05 janeiro 2005
Refúgio
Afasto todos os outros pensamentos
Excepto o da tua mão
Percorrendo o meu corpo
Apaziguando-o
Pacificando-me
Adormeço assim fechada no gesto
Entre as tuas mãos
Encandescente
O OrCa ode-a como já há algum tempo não a odia (mas uma vez por mês sempre é melhor que uma vez por ano).
Com as minhas homenagens à Encandescente:
Deixa-me ser
Por momentos
A mão em pensamento que o teu sonho evoca
Deixa-me percorrer-te o corpo nessa urgência
Em que eu imagino o que essa mão toca
Deixa-me ser teu
Intensa
Ardentemente
Com essa intensidade
De gritar quase louca
Por ser a minha mão em ânsias reticente
Que muito docemente o teu sonho invoca.
OrCa
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Uma por dia tira a azia