Alvíssaras a quem nos mandar notícias de lá.
31 outubro 2008
Não te esqueças que é hoje...
... que começa o IV Salão Internacional Erótico de Lisboa ´08. E está no pavilhão 4 da FIL até domingo.
Alvíssaras a quem nos mandar notícias de lá.
Alvíssaras a quem nos mandar notícias de lá.
A esquerda e a direita... (Versão Homem)
Depois deste deslumbrante post onde sabiamente expus a diferença entre o pensamento feminino de esquerda e de direita, fui provocado para elucidar a clientela deste blogue, sobre as diferenças entre um homem de esquerda e de direita!
Confesso que estranhei alguém me fazer a pergunta, porque são tão visíveis as diferenças que esta reflexão é inútil. A olho despido, percebe-se logo que o homem de Direita usa roupa e o de esquerda cobre-se com tecidos; é vê-los todos contentinhos a passear de fato de treino nos supermercados, todos felizes com a revista da Bimby. Depois, há a religiosidade: o tipo de esquerda após a vasectomia mental acha que Deus é Karl Marx, Lenine e Estaline os apóstrofos, Gorbatchov é Judas e Sócrates a Maria Madalena; dessa confusão, muita coisa se explica…
Já o homem de Direita tem presente em cada momento o valor divino da vida e em todas as suas acções tem presentes os ensinamentos da Igreja e as recomendações do Papa; por exemplo, por obediência às leis de Deus, o homem de Direita sempre que participa em orgias ou faz o sexo com prostitutas, recusa-se a usar preservativo, porque o preservativo é pecado. Aliás, é o mesmo princípio que leva a mulher de Direita a fazer abortos em Inglaterra (onde o catolicismo não é predominante) recusando-se a usar a pílula: mais vale pecar três ou dez vezes com os abortos que todos os dias usando a pílula!
Mas, recentrando a análise no sexo forte, é axiomático que o Homem de Direita tem muito mais estima pela sua parceira que o homem de esquerda, que, via de regra, maltrata as mulheres! Como é consabido, o homem de Direita preserva a sua mulher, esforçando-se para poupar a "rola" conjugal, coagindo-se a frequentar outras; no mesmo sentido, este é um homem sensível, que respeita a intimidade da mulher, dando-lhe todo o espaço que esta precisa, preferencialmente na cozinha! Já o tipo de esquerda, rouba a identidade à sua mulher, insistindo em roubar à sua esposa o prazer de lavar, cozinhar e limpar a casa. Aliás, as características que os homens procuram nas mulheres, ajudam a perceber a sua diferenciação ideológica. O de Direita é extremamente selectivo na sua escolha e apenas aprecia mulheres que sejam altas, médias ou baixas, morenas, loiras ou ruiva, gordas ou magras, brancas, mulatas e negras, independentemente dos seios, recatadas quando estão sóbrios, descaradas quer tenham ou não bebido; já o tipo de esquerda, aprecia quando têm pêlos nas pernas, barba e bigode, cabelo à morangos com açúcar, peitorais fortes e bíceps bem delineados, que gostem de frequentar a mata e wc públicos… O que já todos sabíamos: a discussão do casamento nas últimas semanas não dividiu os homofóbicos dos defensores das liberdades individuais, mas distinguiu os homens a sério dos rabetas.
O homem de esquerda é mais culto que o de direita; ele consegue perceber o cinema português, gosta de ir àqueles teatros completamente vazios, diz ler Lobo Antunes e acha Saramago melhor que sexo; já o de Direita é mais iletrado, tende a confundir a letra "P" com a "F" e acha que cultura é ver o Sporting, ir a Touradas e a festas e, devido ao lapso supra mencionado, diz adorar Poder! Mas, das minhas palavras, não é licito inferir-se que o homem de direita seja mais inteligente que o de esquerda: acho intolerável esse preconceito e sou o primeiro a refutá-lo: acredite o meu bom leitor que já cheguei a conhecer homens de esquerda praticamente inteligentes.
Confesso que estranhei alguém me fazer a pergunta, porque são tão visíveis as diferenças que esta reflexão é inútil. A olho despido, percebe-se logo que o homem de Direita usa roupa e o de esquerda cobre-se com tecidos; é vê-los todos contentinhos a passear de fato de treino nos supermercados, todos felizes com a revista da Bimby. Depois, há a religiosidade: o tipo de esquerda após a vasectomia mental acha que Deus é Karl Marx, Lenine e Estaline os apóstrofos, Gorbatchov é Judas e Sócrates a Maria Madalena; dessa confusão, muita coisa se explica…
Já o homem de Direita tem presente em cada momento o valor divino da vida e em todas as suas acções tem presentes os ensinamentos da Igreja e as recomendações do Papa; por exemplo, por obediência às leis de Deus, o homem de Direita sempre que participa em orgias ou faz o sexo com prostitutas, recusa-se a usar preservativo, porque o preservativo é pecado. Aliás, é o mesmo princípio que leva a mulher de Direita a fazer abortos em Inglaterra (onde o catolicismo não é predominante) recusando-se a usar a pílula: mais vale pecar três ou dez vezes com os abortos que todos os dias usando a pílula!
