Perigosamente subtil, embrenhava-se pela selva, com passos ligeiros e silenciosos. Se não quisesse ser vista, não era. Gostava que assim fosse. Gostava dos seus momentos de animal solitário, que deambulava indiferente a todas as paisagens. Rosnava agressivamente a todos os que lhe tapassem o caminho. Era fera ferida que procurava um local para descansar. Intimidava predadores e presas com as garras afiadas que não hesitava em revelar. Em jeito de desafio, mostrava-lhes o brilho indomável no olhar. É claro que o rugir assustador se podia transformar facilmente num doce ronronar. Dependia sempre e apenas da habilidade do caçador...
02 fevereiro 2009
Alpha
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Não são permitidos novos comentários.