"Mesmo não querendo arvorar em supremo entendido na matéria da dupla penetração, temo porém que andais um pouco afastados da essência e da técnica. A essência assenta em enumeráveis aspectos. O mais evidente e coerente relaciona-se exclusivamente com a vontade de a penetrada desejar a dupla penetração.
Diz-me quem já se converteu a esse ritual que a sensação é suprema.
Naquilo que respeita à técnica, a mais conveniente e prática é a seguinte: o penetrador que possuir o membro maior deita-se de papo para o ar, de arma 100% afinada. Por sua vez, a penetrada, ou melhor, a penetrável, senta-se sobre a arma do primeiro, encaixando-a confortável e o mais profundo possível, inclinando-se sobre o tronco e rosto do rapaz, depois de convenientemente descontraída, o que poderá mais fácilmente conseguir praticando alguns movimentos lentos e profundos de vai e vem. Dobra-se o mais possível sobre o rapaz, fazendo um sinal previamente combinado.
Ao terceiro elemento, que se encontrará com a arma já muito bem oleada e que irá iniciar a penetração, cuidadosamente e de preferência acariciando as costas, nádegas e ancas da mocinha, ou dando-lhe umas palmadinhas, conforme seja o seu gosto. Depois de a sincronização se ter completado, o parceiro que está por baixo executará movimentos curtos de vai e vem, ou então será a mocinha a controlar as entradas e saídas de ambos, com movimentos pélvicos e de quadris, complementados com contracções da banginha, bagínia, porra... daquela coisa a que o Nelito chama covas."
Bartolomeu
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