Mas, recentrando a análise no sexo forte, é axiomático que o Homem de Direita tem muito mais estima pela sua parceira que o homem de esquerda, que, via de regra, maltrata as mulheres! Como é consabido, o homem de Direita preserva a sua mulher, esforçando-se para poupar a "rola" conjugal, coagindo-se a frequentar outras; no mesmo sentido, este é um homem sensível, que respeita a intimidade da mulher, dando-lhe todo o espaço que esta precisa, preferencialmente na cozinha! Já o tipo de esquerda, rouba a identidade à sua mulher, insistindo em roubar à sua esposa o prazer de lavar, cozinhar e limpar a casa. Aliás, as características que os homens procuram nas mulheres, ajudam a perceber a sua diferenciação ideológica. O de Direita é extremamente selectivo na sua escolha e apenas aprecia mulheres que sejam altas, médias ou baixas, morenas, loiras ou ruiva, gordas ou magras, brancas, mulatas e negras, independentemente dos seios, recatadas quando estão sóbrios, descaradas quer tenham ou não bebido; já o tipo de esquerda, aprecia quando têm pêlos nas pernas, barba e bigode, cabelo à morangos com açúcar, peitorais fortes e bíceps bem delineados, que gostem de frequentar a mata e wc públicos… O que já todos sabíamos: a discussão do casamento nas últimas semanas não dividiu os homofóbicos dos defensores das liberdades individuais, mas distinguiu os homens a sério dos rabetas.
O homem de esquerda é mais culto que o de direita; ele consegue perceber o cinema português, gosta de ir àqueles teatros completamente vazios, diz ler Lobo Antunes e acha Saramago melhor que sexo; já o de Direita é mais iletrado, tende a confundir a letra "P" com a "F" e acha que cultura é ver o Sporting, ir a Touradas e a festas e, devido ao lapso supra mencionado, diz adorar Poder! Mas, das minhas palavras, não é licito inferir-se que o homem de direita seja mais inteligente que o de esquerda: acho intolerável esse preconceito e sou o primeiro a refutá-lo: acredite o meu bom leitor que já cheguei a conhecer homens de esquerda praticamente inteligentes.
CISTERNA da Gotinha
Moda Praia masculina para o Verão 2009.
Jogo de hóquei sofreu um ligeiro atraso por causa de....
Alpha Male - dedicado a todas as meninas que gostam de lavar as vistas diariamente.
O fotógrafo francés Andy Julia gosta da beleza feminina.
Jogo de hóquei sofreu um ligeiro atraso por causa de....
Alpha Male - dedicado a todas as meninas que gostam de lavar as vistas diariamente.
O fotógrafo francés Andy Julia gosta da beleza feminina.
30 outubro 2008
What's for dinner?
Perguntaste-me se tinha fome. Disse-te que sim.
Sim, vem. Vem que tenho fome de ti!
Sim, vem. Vem que tenho fome de ti!
O meu peito suplica pelas tuas mãos manipulando-me os seios com essa tua destreza com que agitas as bolas chinesas.
Agarra-me pelas nádegas, faz-te entrar em mim que nesse gesto vertiginoso me (e)levarás à loucura ali mesmo naquelas paredes cravadas de gestos, suores, sons, músicas escritas pelo nosso amor. Sim, vem. Com esse teu ar de miúdo safado, com teus olhos enormes de rubi, meios em órbita, siderados em mim. Agora não quero que me digas uma só palavra, só te quero ouvir gemer implorando por mais, completamente extasiado em mim. Quero que o teu calor se confunda com o meu e que sussurres cada gesto com o teu beijo refrescante de melancia e a tua língua picante de ousadia.
Vem! Hoje quero que me fodas. Sem lirismos ou poesia. Vem assim babando de desejo, completamente sem pudor, pois também é disto que é feito o amor. E vem, vem, vem. Quero que (te) venhas. O teu lugar é aqui. Vem, vem-te aqui, vem-te dentro de mim. Pic 1 by freeariello
Pics 2 e 3 by AmeliaPhotograph
Pics 2 e 3 by AmeliaPhotograph
29 outubro 2008
Isto é pornografia!
"Mulher somali lapidada por adultério
Extremistas islâmicos da Somália executaram uma mulher de 23 anos, por lapidação. A mulher foi acusada de adultério na localidade de Kismayu, no Sul do país.
Esta é a primeira execução pública levada a cabo pelas milícias islâmicas da Somália desde 2006, quando o grupo dominava a capital, Mogadíscio. Desde então os extremistas foram afastados após a aliança entre os governos somali e etíope.
Centenas de pessoas assistiram à execução e, segundo presentes no local, as milícias terão informado a população que a mulher se tinha oferecido para ser castigada. Mas a irmã da vítima afirmou que foi uma execução sem lógica nem respeito pelos princípios religiosos. Pelas regras do islão, a mulher só poderia ser executada se quatro testemunhas e o homem com quem cometeu adultério confirmassem publicamente o crime.
Para controlar a população indignada com a execução, os guardas islâmicos dispararam sobre a população e mataram uma criança."
Jornal Público - 2008.10.29
Comentário do Charlie - "Depois da mulher morta por uma acção do mais que pode haver de irracional no comportamento Humano, seria fastidioso e quiçá mal aceite fazer o fecho do argumento: Sendo a religião (as religiões de modo geral) campo do sobrenatural intangível e que nasceu de tudo o que a razão não abrange, cabe perfeitamente a atitude dos que dispararam sobre a multidão.
E não! Peremptoriamente não! Não nos cabe o cínico gesto de repulsa acompanhado duma estúpida condescendência por supostamente serem mais «atrasados».
