28 dezembro 2014

Da arte de bem cavalgar



Eu cá sou mais bolos e por isso digo que ele é uma queca de comer e chorar por mais que só de falar nisto até já me estou a babar. É que aquilo era logo ali hirto desde o primeiro instante dos beijinhos e coiso e tal de roçar os sexos um no outro como se fosse uma kizomba mesmo sem tirar a roupa até experimentar todas as posições do chão à cama sem esquecer a mesa de cozinha que até se me acaba o fôlego. Ai!...

Diga-se que como primogénito era um mestre de bem cavalgar toda a sela como el-rei D. Duarte. Mulheres, entenda-se. Que nem o seu pai lhe permitiria outra coisa sob pena de lhe encher a cara de chapadas ainda hoje que uma coisa é mostrar algum polimento a tolerar maricas e outra como bom macho tuga é fazer que eles que vão para longe que não há cá pão para malucos.

Só que a acompanhar esta dieta calórica e rica em proteínas naturais vinha a melhor tradição clássica do benfiquista bom chefe de família não me tratar pelo nome próprio mas por substitutos fofinhos como menina, linda, querida, fosse na hora de montar como se não houvesse amanhã fosse no dia a dia e o Senhor Doutor sabe que isso é que me deixa completamente fodida.