30 maio 2013

5ª lição

A quinta lição não é a última. Apenas se refere a uma prática, entre muitas outras, que exige treino constante e conhecimento completo dos corpos.
A vagina está predisposta a acolher qualquer pénis e desenhada de forma a proporcionar as mais perversas, deleitosas e magníficas experiências de que há memória e receber idênticos prazeres. A descida e a subida húmida e suculenta da vagina sobre o pénis é agora compassada, acelerando o ritmo de entrada e saída do pénis de acordo com o egoísmo e a urgência dos envolvidos. No entanto, a mulher não deve deixar de sentir os batimentos do órgão que tem encravado no sexo. Tem de usufruir do fogo da glande e da rigidez do corpo que a invade.
A inclinação sobre o peito masculino favorece o encontro do clítoris com os pelos púbicos do homem a que é permitido jogar com o anûs da fêmea que o cavalga. O pénis pode ser retirado, ensopado, e friccionado contra o anûs de modo a lubrificar o local interdito até ao momento.
O descontrolo masculino tem de ser previsto. Afagar, friccionar, roçar e massajar o anûs com a rigidez desesperada do pénis, não implica forçar uma entrada intempestiva (trataremos deste caso numa lição posterior). A expressão verbal do sentido (não esqueçamos que o sexo não é apenas a verbalização de onomatopeias, urros, guinchos, gemidos ou vagidos) é afrodisíaca e, ao contrário de algumas mulheres, sou de opinião que deve ser quase narrado, descrito e enunciado, toda a movimentação que se opera. - Sinto-te a latejar e a escaldar-me o corpo todo e sei que te aperto e estrangulo a vida. – Para além de vagamente poético, contrabalança a verborreia que nestes momentos somos capazes de desatar a rugir.
O sexo não tem de ser uma colecção de calões ou de pregões vociferados. O platô, quando se manifesta, é perfeitamente reconhecido.
Entranhemos o pénis, fundo, na vagina e cerremos os músculos em redor da base. Os jactos de esperma terão de rebentar o anel que aperta e o prazer é redobrado sendo redobrada a força com que são projectados na vagina. Em alternativa, mais contida, a mulher pode desembainhar o pénis e abrindo o sexo com os dedos da mão liberta, deixar que a lava embata no clítoris, friccionando o cone vulcânico de encontro ao expectante e ávido pequeno colosso. A lição está completa.
O que se vai seguir não pertence ao sumário desta aula. É bom deixar agora o improviso tomar conta do suor e do cansaço.
Camille