13 fevereiro 2007

A minha vizinha.


Ena cum caralho!
Foda-se que um homem aqui das bouças está habituado a ver de tudo o que a natureza dá mas há cum cada coisa que num lembra ao caralho mais velho.
Já há dias tinha deitado um olho cheio de apetites à cachopa mais velha da Maria zarolha, essa que o marido é padeiro e que mora a duas portas do meu barraco. Já lhe tinha feito uma conversa ou duas e ela a rir cumo quem num gosta a ir para casa a abanar a anca.
Cumo sabeis, gosto de apanhar um pouco de sol na parte de trás da minha casa onde tenho a garage, e uns pipos de tinto e de verdasco e um sofá já velho mas que serve muito bem quando lhe ponho uma manta a compôr.
Estava sentado em cima dum cepo juntinho ao portão, a morder uma broa com chouriça no intervalo dos beiços no caneco, quando reparei na cachopa que ia estender a roupita ali numa corda estendida entre dois pinheiros. Bem ela agachou-se, veio um ventito e levantou a saia...Ena cum caralho, cum filha da puta, que um homem aqui nas brenhas desta parvalheira quande ve assim uma coisa destas....
E a cachopa está uma mulheraça, caralho!....Deve mandar já ai uns vinte anos que anda por cá...e se está boa.
Bem.... Esperei que ela pendurasse a roupa e quande ela vinha de regresso, cunvidei-a a matar as sedes
- Oh vizinha....Então....É inverno mas o sol está quente, num está?...Não tem sede? Olhe que este pingo de verdasco está tão fresquinho....
Entre!... -
Bem! Mal a cachopa entrou, fechei a garage e nem lhe dei tempo nem ela se fez rogada. Saiote abaixo, cueca a aliviar nas pontas dos dedos e só lhes digo.
Hehhehehe cum caralho, que caçar neste mato é mesmo para quem num tem medo de pito.

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