Descobre o que se passou ontem na apresentação do Salão Erótico e consulta o programa para hoje, dia 30
30 junho 2005
É hoje! É hoje! É hoje! É hoje! É hoje! É hoje! É hoje! É hoje! É hoje!... Hmmm...
Vimo-nos todos à Expofodas, o nome carinhoso pelo qual tratamos o Salão Erótico de Lisboa (o Pedro Oliveira também lhe chama Expo Radelas, o que também não é nada mal piçado).
A funda São vai fazer uma demonstração de serviço púbico: ao longo (e grosso) dos quatro dias, os nossos repórteres - Dick Hard, São Rosas e mais quem se venha - irão experimentar (ou espermentar?!) a ExpoFodas e transmitir o ambiente a quem não se possa lá vir. É duro (porque o sangue aflui todo para lá) mas alguém tem que fazer este car... trabalho.
Para quem f... pode, primeira sugestão: apareçam na ExpoFodas na noite de 1 de Julho, às 23h30, para assistirem ao concerto dos ENA PÁ 2000. Eles irão (ou iraque?!) apresentar o DVD «20 Anos a Pedalar na Bosta», numa 'performance' idealizada e preparada para este salão erótico.
Carta de sede de amor - do Axpegix
"Querida São,
Com o calor a apertar e o verão aí a queimar, aqui lhe envio algumas fotos revigorantes e refrescantes (SÃO poucas, mas boas) de como matar a sede e ter uma dupla satisfaSÃO!
Se queres matar a sede
Com dupla satisfaSão
Mete-a primeiro na boca
E só depois na perdiSão
Vai uma Sagres?
Cumprimentos
Axpegix"
Nota da editora - é, sem dúvida, uma excelente ideia para quando a cerveja estiver demasiado gelada... hmmm...
29 junho 2005
Para os Fãs
o sonho
"— Tenho estado à tua espera. Há já muito tempo que te espero. Espero-te desde o tempo em que eras uma fada e vivias de amor e magia, e eu era ainda um lobo. Tenho seguido quase todos os teus passos, só te perco quando as águas se turvam. Nesses momentos, sento-me aqui, nesta margem, desenho runas onde te conto a minha história, as minhas histórias, onde te falo do rapaz que fui antes de ser lobo, do lobo que fui antes de ser homem, do nome que tinha, onde te confesso os meus medos e te conto como os superei, onde te desenho este amor que vive de breves desencontros, onde te indico o caminho para a tua felicidade, que quase nunca é o mais largo, nem o mais iluminado, nem sequer esse que segues. Tens sentido os meus afagos? De noite? Quando te deitas sozinha na tua cama larga e fria? Quando te esqueces de ti e mascaras de contentamento o vazio que te queima os sentidos? Nunca te deixei sozinha, e, no entanto, sinto que não dás pela minha presença, pelo meu bafo quente que te aquece a pele, pela minha presença constante nos teus sonhos. Perdes-te em carícias solitárias e desespero. Não te ouves chorar. Pensas, distancias-te, racionalizas, e esqueces-te de sentir. Esqueces-te de me sentir. Ainda assim, nunca desisti de ti. Sabia que acabarias por vir até mim. Tens frio? Posso acender a fogueira. Daqui a pouco, daqui a muito pouco anoitece. Podes aninhar-te nos meus braços como costumavas fazer, mas não sei se ainda vais caber no meu regaço. Tu cresceste, tenho-te visto crescer. Não cabes em ti própria. Não cabes em lado nenhum. Não cabes sequer na infelicidade que trazes sempre contigo. Se preferires, deita-te, simplesmente, na areia. Não sentirás frio, prometo."
Deitei-me. A areia estava fria, mas aqueceu-me o corpo. Não me lembro de alguma vez ter sentido assim o meu corpo, leve, quente, sereno. Senti-o aproximar-se. Fechei os olhos. Senti-lhe o bafo quente de animal selvagem. Senti-lhe as mãos, quentes, peludas, pesadas, imensas, acariciarem-me os cabelos molhados, desenharem-me os contornos do rosto gelado, pararem nos lábios, hesitantes, descerem até à curva do queixo, seguirem em linha recta até ao meu ventre, muito devagar. Cerrei os dentes e os olhos, antecipando a dor. A mão direita do homem descreveu três círculos em volta do meu umbigo, desceu mais um palmo, e num movimento brusco entrou em mim, provocando-me a dor lancinante que acabaria por me adormecer.
O João Mãos de Tesoura adorou o texto mas achou que lhe faltava algo. Vai daí...
Acordo, não era a mão do homem que sinto agora, mas sim a lânguida língua do lobo, ou seria outro, não o descortinei de imediato, a vista turva teimava em acordar. Levanto-me lentamente, só o dorso; fecho os olhos e sinto nitidamente as carícias, uma e depois outra, lentas, diferentes, perturbadoramente desejadas. Um raio de luz faz-me estremecer, seria eu anjo... mas não, alguém abrira a persiana. 'Tico e Teco já para a casota!'... a voz da minha empregada desvaneceu o mistério, foram-se os animais mas sobrou-me a beirã; na troca fiquei a perder, mas ela nunca o haveria de saber.
Barrigada!
Conselho: Não vejam tudo num dia... até porque ficam cansadinhos e com as mãos cheias de calos!
Bianca Lavine
Bianca Lavine 2
Kamila Alves
Kamila Alves 2
Cris Storelly
Cris Storelly 2
Selma Barbosa
Selma Barbosa 2
Catia Carvalho
Catia Carvalho 2
Tatiane Munhoz
Tatiane Munhoz 2
Andrea Martins
Andrea Martins 2
Lisandra Martins
Lisandra Martins 2
Jaqueline Bandeira
Jaqueline Bandeira 2
Gigi Vieira
Gigi Vieira 2
Rossane Bom
Rossane Bom 2
Valeria Souza
Valeria Souza 2
Ana Paula Marques
Ana Paula Marques 2
Aline Andreoli
Aline Andreoli 2
Erika Blanco
Erika Blanco 2
Rossane Bom Bom
Rossane Bom Bom 2
Jaqueline Santarem
Jaqueline Santarem 2
Mirella Liz
Mirella Liz 2
Stephanie
Stephanie 2
Daiane Ferreira
Daiane Ferreira 2
Carol de Moraes
Carol de Moraes 2
Dayse Brucieri
Bondage
O OrCa até ode com água e sal na boca:
elas tensas
oferecidas
mesmo ao alcance da mão
numa festa de sentidos
uma orgia
um deleite
escorrente um mar de azeite
na minha boca ansiosa
navegam já no meu corpo
crestadas
boas de idade
ficam-me já as saudades
desta festa dos sentidos
na boca o mar além-rosa...
28 junho 2005
Não me lembro se já vos tinha dito...
Este é um anúncio da Durex que prevê que a revista seja lida ao colo:
(enviado por Jotakapa)
Banana
Lembras-te do António, São?... Aquele meu amigo que tem um filho de 11 anos. Em cada manhã que o vai acordar, salta-lhe à vista a razão a pino nos lençóis para se apressar a inteirá-lo dos factos da vida. Não é que não tivesse já abordado o assunto como o miúdo mas inquietava-o a sensualidade expelida a toda a hora pela publicidade e noticiários televisivos e ali prontamente consumida com os olhos, tal como o uso intensivo da consola de jogos.
Ora sucede é que ele pretendia elucidá-lo nas questões mais práticas e vai daí, sugeri-lhe o uso de uma banana. Ele lá escolheu uma com as dimensões que considerou adequadas e rebocou o miúdo até à bordinha da cama para o sentar, cuidando previamente de desligar todo e qualquer monitor daquela casa. De pé, como em qualquer aula em que se quer prender a atenção do público, lá foi discorrendo sobre as formas de evitar engravidar as moças ou apanhar doenças que desfiguram a vida, enquanto se debatia com a abertura do preservativo para depois, pedacinho a pedacinho, o desenrolar e encavalitar na banana. Adicionalmente, informava-o que o orgão feminino se adaptava à forma como se fosse plasticina e fabricava um líquido que facilitava muito a escorregadela.
O catraio ficou orgulhoso de saber algo que tinha a certeza que os colegas desconheciam e que, ainda por cima, lhes podia desvendar nos intervalos. Agora São, fica tu a saber que a dúvida recorrente em todo aquele diálogo e grande espanto do rapaz era como é que era possível a pilinha ficar tão grande como a banana e não julgues que o afluxo do sangue o convencia, que para ele, aquilo era mesmo magia!
27 junho 2005
Cisterna da Gotinha
Sexo debaixo de água: quem tem fôlego para isso?!?
Anúncio: que todos os homens vão gostar... cerveja e mulheres é uma mistura explosiva, verdade?!
Actriz do Amor, por adamastoR
Antes de mais uma entrevista para a promoção do Salão Erótico de Lisboa, a catalã e eu trocámos impressões sobre a vida, o amor... e o sexo. E comentámos o pudor e a vergonha dos portugueses, o extremo conservadorismo encapotado, quando comparados com os parentes mais próximos - os espanhóis.
A verdade é que, de repente, estavam naquele corredor alcatifado, à porta de um estúdio de rádio, cerca de 30 gajos de olhos esbugalhados, aparentemente incapazes de balbuciar uma consoante. Sortudo como sempre, menos tímido do que é costume, cruzei-me com ela à entrada e indiquei-lhe o caminho. Meti conversa, em português, e obtive uma simpatia extrema, em castelhano. Para além de linda [tem até os dentes ligeiramente desalinhados - uma tara minha], é culta, divertida, inteligente e bisexual activa. Contou-me que em todos os filmes eroticos que fez teve orgasmos, nem que tivesse que repetir uma cena ou prolongá-la ligeiramente. E é incapaz de dizer se gosta mais de homens ou de mulheres, porque se apaixona por... pessoas. E isso também aconteceu várias vezes, durante as filmagens. Sim, o tamanho importa.
Agora realizadora e actriz mainstream, a Bibian nasceu perto de Tarragona, mas convidou-me a visitar Barcelona e a Catalunha, depois de insistir que fosse à FIL. Infelizmente, não vai poder fazer um dos seus shows, disse com um sorriso matreiro. Mas agora já não os faz tanto, lamentou - Hay muchas chicas más guapas y más jóvenes que yo.
Mais jovens sim, Bibian... mas espero que cresçam! - respondi eu, antes da mais bela gargalhada que alguma vez vi a uma actriz porno.
O amor
- É o que faz uma mulher quando um homem a fode.
(enviado por Fernando C. e traduzido do franciú)
26 junho 2005
Manifesto anti-piercing...
o que tens tu contra o corpo?
sabes algo que eu ignoro?
furas – beliscas – trespassas esse corpo que eu adoro…
pára já ó criatura
dá de ti outras paisagens
para além dessas ferragens que penduras à cintura
nem receias tu que sujem
esse corpo teu tão belo
com manchas do amarelo que se solta da ferrugem?
tão belos os olhos claros
os lábios tão delicados
tão invadidos pelos aros que penduras sem cuidados
de lábios te falo eu
dos vaginais perturbados
essas réstias do meu céu a cadeado trancados
e são lábios são orelhas
sobrolhos seios e língua
tudo furado sem míngua sejam novas sejam velhas
e que dizer do umbigo
essa porta – ou dos mamilos?
onde me espanto contigo pelos ferros de dois quilos
serão talvez um abrigo
quem sabe? serão cabides
onde penduras recados dos teus encontros comigo
sei demais que o corpo é teu
furá-lo-ás com apreço
mas tu não cuides que eu me enleie em tanto adereço
porque do teu corpo eu gosto
singrar nele sem margem de erro
assim me perco - eu aposto – tonta a bússola tanto o ferro
trava-línguas a ferrete
vaginas a diamante
argolas no seio arfante onde se prende o ginete
talvez afinal o intuito
em seres assim ferrugenta
é saberes no fundo o muito que esse ferro me afugenta
se unires as partes enfim
com corrente bem ferrosa
ficarás segura assim – segura que não formosa
pois por ti os meus amores
serão como ao Sol sorvete
nessa cadeia de horrores que trancaste a aloquete…
Galopando nas tuas ancas
Desfaço-me em mel
lateja o meu caralho
Que limpo ao papel.
No lenço largo esperma
Na boca deixo-te o néctar
Lavas a boca e o cu
A cona parece um hectare.
Nikonman
(Nakonaman, para as amigas)
25 junho 2005
O saber não ocupa lugar
(ficheiro em PowerPoint)
Diário do Garfanho - 87
- No meu tempo é que era, menino: faziam-se piqueniques.
Eu sorrio mas não digo nada, pode ser que a velha se cale.
- Íamos para o campo. Uma beleza, só lhe digo, menino, uma beleza.
Estou a tentar perceber como é que apareceram os piqueniques mas não consigo, a conversa não tinha nada a ver.
- O menino já fez algum piquenique?
E ela a dar-lhe. Aceno com a cabeça negativamente.
- Antigamente é que era... Que piqueniques, meu Deus, que piqueniques.
Não sei se a velha se vai babar ou chorar. Está a vibrar, a delirar. Sorri pateticamente.
- Meu Deus... quero dizer, Deus não tinha muito a ver, está a ver?
"Olá!?" Faço uma cara interessada, que conversa é esta?
- Os piqueniques eram mais coisas do demónio. Coisas do demónio! - A velha ri-se satisfeita. - O prior bem avisava: Deus quer recato, juízo, circunspecção. Sabíamos lá o que era circunspecção e juízo era coisa de velhas. Como eu. Ah! Como eu agora!
Eu faço um esgar entre o sorriso e a dor. A velha não quer saber.
- Mas recatadas éramos... só os piqueniques... só nos piqueniques.
A velha sonha acordada e acaba a sussurrar para si como se eu não estivesse ali.
- Ervas nas costas, vento nas coxas, formigas na...
A velha apercebe-se da minha atenção e acaba a conversa com um sorriso trocista.
- Outros tempos, menino, outros tempos. Vocês pensam que inventaram tudo, pois, enganam-se!
Faço um sorriso amarelo e abano a cabeça a dar-lhe razão.
- Agora diga-me lá, que contribuição é esta que eu tenho de pagar? - pergunta ela.
Garfanho in Garfiar, só me apetece
24 junho 2005
Mulher bate recorde de Orgasmos nos EUA
O teste também teve suas consequências negativas: Após o 50° orgasmo, a mulher perdeu totalmente os movimentos das pernas. Vejamos o que ocorreu no corpo de Mayra em cada etapa:
1° orgasmo: Sensação de Intenso prazer: é o orgasmo mais intenso de toda a série.
5° orgasmo: Profundo relaxamento muscular
10° orgasmo: A mulher perde a visão, por causa das fortes contracções musculares, e dos impulsos cardíacos, mas continua sentindo um prazer muito forte.
17° orgasmo: Perda dos movimentos dos braços.
29° orgasmo: Perda dos movimentos faciais
36° orgasmo: A área cerebral destinada ao sexo funciona plenamente, e a sensação de prazer aumenta cada vez mais.
45° orgasmo: A vagina começa a ter impulsos involuntários muito fortes.
53° orgasmo: A mulher perde os movimentos da perna
58° orgasmo: Mayra fica totalmente paralisada, toda a força do corpo vai para a vagina, que começa a latejar fortemente.
80° orgasmo: O corpo não tem mais forças para a sequência de orgasmos, os nervos da perna não respondem aos comandos cerebrais.
102° orgasmo: O coração bate a 161 bpm, e os médicos resolvem encerrar o teste.
