onde as aves caminham por entre névoas
e, soltas as asas da paixão, sucumbem
serenas ao brilho das estrelas. dormirei
por sobre as palavras ciciadas pelos dedos,
e por entre as plúmulas leves dos sonhos.
serei sempre a sombra antiga das aves.
é por isso que me escondo nas palavras
sussurradas por aves antigas, e durmo
nas sombras aladas de velhas cantigas.
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto