O medo da vontade, da dor, baptizou as utopias.
Perder o "só" não significa perdê-las, mas transformá-las.
As utopias existem, sim, mas apenas quando fechamos os olhos e as vemos, e aí passam a chamar-se de forma diferente. Passam a ser um manancial de sujeitos e predicados que apenas podem ser sentidos. Através dos sentidos. Dos outros sentidos e dos sentidos dos outros.
Poucos conhecerão o que deixou para esses de ser uma utopia, e apenas a esses está reservado o privilégio do uso de uma pedra angular que as decifre e sustente.
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Uma por dia tira a azia