Pediste-me para te receber vestida. Assim o fiz. Escolhi um vestido vermelho justinho, realçando ainda mais as formas de viola do meu corpo, com um decote que mais mostrava do que escondia dos meus seios (agora) grandes e firmes. Sapatos de salto agulha também vermelhos, a condizer. Por baixo, apenas uma cuequinha fio dental preta, a pedir para ser despida...
Abri-te a porta... e sustive a respiração. Olhei para o azul claro dos teus olhos e perdi-me neles. Fiquei sem saber o que dizer ou fazer...
Tu entras e dizes: "És uma mulher lindíssima!" e percebi que estavas tão nervoso como eu...
Beijei-te nos lábios doces que tens e senti a tua língua atravessar os meus e explorar a minha boca...
Foi um (ou vários?) beijo infinito, em que mergulhei na tua alma e tu na minha...
Arfávamos os dois de desejo e expectativa.
E ali mesmo, à entrada, soltaste os meus seios do pouco que os cobria e chupaste com avidez os meus mamilos erectos. Senti-te crescer e ficar duro na cumplicidade do nosso abraço...
Atabalhoadamente, tentei despir-te e ter livre acesso ao teu membro rijo que chamava por mim. Abocanhei-o, chupei e lambi até sentir que não irias aguentar muito mais.
Enquanto isso, percorrias o meu corpo com a tua boca e repetias: "és linda!"
Eu tentava não me entregar totalmente a ti.
Quem és tu?! - pensava eu para mim... - onde tens estado?!
E, olhando-me olhos nos olhos, entraste em mim de uma forma ao mesmo tempo carinhosa e brusca, meiga e bruta, como se te pertencesse, como se tu me pertencesses....
E naquele momento, olhando para o vestido vermelho caído no chão, percebi que já não era a Eva que estava contigo... e senti-te como há muito não sentia ninguém... e beijei-te, agarrei-te, amei-te numa entrega total... e quando saíste, pensei muito baixinho: será que me vou apaixonar?...
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado