passar a curva suave das asas
e permanecer orvalho sobre
as sombras fósseis
do olhar,
(arredio como as aves),
seria ostentar a suavidade clara
de manhãs antigas,
circunscrevendo
os limites
da água,
e despojando dela
a sombra oculta do sorriso
nunca dado,
quimera ou totem de um tempo
que foi, apenas, na mente.
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
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Uma por dia tira a azia