Contorno o passado
sem me deter muito;
o suficiente para o lembrar
enquanto estiver aqui.
Embrenho-me no presente
(quem sabe no futuro);
bebo a goles sôfregos
saboreando- mesmo assim-
o gosto doce do amor.
Breve, mas intenso,
no espaço de uma brisa,
no tempo de um verso.
Poesia de Paula Raposo
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Uma por dia tira a azia