Esta é a dedicada a um Puto Porreiro. Estive no outro dia num jantar em que à mesa estava também um adolescente. Conversa puxa conversa e percebo que o puto é fã do Fode Fode Patife. Isto tudo porque se falava de frigideiras e comentei com o puto: frigideira… essa doença que ataca as mulheres frígidas. O rapazola riu-se e começou a falar das aventuras e desventuras do Patife. Acabei por olhá-lo como um pupilo e tomei por missão instruí-lo, como bom samaritano educador que sou. Notei de pronto que o Puto Porreiro comia como se não houvesse amanhã, enfardando a comida com sofreguidão. Sempre achei que existe um paralelismo entre a forma como se come à mesa e a forma como se come uma pachacha. Por isso é que sou bom garfo, boa boca e apreciador de uma longa refeição com conversa porca pelo meio. A foda treina-se à mesa, Puto Porreiro. A comeres dessa maneira vais transformar-te numa debulhadora garganeira de chonas. Mas houve um momento da refeição em que a garfada era sobejamente atestada e não resisti a desafiá-lo: Se conseguires meter isso tudo na boca prometo que aplaudo. Agora que penso nisso, o mesmo disse eu a uma gaja que se preparava para me mamar no palhaço.
Patife
Blog «fode, fode, patife»
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Uma por dia tira a azia