Oh Manela e para desanuviar porque não vais à Net, experimentar os chats?... Já tentaste?... Ah, Manela, aquele sexo virtual que por lá se pratica é a vingança do chinês: obriga os homens a falar com as mulheres e a terem de constantemente mexer os dedos, sobre as teclas!...
Por outro prisma, qualquer mulher, por mais caladinha que costume ser, só se safa ali a gritar uma meia dúzia de «Oh! Ah! Sim! Não!» e isto, na versão mais soft.
As webcams, Manela?... Pois, vieram estragar a imaginação e a troca de algumas palavritas, mas vivemos num mundo de imagens monitorizadas. Ele é o monitor de vigilância da porta, da televisão , do computador e até do telemóvel que se transformou na nossa máquina fotográfica. Porque não fazer sexo com um monitor que até é uma coisa fácil de limpar com toalhitas?...
Olha Manela, encontrei-me uma vezes num chat com um tal Flavour347. Nunca soube o seu nome real nem a sua idade, nem de onde era nem o que fazia. Ele criava um cenário, eu descrevia como aparecia vestida ou não e lá íamos desenrolando à vez, a participação de cada um no acto erótico, relatando os gestos, os olhares, as sensações à flor da pele e reproduzindo as frases e os grunhidos que naquelas ocasiões costumamos emitir. Terminava sempre de igual forma, como uma tagline, a vestirmo-nos e a partir com a palavra «Inté».
Oh Manela, o único problema é que aquilo é muito asséptico. É tudo sem cheiro, limpinho e seguro. É como comer um hamburguer no McDonald's: não é comida a sério.
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Uma por dia tira a azia