26 setembro 2008

Em Alfarelos há comboios e… batatas!

Esta batata nasceu nos campos de Alfarelos (freguesia do concelho de Soure, distrito de Coimbra - Portugal) e dela se orgulha o seu produtor, Senhor Carlos Ribeiro dos Santos.

N.B.: Créditos devidos ao ex grandioso maestro da Orxestra Pitagórica.

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Batata assim até merece uma ode do OrCa:
"batatas de Alfarelos
coisa rara e de destaque
nasce nos campos do Santos
coisa assim de dar um baque
mui rara mas sem cabelos

e não se venham com prantos
bela seria a descasca
de bela que estando à rasca
a usaria pelos cantos
pelos cantos e entrefolhos
que nunca eu vi os repolhos
mesmo enfeitados de grelos
terem tal ar de paus-santos

e de verdade se diga
vendo assim tal desplante
que esta batata amiga
não há cu que a aguente...

porra lá para Alfarelos
de agricultura aziaga
não se sentem na azinhaga
não vá batata comê-los
aconselho mais a ostra
a dar-se mais junto à costa
na praia de Carcavelos..."


Mas o Nelo não pode ver uma batata erecta que a quer logo guisar:
"Ai que cada vesh cu Orca
Aparesse neste broshe
Abri-çe para mim a porta
Ficu tença, toda eim póze

Ele ei melhér pueta
Todo çençibilidade
nam fica uma melhér quiéta
Despois do Orca ter bardado

Mazainda o milhor que teim
aprasseu eim surpreza
Melhéres! intam nam éi
Quele teim batata teza?

Ai que fiquei tam contente
A batata a olhar goshtoza
Fash muinto beim há jente
açim inteira! Çou tam gueloza!

Ofresso-me já pra tratar
Deça coiza que aí moshtras
É apenas descascar
e meter ao fundu das coshtas

Assadinha açim no forno
Durante o tal "çerto tempo"
Melhéres bashta estar morno
pra ficar no ponto," al dente"

E é pra trás e pra frente
pra dentro e para o fundo
melhér Orca tu nam çentes
ca batata é um mundo?

Vai perparando o vinho
cu teu Nelo já ai vai
Um açado de batatinha
É coiza que se faz num aí."


O Alfredo também gosta de batatada (de trazer, não de levar):
"Tou fodido com este Nelo
Já nem a batata escapa
Ou porque a quer al dente
Ou porque no forno a esfarrapa

O Orca é que sabe da poda
preferindo a gostosa ostra
A da linha está na moda
Mas ele chupa a que se mostra

Podem ficar c'a batata
mais as duas batatinhas
Eu vou com o Orca à cata
de umas ostras fresquinhas

Vá, Nelo, não te queixes
desta nossa decisão
Sei que tu gostas do peixe
Que te provoca tesão

E que o comes d'embarda
em qualquer situação
O peixe que gostas é sarda
Na falta, também vai cação

Por isso meu querido Nelo
Não me vou esquecer de ti
Vai ajeitando o panelo
Enquanto eu provo um pipi"


Mano69 - "Anda amor no ar?"


O OrCa até ode duas no mesmo dia:
"vir-me aqui é um desvelo
até m'esqueço da crise...

faz-me um favorzinho, ó Nelo
se tu vires o Bush em pêlo
unta a batata com banha
de porco p'ra que deslize
do Iraque até Belize
e apontando p'rà bilha
introdu-la bem com sanha
ali onde o Sol não brilha!"


A política do Nelo é a política do caralho:
"Ai Alfredu, e tu Orkita
Que beim que o cu duma melhér çe çente
Cuande le ensheim de puezia
Mejmo que isteija já fria
eça bela batata quente

Çó a parte do Buch tá mal
Nam goshto nada dele não
É mais Burro cu burro animale
Quaze neim çaber ler um jurnal
Maz quish o Irak e agora quer u Irão.

Nam le dava a batatinha
eça do Orca ei pra mim
Dava-le uma ojivinha
Deças cu Aiatola tinha
Pra shatear o Huçeín

Infiada no pacote
Seria um fartote
ver queim assendia o pavio"


Mano 69 - "Se é o Nelo, pés para que vos quero!"

Dina - "Uau! Que batatóide!... O sujeito que plantou aquilo inspirou-se certamente naquela série altamente 'pôrnô' «há cu na batata»?..."
Mano69 - "A artista principal da série «há cu na batata?!» em fato de trabalho:"

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