue e parta os cornos*!"
*A Matahary constata que, "se assim não fosse, muitos andariam com cicatrizes na mão!"
chegaram à conclusão que, se a cabeça é maior do que o resto do pénis, é para dar maior prazer ao homem durante o acto sexual.
Este resultado não convenceu os alemães.
Resolveram fazer a sua própria pesquisa, e, depois de três anos de estudo e 3 milhões de marcos de investimento, chegaram à conclusão que, se a cabeça do pénis é maior do que o resto, é para que a mulher sinta mais prazer na relação sexual.
Quando os resultados das duas pesquisas foram publicados, a Universidade de Évora não se convenceu e mandou fazer uma por sua conta.
Depois de três semanas de estudos intensivos e um custo de 3 euros, os pesquisadores alentejanos chegaram à conclusão que, se a cabeça do caralho é mais larga do que o resto do órgão, é para impedir a mão de escorregar e bater na testa*.
*ou, como diz ugaju, "como bom alentejano não sabia porque é que a Etelvina tinha medo de ficar com dor de cabeça sempre que me esgalhava a bela da sarapitola. Contudo, o estudo revela ainda, magana que não publicaste, que para os restantes portugueses a evidência anatómica evita que a mão escorregue e parta os cornos*!"
*A Matahary constata que, "se assim não fosse, muitos andariam com cicatrizes na mão!"
15 novembro 2005
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