Eram águas que vinham enroladas em areia de mar que secou, extenuado, galopante,
Eram margens que pareciam apagadas sem terra que inundou um mar seco, extenuante,
Era nado que tentava em pedra pontiaguda, cortou, obcecado, por leveza imprudente,
Era marcha que tentava em cascata, serenata que salgou, acordado e já tão demente...
Traz-me tu já aqui, a escorregar nessa aurora escura em gotas de jardim imaculadas,
traz-me tu já aqui, a escorregar na perfeição leviana e permutável de tudo finito,
Trago-te eu, estou em ti, a escancarar a alma erguida, escavada em coxas abertas,
Trago-te eu, estou em ti(?), sou estrangulada emoção contida, livre num só grito...
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Uma por dia tira a azia