Após o teste, Mayra ficará 3 dias em repouso absoluto, já que não consegue andar, até se recuperar com uma alimentação rica em carbohidratos.
Segundo Mayra "Foi uma sensação maravilhosa, jamais senti isso na minha vida". Os resultados completos do teste, estão no site da Universidade federal de Harward.
Esta história... hummm.... tem pinta de ter sido forjada. O "estado de Harward" não existe. E depois de ter pesquisado na net não encontrei nada sobre este suposto fabuloso recorde. Ainda assim vale pela criatividade. E vale pela fotografia belíssima que fui surripiar à Mad Aliciante.
pouco
Eu ficava horas à procura da minha boa vontade, da minha paciência. E quando já estava cansada, lá descia a minha mão em busca da minha purpurina para dar a mim mesma o orgasmo que o fulano não sabia sequer onde morava. Mas não, nem a isso eu tinha direito. Na sua amabilidade, dizia-me: deixa-me fazer por ti. E ali ficava a fazer-me festinhas no clit como se afagasse o gato da prima. Empenhava-se, coitado, mas não passava disso.
No final, valiam os abraços. Os mais intensos e envolventes que já amansaram esta guerreira.
Só que depois de me masturbar na casa de banho, all alone, já não havia abraço que me acalentasse.
Exercicio Fisico.
Escusam de agradecer.
Nós estamos cá é para isto mesmo.
Testes americanos do rato na mão
"Um cientista norte americano descobriu nos seus estudos que as pessoas que não têm suficiente actividade sexual lêem os blogs com uma mão pousada no rato.
Não vale a pena tirar a mão agora.
Já é tarde... "
Feirar
Galguei a Feira naquela tarde com a cabeça feita catavento para abarcar de uma assentada os livros que me podiam servir nas mãos. Era junto desses que parava a folhear-lhes a macieza do papel , a lamber com os olhos a volúpia das palavras, a inalar-lhes as imagens.
Dei de caras com uma biografia de Vitorino Nemésio, com encadernação de capa dupla e tudo e aquelas imagens a preto e branco como eu me lembrava da infância fixaram-me ali, encantada, a desfolhar frame a frame. Um dos rapazes do stand, o de olhos cor de mel, deixou-os escorrer para a voz para me perguntar se podia ajudar nalguma coisa e como responder-lhe faz de mim uma máquina-bilheteira do Metropolitano de Lisboa era equivalente a tornar-me croquete numa travessa de aperitivos, optei pelo tradicional levo este, com o indicador colado ao livro.
Feitos os avios, virei costas para continuar a peregrinação quando me passa pelos ouvidos a frase vai lá que ela não tinha aliança nem nada e como uma traça perante uma lâmpada catapulta-se à minha frente o moçoilo dos olhos melados a convidar-me para o acompanhar à roulotte dos churros e farturas, fitando-me muito fixamente não fossem as vistas fugir para locais menos apropriados como o meu decote que do topo das calças ele já tinha feito a métrica.
Aceitei o churro com molho de chocolate que nos fazia trejeitos nos lábios ao escorrer pelos cantos da boca enquanto ele discorria sobre o investimento dos CTT nos livros de prestígio com lombadas bonitas, trocávamos os nomes dos livros favoritos e eu imaginava se havia de começar a apreciar a qualidade daquela encadernação no coreto perto do Pavilhão Carlos Lopes ou manusear-lhe as fibras musculares na Estufa Fria ou simplesmente, rebolarmos como página ímpar e par relva abaixo.
Só que aquela alminha, imagina tu Sãozinha, a páginas tantas resolveu mostrar-se fã do Paulo Coelho e no mesmo instante a minha inspiração começou a amarrotar-se e só parou no cesto dos papéis.
23 junho 2005
O que é que estes logotipos têm em comum?
Alguns dos logotipos mais gay do mundo
O logotipo dos Correios não fica muito atrás (pelo menos o cavalo). E com o miminho do cavaleiro estar a meter na boca um desentupidor de sanitas:
22 junho 2005
Turismo em Portugal.