Também nós espalhámos a Fé pela cruz e pela espada, e queimámos vivos os que tinham, sobre a transcendência, outras sensibilidades.
Se alguma coisa devemos a esta mulher é apenas o muito Cristão bater com a mão no peito, mas apenas só uma vez.
Depois é arregaçar mangas e actuar.
Derrubar o preconceito e a ignorância: ela é o único crime!"
Extremistas islâmicos da Somália executaram uma mulher de 23 anos, por lapidação. A mulher foi acusada de adultério na localidade de Kismayu, no Sul do país.
Esta é a primeira execução pública levada a cabo pelas milícias islâmicas da Somália desde 2006, quando o grupo dominava a capital, Mogadíscio. Desde então os extremistas foram afastados após a aliança entre os governos somali e etíope.
Centenas de pessoas assistiram à execução e, segundo presentes no local, as milícias terão informado a população que a mulher se tinha oferecido para ser castigada. Mas a irmã da vítima afirmou que foi uma execução sem lógica nem respeito pelos princípios religiosos. Pelas regras do islão, a mulher só poderia ser executada se quatro testemunhas e o homem com quem cometeu adultério confirmassem publicamente o crime.
Para controlar a população indignada com a execução, os guardas islâmicos dispararam sobre a população e mataram uma criança."
Jornal Público - 2008.10.29
Comentário do Charlie - "Depois da mulher morta por uma acção do mais que pode haver de irracional no comportamento Humano, seria fastidioso e quiçá mal aceite fazer o fecho do argumento: Sendo a religião (as religiões de modo geral) campo do sobrenatural intangível e que nasceu de tudo o que a razão não abrange, cabe perfeitamente a atitude dos que dispararam sobre a multidão.
E não! Peremptoriamente não! Não nos cabe o cínico gesto de repulsa acompanhado duma estúpida condescendência por supostamente serem mais «atrasados».
Também nós espalhámos a Fé pela cruz e pela espada, e queimámos vivos os que tinham, sobre a transcendência, outras sensibilidades.
Se alguma coisa devemos a esta mulher é apenas o muito Cristão bater com a mão no peito, mas apenas só uma vez.
Depois é arregaçar mangas e actuar.
Derrubar o preconceito e a ignorância: ela é o único crime!"
A tia da Branca de Neve
Agradeço a oportunidade que através da vossa revista me dão de repor a verdade nesta história da Branca de Neve. Quando conheci o pai dela eu pouco passava dos vinte aninhos e digamos que ele se afeiçoou ao sorriso pestanudo que eu lhe servia com o café da manhã em plena Baixa lisboeta. Depois ele começou a vir tomar outro a seguir ao almoço, outro a meio da tarde e outro ao final da tarde mesmo antes de ir para o Gambrinus e eu fui compelida a debruçar-me mais sobre o balcão para me amparar que uma mulher não é imune a estas atenções.
Não tenho é culpa nenhuma que a mãe dela tenha falecido no parto porque na altura não tinham a mínima consciência de fazer uma ecografiazeca e até foi um susto de primeira quando um empregado daquele romântico hotel de Sintra nos veio bater à porta do quarto para nos dar a triste notícia recebida no telefone da recepção. Isto tudo para explicar que nunca a Branca de Neve me tratou por madrasta que desde pequena a vivermos na mesma casa, ela sempre me tratou por tia em resposta aos meus a menina Biba isto, a menina Biba aquilo, a Bibita faça o favor de, tudo sempre numa economia de beijos, de um à vez atirado de raspão nas faces para não ficarmos todos besuntados como azeiteiros que uma pessoa da nossa estirpe tem de manter uma distância de segurança como os automóveis nas auto-estradas para não sermos atropelados por qualquer um.
Ela é que sempre se queixou de falta de abraços e de beijos lambuzados como se fosse uma miúda ranhosa de uma qualquer escola pública e foi problemático consegui-la fazer acreditar durante a juventude que sete namorados de uma assentada não se coadunava com o seu estatuto, sobretudo porque não ocultava o seu comportamento dos paparazzi e as fotos comprometedoras apareciam até na Hola espanhola.Foi aliás para seu bem que a enclausurei na redoma da nossa casa apenas exposta a filhos de famílias com bom nome na praça até um deles se decidir a dar-lhe um beijo em cheio nos lábios e não na face e agora vivem felizes para sempre na Quinta da Marinha.
O livro mais recente da minha colecção é de 1826
São dois volumes
das «Poésies Érotiques» por P. F. Tissot
com um estudo de 55 páginas sobre a poesia erótica
e as restantes páginas dos dois volumes com poesia erótica em francês e latim.
"(...) Rien ne peut, ô femme adorée!
De tes lèvres de rose arracher ma fureur (...)"
Excerto de «Baiser second», Vol. II, pág. 11
28 outubro 2008
Sexo com...
...aspirador numa estação de serviço...
Raim's blog
Legendado por Retrocesso:
"O aspirador Almeida
estava todo consolado
estava a apanhar na peida
a passar um bom bocado
chega o guarda de repente
acaba com a brincadeira
mas que cena deprimente
que puta de galiqueira.
- estava tudo muito bem
diz o Almeida coitado
- o senhor guarda também
quer passar um bom bocado?"
Trocas
O meu maior afrodisíaco foste tu.
As tuas pálpebras cerradas e os teus lábios entreabertos pelo desejo...
O acelerar da tua respiração, o perfume do teu corpo...
Nao há outra imagem, nem som, nem nada....
O meu maior prazer foi o teu.
CISTERNA da Gotinha
Muitas mulheres juntas... não pode ser coisa boa.
How To Tell If She Has Fake Boobs - um guia explicativo.
Who's Nailin' Paylin? - o filme que Hollywood aguardava com ansiedade.
Pixelles - galeria excelente.
é uma questão de... tamanho?
Um homem anda com três mulheres e está a tentar decidir com qual delas deverá casar. Dá a cada uma delas cinco mil euros para ver o que farão com o dinheiro.
A primeira faz uma mudança de visual total. Vai a um cabeleireiro da moda, arranja o cabelo, as unhas, faz uma limpeza de pele e compra várias roupas novas. Diz-lhe que o fez para ficar mais atraente para ele, porque o ama muito.
A segunda compra-lhe uma série de presentes. Oferece-lhe um conjunto novo de tacos de golfe, alguns acessórios para o computador e roupas caras. Diz-lhe que gastou todo o dinheiro com ele porque o ama muito.
A terceira mulher investe o dinheiro na bolsa de valores e multiplica os cinco mil euros. Devolve-lhe o dinheiro e reinveste o restante numa conta conjunta. Diz-lhe que quer investir no futuro de ambos porque o ama muito.
Qual das três é que ele escolhe?
Resposta: a que tem as mamas maiores.
Texto de Thomas Cathcart e Daniel Klein, do livro Platão e um ornitorrinco entram num bar, p.191
Fotografia retirada da página Olhares de honey
27 outubro 2008
Olá,
Meu nome é Simone. Simone de Beauvoir.
Sou completamente fascinada pela vida humana, por vozes e por toalhas de banho.
Cada dia da minha vida dava um filme.
Contra todos os preceitos impostos pela sociedade vou tentar aqui mostrar o que é ser uma mulher que gosta de engatar, foder e jogar fora. Os lençóis da minha cama e as toalhas de banho têm histórias intermináveis.
Diálogos e monólogos, homens e mulheres que não são mais do que peões num tabuleiro de xadrez.
Meu nome é Simone. Simone de Beauvoir.
Sou completamente fascinada pela vida humana, por vozes e por toalhas de banho.
Cada dia da minha vida dava um filme.
Contra todos os preceitos impostos pela sociedade vou tentar aqui mostrar o que é ser uma mulher que gosta de engatar, foder e jogar fora. Os lençóis da minha cama e as toalhas de banho têm histórias intermináveis.
Diálogos e monólogos, homens e mulheres que não são mais do que peões num tabuleiro de xadrez.
Tanya
por Charlie
Olhei para ela, olhos nos olhos.
Não desviou o olhar, mantendo-o fixo no meu, interrompendo apenas para abrir a carteira e pagar o café que tomara ao balcão.
Tinha reparado como entrara, na sua elegância e postura suave e confiante. Como se dirigira ao empregado que arrumava umas chávenas por cima da máquina e como através do espelho me mirara. As pernas longas num corpo a sobressair dum vestido sem alças, a pele clara e o cabelo louro fizeram-me pensar que ela seria de origem nórdica ou eslava. Talvez sim, talvez não, pensei. O retirar dos óculos escuros no mesmo instante em que os nossos olhos se cruzaram através do espelho confirmaram a primeira impressão. Azul do céu, arrepiantemente frios a contrastar com o quente vermelho dos lábios sobre uns dentes ultra brancos a construir um etéreo sorriso de cinema.
- Sou de Moscovo – disse-me já no carro - e estou aqui há já algum tempo. - em resposta à minha pergunta sobre o seu nome.
Tinha ficado na rua à espera dela, saindo rapidamente mal a vira abrir a mala, olhando como ela saíra em passo apressado quando reparara que eu já não estava à mesa. Um “olá” já na rua e uma franca troca de olhares tinham feito o resto.
- Mas falas bem Português. -
- Sou tradutora. Estudei Português e ainda fiz trabalhos de tradução em gabinetes de tradução simultânea antes de vir para a Europa.
- É um trabalho bem pago... eh... -
- Considerando o rendimento médio na Rússia, nem ganhava mal. Em Moscovo até era frequentadora regular do Turandot e do GQ Bar - disse a rir.
Pensei no que me acabara de dizer.
Esta noite iria custar-me uma nota.
Estivera havia já uns anos à porta do restaurante que ela acabara de mencionar, e a minha vontade de conhecer aquele espaço requintado, de decoração barroca com laivos de rococó toda em dourados, onde o requinte chega ao ponto de ter um grupo de câmara a tocar Mozart, ficara-se pela entrada.
Alinhado com a minha visão dos tectos de relevo em frescos e suportados por colunas de mármore polido e trabalhado, estava a lista; o menú com os pratos do dia e outros, cujos preços me omito de referenciar.
- Então como vieste para cá? Ou melhor, porque estás cá? -
- Bem, estive em Bruxelas duas vezes, depois fiquei umas semanas e finalmente vim com um diplomata e fiquei aqui. Sou acompanhante, uma acompanhante... especial. -
- Já vi que não queres dizer-me o teu nome, mas gostaria de chamar-te algo, sei lá...-
- Podes chamar-me Tanya. -
Durante uns segundos deixei os cavalos do SLK - a descer a avenida em aumento rápido de rotações - preencher o silêncio antes de abrandar ao entrar na rotunda do Marquês e perguntar-lhe:
- Vamos jantar, Tanya? Preferes algum lugar em especial, ou deixas que eu te leve a um sítio à minha escolha?
