14 junho 2012

«A chucha na chota» - Patife

Diziam dela que metia sempre férias próximo dos feriados para fazer pontes. Não é preciso muito mais para me criar um objectivo de vida. Desde esse longínquo dia que fiquei com esse desejo secreto que levei como uma autêntica missão a cumprir: Ela fazer ponte para me fazer a ponta. Recentemente atingi este feito digno de registo que festejei com ponta e circunstância. Mas como era para cumprir um objectivo, acabou por ser só um chucha na chota e não explorei muito mais a coisa. Como a tenho em boa conta, pela magnificente brochada dada, voltei a vê-la para a ter em boa cona. Estava vistosa como nunca. Na verdade ela sempre deu nas vistas, mas toda a gente sabia que ela também dava nas pichas. Armou-se em cara e quis ir ao cinema que isto não era assim e que não era só eu estalar os dedos e estas coisas do género que elas só dizem para se sentirem bem consigo próprias, quando na verdade já devia haver uma cascata a emergir na lassidão daquelas bordas. Ainda estavam a passar os trailers quando lhe enfio a mão pelo vestido acima. Virei-a gentilmente de lado e avancei com o Pacheco lá para os arrabaldes da chona. Ainda nem o título tinha passado no ecrã e já estávamos a sair para casa dela para eu lhe escarafunchar a greta. No final, estando eu entretido a gabar a forma como lhe enxovalhei a pachacha, ela travou-me o discurso e quis ficar com os louros da pranchada. Não me importei, pois na verdade prefiro ficar com as louras.

Patife
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