Portugal, um local de muito sol, excelentes piscinas, Frango com Paprika e... bem... enfim, recomenda-se vivamente.
Faça férias em Portugal.
Pelo menos seria como eu o promoveria, se fosse eu a mandar.
Notícias do Jotakapa
Chegou o Verão!
Notícias da planície
O Nikonman (Nakonaman para as amigas) recomenda tulipas brancas.
As férias da família - por Charlie
Olhou para todos os lados certificando-se que realmente a casa estava deserta. Espreitou pela janela e reparou como todos se tinham instalado no carro que agora ia já na esquina da rua. Fugiu para o telefone:
- Podes vir já - disse. E pousou o telefone, não sem antes ter enviado um beijo. Há anos que mantinha uma relação secreta com ela. Os receios de que a família soubesse mortificavam-na. Esperou ansiosamente vendo os minutos intermináveis parados no relógio. Nisto sentiu bater à porta.
Correu ansiosa.
Como o tempo custa a passar quando se espera que um desejo se concretize.
Abriu a porta e olhou incrédula.
Sentiu de repente uma enorme vontade de morrer.
Eram eles que tinham voltado. E logo agora que a sua namorada deveria estar a chegar de mala aviada para passarem as duas semanas juntas. Sentia-se a pessoa mais desgraçada do mundo e umas lágrimas espreitaram-lhe os olhos.
Mas eles pareciam divertidos.
Olharam para ela e disseram com um sorriso:
- Olha quem vem connosco - e afastaram-se, mostrando a amiga e amante que ela esperava.
Ainda mais incrédula espreitou as faces.
Uma mão pousou sobre a sua cabeça. Era o pai:
- Sabemos de tudo, filha. Há muito tempo!
Beijou-a na face, o que a mãe e o irmão repetiram:
- Só queremos que sejas feliz.
E, dizendo isto, voltaram para o carro, deixando as duas à soleira da porta:
- Que sejas feliz - repetiu.
E o carro abalou finalmente para a viagem de férias...
Charlie
21 junho 2005
Isto sim, é educação sexual
How Pregnancy Happens
(adoro em especial como ele estica
Diário do Garfanho - 65
– Bom dia.
– Ainda estavas deitado?
– Hoje é domingo.
– Meu Deus, não tens máquina de lavar a loiça?
– Está cheia.
– Meu Deus, se eu quiser beber um copo de água, há?
– Água ou copo?
– Mais vale fechares a porta da cozinha.
– É o que eu faço.
– Não sei onde o teu pai e eu falhámos. A Júlia?
– Sei lá da Júlia. Estamos divorciados, esqueceu-se?
– Mesmo que quisesse, o aspecto horroroso da cozinha não me deixava.
– Porquê?
– Porque quando vocês estavam casados estava tudo limpo...
– Não é isso. Está a perguntar pela Júlia porquê?
– Precisava de falar com ela.
– Quer dizer, vem aqui a casa ao domingo de manhã...
– São quatro horas.
– É de manhã, ainda não almocei.
– São quatro horas da tarde.
– Não interessa. A senhora vem cá, acorda-me, chateia-me e diz que quer falar com a minha ex-mulher?
– Quêrido, quem está aí?
– Quem é essa mulher?
– Não é a Júlia.
– Isso estou eu a ver, é brasileira? Trouxeste uma brasileira cá para casa?
– É crime?
– Não tem roupão, néné?
– Néné?!
– Está para lavar.
– Deve estar debaixo da pilha da loiça suja!
– Mãe...
– Eu depois telefono.
– É melhor. Cumprimentos ao pai.
Garfanho in Garfiar, só me apetece
Quem não gosta do belo salto?
Quem não gosta do belo salto
Encimado p'la perna solta
Com uma rola lá no alto
a espreitar em cada volta?
