A ilha dos Orgasmos,
Rodeia-se do cinzento da neblina,
Nela há uma profunda brisa que sopra,
De uma paixão ainda menina...
Corpos nus que se mostram,
Num chamamento tão antigo,
Como o próprio mundo e apostam,
Qual deles atinge primeiro o clímax comigo...
Respirações entrecortadas no abismo,
Do prazer intenso e profundo,
Aqui não há lugar ao cinismo,
Há sentimentos que abalam o mundo!
Ah! Ilha formosa em cuja paz,
Se formaram teus fogosos haréns,
Corpos cobertos de pêlos como um manto,
São do teu prazer apenas reféns!
In Folha De Papiro Perfumada
Áurea Justo
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Ola excelente o teu poema. Beijinhos
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