26 julho 2011

No teu corpo

Desfia-me poro a poro
como se entrasses
sem entrar;
como se os beijos
se acalmassem em si mesmos
e soletra-me um sonho
que de azul, desfeito,
não passa de uma efémera
proeza.
Desfia-me as horas no teu corpo.

Poesia de Paula Raposo

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Uma por dia tira a azia