23 fevereiro 2010

Conto enlameado

A voz hipnotizava. O colar, não tires o colar. O que é que acordaste? Recuar. Olhar congelado já meio tremido. Bebida de lucidez não embriagava. Assim sendo, prefiro o delírio da garrafa ao lado. Pelo menos poderei alegar que bebi demais. Inspiro-me em mim. Chão, empurrão seco. Montas-me mas continuas de pé. Conto: uma, duas, três...acabou. Continuas de pé. Enlameado em suor; sujas-me. Não me consigo levantar. Vai-te embora.

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Uma por dia tira a azia