A arte do minete, percursora da igualdade dos sexos - veja-se a expressão "passar o corredor a pano", enquanto ocupação doméstica levada a cabo por ele - que nivela bocas, as do corpo e as outras, na mais plena democracia doméstica...
Arte que se desenvolve com a idade, tal como se apuram gostos e paladares - bem me lembro eu do horrível gosto dos grelos quando criança e, agora, que se pela um homem por eles, como lhes chegar sem que um mar de atribulações nos estrague o prazer e a ponta?...
Desde o leve titilar até ao ruidoso chafurdo de que nos fala JC, o leve travo a maresia, a sedosa humidade da mais macia carne, a boca cheia de pêlos e, se em pleno 69, a narigueta ancorada no botão de rosa que, se os deuses da boa fortuna e da sacrossanta higiene ajudarem, até é uma componente agradável, mas se não - ou se a Mãe Natureza obrigar a alguma descontracção inopinada - provocará uma emoção dificilmente olvidável...
Ah, deixemos correr a imaginaSão, enquanto discretamente nos tentamos libertar daquele pelito, encaracolado e vagamente louro, que teima em nos irritar a garganta e que não há meio de despegar (pthuu, pthuuu...) e o bigode nos traz à memória já as saudades da última cena, passada há três horas, que nos parecem três anos...
Melhor é experimentá-lo, irmãos, pois nada do que é humano nos é estranho...
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Uma por dia tira a azia