- Nyet! Não... Jantar não. Talvez depois, agora quero mesmo é ir para o Hotel.
- Tens preferência?-
- Só vou ao Ritz...- respondeu enquanto olhava fixamente para o meu pulso onde o Rolex testemunhava surdo na sua marcha persistente e monótona de contar o tempo.
A noite trouxe o frio do parque para dentro da suite quando o seu corpo nu junto à janela se desenhou em silhueta contra a luz de cores difusas com que a cidade lavava o escuro do céu.
Na cama, o meu corpo suado estremeceu levemente com a entrada duma lufada de ar que ali me pareceu gélido.
- Tanya... Não tens frio? –
Rodou o corpo, e adivinhei-lhe um sorriso.
- Nyet...Se conhecesses Moscovo...-
- Por acaso até conheço - disse-lhe.
- Então?... Isto nem é frio...-
- Estive lá de Verão... Escuta, sei que talvez não seja agora apropriado, mas antes de sairmos para comermos qualquer coisa, e já que há bocado não me quiseste adiantar, gostaria que me dissesses... entendes? -
Aproximou-se devagar, perna ante perna até encostar o sexo aos meus olhos. Depois, pegou no telefone do quarto, premiu um dos números e esfregou-se levemente pelo meu rosto enquanto esperava o atendimento:
- Sim? Olhe, traga uma garrafa de champanhe e ostras, por favor... Como? Ah sim, claro. Dom Perignon...-
E pousando o auscultador, deitou-se sobre mim e disse-me:
- Há já algum tempo que reparei em ti. Tens um carro igual ao meu...
Hoje...
Hoje estás por minha conta.
E se queres saber um segredo, vou dizer-te o meu nome verdadeiro: Tanya... -
Olhei para ela, olhos nos olhos.
Não desviou o olhar, mantendo-o fixo no meu, interrompendo apenas para abrir a carteira e pagar o café que tomara ao balcão.
Tinha reparado como entrara, na sua elegância e postura suave e confiante. Como se dirigira ao empregado que arrumava umas chávenas por cima da máquina e como através do espelho me mirara. As pernas longas num corpo a sobressair dum vestido sem alças, a pele clara e o cabelo louro fizeram-me pensar que ela seria de origem nórdica ou eslava. Talvez sim, talvez não, pensei. O retirar dos óculos escuros no mesmo instante em que os nossos olhos se cruzaram através do espelho confirmaram a primeira impressão. Azul do céu, arrepiantemente frios a contrastar com o quente vermelho dos lábios sobre uns dentes ultra brancos a construir um etéreo sorriso de cinema.
- Sou de Moscovo – disse-me já no carro - e estou aqui há já algum tempo. - em resposta à minha pergunta sobre o seu nome.
Tinha ficado na rua à espera dela, saindo rapidamente mal a vira abrir a mala, olhando como ela saíra em passo apressado quando reparara que eu já não estava à mesa. Um “olá” já na rua e uma franca troca de olhares tinham feito o resto.
- Mas falas bem Português. -
- Sou tradutora. Estudei Português e ainda fiz trabalhos de tradução em gabinetes de tradução simultânea antes de vir para a Europa.
- É um trabalho bem pago... eh... -
- Considerando o rendimento médio na Rússia, nem ganhava mal. Em Moscovo até era frequentadora regular do Turandot e do GQ Bar - disse a rir.
Pensei no que me acabara de dizer.
Esta noite iria custar-me uma nota.
Estivera havia já uns anos à porta do restaurante que ela acabara de mencionar, e a minha vontade de conhecer aquele espaço requintado, de decoração barroca com laivos de rococó toda em dourados, onde o requinte chega ao ponto de ter um grupo de câmara a tocar Mozart, ficara-se pela entrada.
Alinhado com a minha visão dos tectos de relevo em frescos e suportados por colunas de mármore polido e trabalhado, estava a lista; o menú com os pratos do dia e outros, cujos preços me omito de referenciar.
- Então como vieste para cá? Ou melhor, porque estás cá? -
- Bem, estive em Bruxelas duas vezes, depois fiquei umas semanas e finalmente vim com um diplomata e fiquei aqui. Sou acompanhante, uma acompanhante... especial. -
- Já vi que não queres dizer-me o teu nome, mas gostaria de chamar-te algo, sei lá...-
- Podes chamar-me Tanya. -
Durante uns segundos deixei os cavalos do SLK - a descer a avenida em aumento rápido de rotações - preencher o silêncio antes de abrandar ao entrar na rotunda do Marquês e perguntar-lhe:
- Vamos jantar, Tanya? Preferes algum lugar em especial, ou deixas que eu te leve a um sítio à minha escolha?
- Nyet! Não... Jantar não. Talvez depois, agora quero mesmo é ir para o Hotel.
- Tens preferência?-
- Só vou ao Ritz...- respondeu enquanto olhava fixamente para o meu pulso onde o Rolex testemunhava surdo na sua marcha persistente e monótona de contar o tempo.
A noite trouxe o frio do parque para dentro da suite quando o seu corpo nu junto à janela se desenhou em silhueta contra a luz de cores difusas com que a cidade lavava o escuro do céu.
Na cama, o meu corpo suado estremeceu levemente com a entrada duma lufada de ar que ali me pareceu gélido.
- Tanya... Não tens frio? –
Rodou o corpo, e adivinhei-lhe um sorriso.
- Nyet...Se conhecesses Moscovo...-
- Por acaso até conheço - disse-lhe.
- Então?... Isto nem é frio...-
- Estive lá de Verão... Escuta, sei que talvez não seja agora apropriado, mas antes de sairmos para comermos qualquer coisa, e já que há bocado não me quiseste adiantar, gostaria que me dissesses... entendes? -
Aproximou-se devagar, perna ante perna até encostar o sexo aos meus olhos. Depois, pegou no telefone do quarto, premiu um dos números e esfregou-se levemente pelo meu rosto enquanto esperava o atendimento:
- Sim? Olhe, traga uma garrafa de champanhe e ostras, por favor... Como? Ah sim, claro. Dom Perignon...-
E pousando o auscultador, deitou-se sobre mim e disse-me:
- Há já algum tempo que reparei em ti. Tens um carro igual ao meu...
Hoje...
Hoje estás por minha conta.
E se queres saber um segredo, vou dizer-te o meu nome verdadeiro: Tanya... -
26 outubro 2008
Digital
Ó alucinada,
Foi o dedo na boca interrogativo que chamou por mim. Baralhou-se-me o raciocínio e continuei a dizer não importa o quê que também certamente não te lembrarás e para o caso não importa nada que eu tenho uma imagem a manter perante ti. A visão da tua linguita molhada quase arrastou a minha para malabarismos nos teus lábios suculentos. E não tenho dúvidas sobre o formigueiro que me assolou as bolas como quem quer levantar âncora.
Quando cheguei a casa procurei desanuviar as ideias pelas capas de uns cd's e tentei mesmo ouvir alguns mas não me descolava das vistas o dedo na tua boca e em abono da verdade quase o sentia parte do meu corpo embora deslocado uns 3 ou 4 palmos mais para baixo. Foi nesta altura que te liguei ainda à procura das palavras e atirei com o pedido de ajuda para a inadiável procura do antónimo de flanco em vez de uma assentada te dizer que estava mesmo era a pensar num verbo começado por efe contigo à ilharga. A maravilha tecnológica que são os telemóveis permitiu-me escutar-te estiraçado no sofá de três lugares e quanto mais a tua voz entrava pelos meus ouvidos adentro mais as calças de ganga se debatiam quase a esgaçar até eu abrir totalmente o fecho éclair.
Como sabes do meu repúdio por compras e ainda mais do veste e despe nas lojas de pronto a vestir venho pedir-te que te compadeças de mim e que juntemos os teus dedos aos meus, mais a estrutura que os sustenta, para fazer uma cadeirinha de baloiço. Pago-te com as minhas orelhas à disposição.
Mais uma porta dos fundos
Desta vez é um acesso a várias dezenas de videos de sexo com fumadoras.
Na janela de login, basta fazeres OK.
Na janela de login, basta fazeres OK.
Finalmente, Moda Foca!
O Álvaro tanto prometeu que finalmente deixou de ser político e cumpriu. Saíu o primeiro número da revista de banda desenhada humorística «Moda Foca».
Para já, diz o e-mail release que "estará à venda no stand da Pedranocharco no Festival de Banda Desenhada da Amadora - FIBDA 2008, este ano ainda no Centro Cívico Luís de Camões na Brandoa. Conta com bastantes BDs, cartoons, textos ilustrados e um artigo sobre João Abel Manta. O material é da autoria de Álvaro, Andreia Rechena, Chuaga, Derradé, Inês Ramos, Luís Graça, Osvaldo de Sousa, Pedro Alves, RoD!, Rodrigo e Teresa Câmara Pestana. Tudo bem humorado. Mais coisas aqui".
25 outubro 2008
Retrato en orina
Tu mirada me encandila
entre la espuma caliente
de mi orina.
Con la virtud transparente
y esa cara submarina
que si la miro de frente:
me ilumina.
El artista desnudo
« Extrapolar Sentidos - conversas de MSN» - por Mergulhador
ELE
....ver-te a despir de forma sexy usando o varão da suite Star
Devagar meneando-te até estares nua
Sentado à tua frente deliciando-me com a tua visão
Quando acabas sentas-te no meu colo não deixando que te toque
Peço-te que te deites na cama
Obedeces
Aproximo-me da tua mão direita que algemo amarrando-a algures
Beijo-te o braço todo começando pelos dedos até ao ombro
Paro
Olho para ti deitada, nua
Contorno a cama alcançando o teu braço esquerdo
Algemo
Amarro
Torno a beijar desde a ponta dos dedos até ao ombro... queres que pare?
ELA
Nunca!
Não te atrevas!
ELE
Alcanço o pé esquerdo
Prendo o tornozelo
Amarro...
Sugo-te os dedos dos pés...
Subo pela perna, gémeos, joelhos, devagar na coxa, virilha...
Paro no instante em que sinto o menear da tua coxa...
Pedindo
Oferecendo-me
Contorno novamente a cama
Levantas a perna oferecendo-me o pé direito
Algemo-to ao mesmo tempo que te sugo os dedos
Paro
Prendo
Dispo-me à tua frente
Tiro a camisa, atiro-a para cima da tua cara tapando-te os olhos
Moves a cabeça tirando-a
Ouves as minhas calças a caírem... queres que pare?
ELA
NÃO!
Sabes bem que não!
ELE
Queres conhecer o resto da história?
ELA
Já sei... já sei, é justo.
Mergulhador
....ver-te a despir de forma sexy usando o varão da suite Star
Devagar meneando-te até estares nua
Sentado à tua frente deliciando-me com a tua visão
Quando acabas sentas-te no meu colo não deixando que te toque
Peço-te que te deites na cama
Obedeces
Aproximo-me da tua mão direita que algemo amarrando-a algures
Beijo-te o braço todo começando pelos dedos até ao ombro
Paro
Olho para ti deitada, nua
Contorno a cama alcançando o teu braço esquerdo
Algemo
Amarro
Torno a beijar desde a ponta dos dedos até ao ombro... queres que pare?
ELA
Nunca!
Não te atrevas!
ELE
Alcanço o pé esquerdo
Prendo o tornozelo
Amarro...
Sugo-te os dedos dos pés...
Subo pela perna, gémeos, joelhos, devagar na coxa, virilha...
Paro no instante em que sinto o menear da tua coxa...
Pedindo
Oferecendo-me
Contorno novamente a cama
Levantas a perna oferecendo-me o pé direito
Algemo-to ao mesmo tempo que te sugo os dedos
Paro
Prendo
Dispo-me à tua frente
Tiro a camisa, atiro-a para cima da tua cara tapando-te os olhos
Moves a cabeça tirando-a
Ouves as minhas calças a caírem... queres que pare?
ELA
NÃO!
Sabes bem que não!
ELE
Queres conhecer o resto da história?
ELA
Já sei... já sei, é justo.
Mergulhador
24 outubro 2008
Irmãos e Irmãs...
Por estes dias, um velho amigo retomou o contacto. Mandou-me um simpático mail a dizer coisas agradáveis, irrelevantes para este contexto. Há anos que não tinha notícias dele, pelo que foi com um sorriso nostálgico que recebi novidades. Um tipo afável, interessante e peculiar, este meu colega. Conhecemo-nos nos bancos da Universidade e hoje publicamente admito que ele não me causou uma boa primeira impressão! Dele apenas sabia o nome, que era meu colega e que comia a irmã!
Antes que os meus mais depravados leitores, interpretem de forma leviana a minha expressão “comia a irmã”, que mentes conspurcadas teçam pensamentos impuros, esclareço que a expressão não significa alguma espécie ignóbil de canibalismo, mas tão somente que ele e a irmã tinham relações sexuais!
É envergonhado que partilho com os meus leitores que aos dezoito anitos, um pacóvio na cidade grande, a minha primeira reacção foi de uma mal disfarçada estupefacção, pintada em tons de asco. Bem sei que era uma hipocrisia provinciana, mas a notícia fez-me confusão! Um dia, ambos ébrios, com aquela coragem que só o álcool, indignado, confrontei-o com a situação incestuosa! E a sua resposta, foi de uma eloquência que me deixou sem palavras: se o avô pode ter sexo com a avó, os tios com as tias, os padrinhos mamarem as madrinhas, se os primos ao casarem elas se tornam nossas primas e eles têm relações íntimas, se chegam a existir homens que até com a própria mulher têm sexo, qual o drama de um irmão fazer o amor com a irmã?
E que irmã, meu prezado leitor: uma cavalona morenaça, sempre com roupa provocante e um olhar felino, que nos arrebitava o órgão com um único sorriso! Uma deusa: assim uma espécie de corpinho de Odete Santos, rosto de Manuela Ferreira Leite e carisma da Ministra da Educação!
Infelizmente nunca cheguei a prová-la (e, admito que tentei, desastradamente e sem sucesso) mas ele sempre me disse, e eu acredito, que a irmã era a mais deliciosa e sensual mulher na cama em toda a Lisboa. Aliás, todo o bairro onde habitavam, partilhava dessa ideia! E era um bairro grande… Comentava-se por toda a Lisboa, que ela na cama conseguia ser ainda melhor que a mãe!
Mas regresso ao meu amigo que tinha intimidades com a irmã, para comentar a forma como os moralistas de mentes perversas olham com desdém o sexo entre manos! Se o sexo é o acto de fazer o amor, qual o problema de, para variar, fazê-lo com alguém que realmente gostamos? Não deverão uns ciosos pais ficar orgulhosos das suas rebentas, quando estas em vez de andar a correr riscos, em pensões mal frequentadas e carros mal estacionados em locais ermos, a ceder a desconhecidos a intimidade vaginal, estão no recato do lar, contribuindo activamente para a paz familiar, acalmando as hormonas saltitantes dos seus amados maninhos?
Como o meu amigo sempre dizia, naquelas noites longas que saiamos às tantas do Plateau e terminávamos a comer um caldo verde: família unida coita junta!
Antes que os meus mais depravados leitores, interpretem de forma leviana a minha expressão “comia a irmã”, que mentes conspurcadas teçam pensamentos impuros, esclareço que a expressão não significa alguma espécie ignóbil de canibalismo, mas tão somente que ele e a irmã tinham relações sexuais!
É envergonhado que partilho com os meus leitores que aos dezoito anitos, um pacóvio na cidade grande, a minha primeira reacção foi de uma mal disfarçada estupefacção, pintada em tons de asco. Bem sei que era uma hipocrisia provinciana, mas a notícia fez-me confusão! Um dia, ambos ébrios, com aquela coragem que só o álcool, indignado, confrontei-o com a situação incestuosa! E a sua resposta, foi de uma eloquência que me deixou sem palavras: se o avô pode ter sexo com a avó, os tios com as tias, os padrinhos mamarem as madrinhas, se os primos ao casarem elas se tornam nossas primas e eles têm relações íntimas, se chegam a existir homens que até com a própria mulher têm sexo, qual o drama de um irmão fazer o amor com a irmã?
