Hoje sonhei contigo. Não se foi um sonho, uma ilusão, uma visão ou a antecipação de uma realidade quase demasiado boa para ser verdadeira... Mas, sabes, muitas vezes dou comigo a sonhar acordada, a imaginar a minha vida de outra maneira, a ver os meus sonhos serem cumpridos....
Mas hoje foi contigo....
Chegavas, abraçavas-me bem forte, deixando-me sentir a segurança e o calor que o teu corpo me transmitia... e ali, aninhada nos teus braços, sentia algo que há muito não sinto... como se o mundo pudesse desabar, que tu não deixarias que nada de mal me acontecesse, nem que nada nos separasse...
Olhavas dentro dos meus olhos, tentando chegar às profundezas da minha alma; e nessa partilha de uma intimidade única, verdadeira e cúmplice, dizias que me amavas, que eras o princípe que eu há tanto esperava e que o único receio que eu tinha que ter era o de ser demasiado feliz...
Tentando fugir a mais uma desilusão, perguntei-te: porquê eu? E como podes tu amar uma mulher que faz o que eu faço? Tu sorriste e beijaste-me na testa, perguntando-me como seria possível não me amares... E nesse momento entreguei-te o meu coração, o meu ser, a minha vida, a minha felicidade, o meu destino. O beijo que trocámos foi também uma entrega de almas... foi uma promessa de felicidade,o início de um compromisso e de uma vida nova.
E amei-te... amei-te como não amava alguém há muito tempo... como já me esquecera de o fazer. Decorei o teu cheiro, o teu sabor, o teu toque... e rezei... rezei para que aquele momento durasse para sempre... rezei para que fosse real este meu sonho... rezei para que tu existisses, assim, tal e qual como te vi e senti... e que fossem puras e honestas as tuas palavras e os teus sentimentos...
Imaginei o anel no meu dedo, que me daria a certeza que partilharias a tua vida comigo... e que eu faria parte integral e inequivocamente de ti, da tua vida, do teu presente e do teu futuro...
Ainda não sei se existes realmente... ainda não estou segura de seres real... mas espero... por ti... por nós... porque hoje sonhei contigo.
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado