O medo é um apeadeiro sem linha ferroviária, ao longe passam os comboios onde ninguém se atreveu a embarcar e o som único do pouca-terra faz muito que acenou adeus. É por isso que para o Amor escrevo sempre linhas novas, pode ser que um daqueles comboios maravilhosos, dos antigos, dos que ainda sabem andar sem a velocidade desenfreada e param um pouco em cada estação para observar tudo, me veja aqui cheia de linhas para ele e me venha buscar; pode ser que eu embarque mesmo sem saber para onde vou, que importa o destino se a viagem é a vida e vou ver a fantasia?
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Uma por dia tira a azia