06 dezembro 2005

Hai, Kus!...

A Jacky introduziu-nos ao prazer dos HaiKus (1, 2, 3, 4 e 5). Foi um tal sucesso que o OrCa a desafia a escrever mais alguns para eventualmente publicar na colecção de literatura de cordel da Apenas Livros.
O Nikonman também andou à HaiKuzada (com o patrocínio KY Gel):
"Lambo-te e sorvo-te
Enquanto te bebo.
sabes-me a tremoço."

"Vim-me antes de tempo
Gritavas ainda ai ai!
A toalha caiu no chão."

"saí para o campo
deitada te encontrei,
cheirava a alecrim!"

"Adão, esfomeado
em paixão ardia,
a maçã estava madura."

O Mano 69 fez este
"pequeno fodema minetista de origem Metralha:

Quero lá saber do vermelho
O tição está no ponto
Prepara-te...
É agora ou nunca."


O OrCa também odeu uma rapidinha:
"que suprema arte...
ao ler-te
apetece-me cantar-te."

E vieram-se mais HaiKus, HaiKonas e HaiKaralhos):
"Beijas-me, abraças-me. Penetras-me*.
Vens-te, vais-te.
Adeus.
Matahary
(*em português corrente: fodes-me)"

"Ardo no Inferno
Desde que li a Funda São!
Doce tentação
Jacky"

"Tenho-te na ponta da língua
Teu nome está todo no meu
como olhos estão na alma
Charlie"

"Quem tem sede vai à fonte
Cristalina e poderosa
Sacia a tua e vai em frente
JF"

"Aroma teu
Dobras orvalhadas
Cera fervente
Ferralho"

"que suprema arte...
ao ler-te
apetece-me foder-te.
Corpos e Almas
(o OrCa não se zanga, pois não?)"

"Ai, cu!...
Gotinha"

"Cu
bem
bom

São Rosas"

Ao OrCa, desta vez deu-lhe para teorizar e racionalizar antes de oder:
"Mas então o singular de hay-ku não é hay-kai? (Use-se um hay-kai, dois hay-ku...).
Enfim, internacionalize-se a coisa!...

brejo-ordinário:

Ai-ai... cus-cus
que não há mãe nem pai
p'ra um cu de truz

intenso:

ai-ai-ai-ai-ai-ai-ai
(espera aí um bocadinho!...)
ui-ui-ui-ui-ui-ui-ui

remexido e minhoto:

ó-hay-ku
ó-lari-lo-le-la
eu passo a vida a lambê-la

portunhol:

hay cus qué no se puede
los hay
por quién alguno se pierde

franciguês:

que j'aime ton cou baiser
madame
quand ton cul me laisse entrer

luso-sino:

que glande clepe
ficou ao vel
tão belo cu s'abeilal dele"

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