17 junho 2005

Diário do Garfanho - 61

7 e 1/2

- Ó Pereira, neste caso não o posso censurar. Um decote daqueles... Umas mamas daquelas... - o Chefe quase que se babava. - Mas seja discreto, homem, até pode ganhar com isso...
- Ganhar, Chefe?
- Esteve a olhar quanto? 10, 20 segundos?
- Mais de dois minutos, Chefe. À vontade.
- Foi bom...
- Muito bom...
- Mesmo assim, se fosse mais discreto podia estar cinco ou dez minutos. Até o caso estar resolvido.
- O Chefe esteve aqui quanto tempo com a "gaija"?
- Mais de 5 minutos - o Chefe arregalou os olhos satisfeito. - A mulher queria fazer queixa de si.
- Esteve a ver durante mais do dobro do tempo do que eu.
- Ora, nem mais - respondeu o Chefe inchando. - Está-me a perceber. Discrição, Pereira, discrição.
- O chefe viu-lhe o pequeno sinal negro na mama esquerda junto ao soutien?
- Não. Tinha um?
- Um?! Tinha O sinal, chefe, na curva descendente, ali onde só os olhos mais experientes chegam.
- Deixe-se de tretas, Pereira.
- Tretas?! Era a cereja em cima do bolo, chefe.
- Era daqueles negros? Pequeninos? Contrastantes?
- Deixe lá isso, chefe, 'teve cinco minutos a desviar os olhos do bolo, ter visto que havia bolo, já não foi mau. A cereja é só para apreciadores.

Garfanho in garfiar, só me apetece

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