20 fevereiro 2007

Apitó comboio - por Zé


"Uma vez, em Moçambique, trouxe uma daquelas mestiças de cabrita e monhé das redondezas da Beira e aquilo começou logo a pegar fogo...
O sítio mais próximo e mais encoberto (e seguro) era mesmo ali na linha de comboio que passava perto e tinha uns tufos altos de capim.
Vai daí, deita a minina ao comprido e... zás!
Mas porra, quando estávamos no melhor da festa, começa a ouvir-se o comboio a apitar, a apitar, e eu a acelerar... e ela também e o comboio a chegar e um gajo nunca mais se vinha, de tal forma que o comboio parou a uns metros, com o maquinista a rezingar «Foda-se práqui, foda-se prácolá» (a farda ajudava e as divisas) e eu não lhe consegui dizer mais do que isto:
- Ó homem, eu estava-me a vir, ela estava-se a vir, foda-se, pára quem tem travão!
E assim acabou..."


a propósito da noite de verão do George Coast em Koln nas margens ajardinadas do Reno a olhar para a Cathedral

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