Quando as palavras já não dizem nada
resta-te o nada das não palavras.
A partir daí
todos os sonhos são válidos
-sempre sendo-
e a voz da não saudade
traz-te as não palavras.
Nas não palavras, revês-te,
sonhas - ainda -
e eclipsas-te.
Não é um fim.
É só um sonho poético.
Poesia de Paula Raposo
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Uma por dia tira a azia