19 fevereiro 2010

Prostituição: carta aberta

A propósito do texto que a Miss Joana Well escreveu no dia 18 de Fevereiro e que nos faz pensar, eu tenho algo a dizer que não disse nos comentários, mas que passo a contar – embora talvez não seja muito importante – agora:

Não será também prostituição viver com alguém que nos proporciona todos os bens materiais em troca de algumas (poucas) noites de sexo?
São as nossas escolhas.

E porque ao fim de dezoito anos me cansei desse estado, que envolve bastante agressão psicológica, mandei a pessoa em questão dar uma volta.

Passei a ter muito mais sexo a troco de nada – porque devo ser parva -, aliás até porque o P é inicial do meu nome, também.
Os anos que se seguiram não têm sido fáceis e muitas dúvidas me têm assaltado. Uma delas que se tornou bem forte foi a de que, se tudo tivesse acontecido anos antes, eu teria tido sexo a troco de dinheiro, com quem bem me apetecesse e quisesse pagar.
Mas a idade já não era para essas andanças.

Quero com isto dizer, que a prostituição não pode ser um rótulo e que admiro profundamente quem dá a cara.

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