06 janeiro 2005

Corpo ou não, eis a questão

Oh Manela, sobre os homens chega saber que existiram na história da minha vida e que tinham instrumento, ou melhor, que pelo menos tocavam. É que, como diz um amigo meu, não há mulheres frígidas, há é más línguas.
Olha Manela, uma coisa é olhá-los num café, num restaurante, num qualquer sítio público que sempre dá para lavar as vistas. Mas de resto, os homens servem para dar uma voltinha e depois, são perfeitamente descartáveis.
Que corpo hão-de ter uns seres que concentram todas as suas energias na sua minhoca, até conseguir içá-la e metê-la no buraco mais próximo, não me dizes !?...
Falta-lhes braços para nos envolverem; mais vale a toalha do banho. Falta-lhes língua para nos saborearem completamente; mais vale o chuveiro. Falta-lhes pernas para nos abraçarem; mais vale um cão para dormir connosco na cama. E muitas vezes, como bem sabes Manela, até os substitutos a pilhas são mais cumpridores e eficientes.
Oh Manela, falta-lhes imaginação, o que é a prova provada que não existem do pescoço para cima.

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