13 março 2012

Eva portuguesa - «Taras»

Prometi já há tempos contar-vos algumas das situações mais esquisitas com que me deparei nesta vida de putaria. E como promessa é dívida, vou descrever algumas das mais bizarras taras que me foram pedidas... porque todos nós temos um lado "mais negro" mas alguns manifestam-no de uma maneira quanto a mim incompreensível e até escabrosa...
Sem ordem de acontecimentos e/ou importância.
Tive uma vez um cliente, boa pinta, quarentão, bem vestido, educado, ar de empresário bem sucedido. Nada disto me preparava para o que aí vinha... mas realmente as aparências iludem...
Pediu-me para forrar o chão do quarto com jornais, a que acedi. Na altura trabalhava noutro sítio e o quarto até nem era pequeno. A seguir mandou-me sentar na borda da cama, de perna fechada, vestida de lingerie e mantendo os sapatos calçados. Despiu-se, ficando todo nu e ordenou-me que lhe fixasse o "instrumento", não tirando de lá os olhos nem me podendo mexer. Ficou uma hora certinha (cronometrou-a) sem ter uma erecção nem uma ejaculação, fazendo uma espécie de dança em que punha as mãos nas ancas e rodava, deitando gotas de esperma em seu redor... (daí os jornais! Pelo menos era limpo!).
Só falou quando eu, já dormente, tentei discretamente mudar de posição: não te mexas! Assim perturbas o meu psicológico!
Desculpe, respondi eu. E pensei: calha-me cada maluco! Uma hora da dança do pinga-pinga!... Ao final, perguntou se podia ir-se lavar e depois de pronto perguntou quanto devia. Eu cobrei o valor de fantasia (que afinal foi do que se tratou).
Bem, foi a pior "não-queca" que já dei na vida!
Outro que também não me hei-de esquecer foi logo ao início desta minha actividade.
Ligou, disse que tinha uma fantasia, perguntou se podia ser e valores.
Passada cerca de meia hora aparece, acompanhado de uma senhora mais idosa.
Resumindo: era um miúdo de vinte e poucos anos que me queria comer com a mãe a assistir... a senhora ficou toda nua mas sem, em momento algum, se intrometer entre nós os dois; olhando fixamente para o que fazíamos...
Ora bem, evidentemente, entre aqueles dois tinha que existir algum tipo de relacionamento sexual ou pelo menos libidinoso.Se ela era mãe dele ou não, não sei, mas tinha idade para o ser e, não o sendo, era esse o papel que encarnava numa relação claramente incestuosa...
O meu papel no meio daquilo tudo, não o compreendi nem faço questão...
Com toda a certeza, Freud explicaria...
E por hoje acabo por aqui as histórias"sórdidas"...
Tenho muito mais para contar mas aguardem os próximos capítulos... ;)
Beijinhos.


Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado

Sem comentários:

Enviar um comentário

Uma por dia tira a azia