"Ser esta mulher que escreve por cima das nuvens da sua volúpia.
Sentir os espasmos do corpo do seu amante sonhado ou real em noites de tempestade de falésias de beijos molhados e longos.
Ser a mulher que tão louca de espanto se oferece sem conhecer
sem nada pedir
sem nada esperar.
Ser esta poesia feita de palavras que respiram desejos escondidos e abafados nas noites de lágrimas.
Ser esta imaginação de mulher que apenas quer sentir o teu corpo que adivinha por entre a espuma das ondas frias ao longe.
Gritar que o amor de dois corpos é a sublimação das angústias de sempre
nem de ontem nem de amanhã.
Sou também esta mulher que ultrapassa o desejo e te abraça em dias de chuva
que cavalga o teu corpo como corcel de aventuras maravilhosas
e que morre em ti em cada orgasmo
trémula como uma flor acabada de colher."
abril 2004
Lolaviola
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