01 setembro 2019

O fundo Baú - 32

O baú que deu início à colecção de
arte erótica «a funda São»
Em 27 de Abril de 2004, publiquei pela primeira vez um poema da Encandescente. Passado algum tempo, quando ela procurava em vão uma editora para publicar o primeiro livro de poesia, ajudei-a a encontrar as Edições Polvo, que aceitaram publicar esse e, mais tarde, outros livros dela.

Mais ninguém

- Diz o meu nome como só tu sabes.
Di-lo como fazes sempre, como se amasses cada letra.
Nunca ninguém disse o meu nome como tu.
Ela disse.

- Toca-me como só tu sabes. Faz do meu o teu corpo.
Nunca ninguém amou o meu corpo como tu.
Ela tocou.

- Agora, vem. Deita-te em mim. Deixa-me entrar em ti como só eu sei. Dar-te o que só eu sei.
Nunca ninguém tocou a tua alma no teu corpo como eu.

Ela recebeu-o.
E foi alma e corpo.


Poema de ~ Encandescente

Sem comentários:

Enviar um comentário

Uma por dia tira a azia