E que irmã, meu prezado leitor: uma cavalona morenaça, sempre com roupa provocante e um olhar felino, que nos arrebitava o órgão com um único sorriso! Uma deusa: assim uma espécie de corpinho de Odete Santos, rosto de Manuela Ferreira Leite e carisma da Ministra da Educação!
Infelizmente nunca cheguei a prová-la (e, admito que tentei, desastradamente e sem sucesso) mas ele sempre me disse, e eu acredito, que a irmã era a mais deliciosa e sensual mulher na cama em toda a Lisboa. Aliás, todo o bairro onde habitavam, partilhava dessa ideia! E era um bairro grande… Comentava-se por toda a Lisboa, que ela na cama conseguia ser ainda melhor que a mãe!
Mas regresso ao meu amigo que tinha intimidades com a irmã, para comentar a forma como os moralistas de mentes perversas olham com desdém o sexo entre manos! Se o sexo é o acto de fazer o amor, qual o problema de, para variar, fazê-lo com alguém que realmente gostamos? Não deverão uns ciosos pais ficar orgulhosos das suas rebentas, quando estas em vez de andar a correr riscos, em pensões mal frequentadas e carros mal estacionados em locais ermos, a ceder a desconhecidos a intimidade vaginal, estão no recato do lar, contribuindo activamente para a paz familiar, acalmando as hormonas saltitantes dos seus amados maninhos?
Como o meu amigo sempre dizia, naquelas noites longas que saiamos às tantas do Plateau e terminávamos a comer um caldo verde: família unida coita junta!
CISTERNA da Gotinha
Isto é que é jeitinho! O Photoshop deu uma ajudinha.
Profissionais do sexo - Como ser prostituta - oficial
Sexo com uma mesa de picnic metálica - À falta de melhor... ?
A disfunção eréctil acaba mal: vídeo.
Don Julian - fotografia erótica.
Profissionais do sexo - Como ser prostituta - oficial
Sexo com uma mesa de picnic metálica - À falta de melhor... ?
A disfunção eréctil acaba mal: vídeo.
Don Julian - fotografia erótica.
23 outubro 2008
«O motorista» - por Bartolomeu
"Vou contar uma que se passou com um motorista que conheci.
Era motorista de um coronel, casado e que era comandante de uma região militar, acho que do sul, ou coisa que o valha. Resumindo, o coronel passava temporadas a sul, a mulher em Lisboa, porque não «curtia» a monotonia de um quartel.
Por vezes, o motorista que conheci vinha a Lisboa buscar a senhora para passar um ou dois dias com o marido e depois voltava a trazê-la.
Numa das viagens de regresso, ao passarem junto a um terreno onde pastavam vacas e... bois, a senhora perguntou lá de trás ao motorista, se ele sabia como é que os bois conheciam quando as vacas estavam com o cio. O homem ficou um tanto embasbacado com a pergunta e preferiu calar-se, mas a senhora insistiu, acrescentando: "os bois, ou os cavalos... ou os cães..."
O motorista meio receoso, lá respondeu, todo cerimonioso... pelo cheiro, minha senhora, e deitando o «rabo do olho» pelo retrovisor, percebeu que a senhora se mexia inquieta no banco, mas mantêve-se calado o resto do percurso e a senhora também.
Chegados a Lisboa, parou o carro, saiu e abriu a porta para a senhora sair. Ela saiu, parou um segundo à frente dele e olhando-o nos olhos, disse-lhe:
- O melhor que tem a fazer é consultar um otorrino.
Neste caso seria mais um rino, porque dos oto, acho que ele estava bem de mais.
Mas a gaja era a mulher do patrão...
Bartolomeu"
Era motorista de um coronel, casado e que era comandante de uma região militar, acho que do sul, ou coisa que o valha. Resumindo, o coronel passava temporadas a sul, a mulher em Lisboa, porque não «curtia» a monotonia de um quartel.
Por vezes, o motorista que conheci vinha a Lisboa buscar a senhora para passar um ou dois dias com o marido e depois voltava a trazê-la.
Numa das viagens de regresso, ao passarem junto a um terreno onde pastavam vacas e... bois, a senhora perguntou lá de trás ao motorista, se ele sabia como é que os bois conheciam quando as vacas estavam com o cio. O homem ficou um tanto embasbacado com a pergunta e preferiu calar-se, mas a senhora insistiu, acrescentando: "os bois, ou os cavalos... ou os cães..."
O motorista meio receoso, lá respondeu, todo cerimonioso... pelo cheiro, minha senhora, e deitando o «rabo do olho» pelo retrovisor, percebeu que a senhora se mexia inquieta no banco, mas mantêve-se calado o resto do percurso e a senhora também.
Chegados a Lisboa, parou o carro, saiu e abriu a porta para a senhora sair. Ela saiu, parou um segundo à frente dele e olhando-o nos olhos, disse-lhe:
- O melhor que tem a fazer é consultar um otorrino.
Neste caso seria mais um rino, porque dos oto, acho que ele estava bem de mais.
Mas a gaja era a mulher do patrão...
Bartolomeu"
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