E toda a perna que tal usa
seja direita ou mais torta
enche qualquer pau de tusa
melhora muito a cambalhota
Charlie
ilustração sugerida pelo Nikonman
20 junho 2005
Causas pelas quais vale a pena lutar
(para mais detalhes sobre
*Lésbico, Gay, Bissexual e Transgender
Um Mimo
Aqui há uns anos inscrevi-me num site da internet por via de fazer um teste de Q.I. e registei-me como cona. Chumbei no teste e nunca mais pus os dedos no dito site. Hoje recebi um mail desse site que dizia "Cona, we haven't seen you in a while...". Pois é, temos pena. Eu também todos os dias quando me deito, antes de adormecer, suspiro, e digo
"Cona, há quanto tempo não te vejo..."."
(in O Periodo)
I love Paris...
Pois a empresa de recursos humanos Accolo já fez um anúncio a aproveitar-se do sucesso da Paris nos hamburguers:
Fat Paris
E porque nem tudo o que nos fode é erótico, a End Hunger Network criou uma campanha em que usa as imagens da Paris Hilton para alertar para a fome no mundo.
Fogo
Ardem-me no corpo as palavras de amor
Quando não ditas
Quando não escritas
Quando não soltas.
Doem-me no corpo as palavras de amor
Fustigam-me a pele
Como gestos dedos
Querendo ser ditas
Querendo ser escritas
Querendo ser soltas.
Queimam-me o corpo as palavras de amor
Que escrevo na página
Que deito na página
Leito de palavras
Onde me incendeio
Onde em fogo ardo
E em fogo queimo
Palavras de amor
Que ardem em mim.
19 junho 2005
Que bom ser amiga da Gotinha
é com grande satisfa São
que visito dia a dia
e com muita alegria
o seu pingo de tesão
Ele é todo dum azulado
e de uma Gota Elmano
Mas tenham muito cuidado
não o julguem precipitado
vale mais que um oceano
E gota a gota em progres São
de hora a hora a pingar
Já se sabe na Funda São
o que seria da Te São
sem os posts a Gotejar
É a Gota fresca Freguês !
grita o homem alvoreado
Se foi Deus que a fez
Não me digam outra vez
que o foder é pecado
Se pecar é o Inferno
prefiro ser o Satanás
foder lá todo o Inverno
curtir o Verão eterno
com bejecas a Gotejar
Charlie
III Encontra-a-Funda
O link lá de cima vai estar sempre actualizado.
Qual link? O que é igual a este:
Detalhes do III Encontra-a-Funda
A topografia do falo - mais um esclarecimento do Nikonman
"Esta continua a ser uma perspectiva científica. Tive que CUrtar os pés na fodografia, pois eles estavam inchados. Mas não esqueçam que as medições fazem-se comparando os membros inferiores. E usem esta bitola."
O Charlie ode as medições:
Uma piça tão esticada
e de tola atiradiça
É tudo que quer a rata
da senhora dona Alice
Ali está ela á janela
e o varapau espreitando
tá aqui tá com ela
na janela penetrando
Pensam que é mentirinha
e que é tudo invenção
digo-lhes que esta piça é minha
e não estava com tesão...
E o OrCa salta por detrás do arbusto para também oder:
ao ar erguido o penante penetrante enviezado
é vedor de muita fonte fontanário entezoado
se tropeça em vale poluído é veréreo desgraçado
mas buscando água no monte de Vénus é venerado
melhor remédio vedante para fenda atiradiça
que se abre tal qual rosa que o calor do sol atiça
e então de pé deitado de joelhos sem ter missa
a sua cabeça lança à tal fenda que a cobiça
é este senhores aquele que em nós vive p'ra sofrer
por tanto entrave haver a que ele entre onde quiser
por isso senhoras minhas cabe bem aqui dizer
que lhe combatais a fome com a vontade de comer
E o Onanistélico poderia lá ficar-se sem se vir?
O farol altaneiro
perscruta o cálido refúgio. Aportará seguramente, São mãos amigas que o orientam. Oxalá encalhe, calhava bem beijá-la com a luminosa quilha... e assim naufragado far-me-ia eremita daquela ilha virgem e outrora deserta, de certa casa não teria sãodades. Içaria bandeira no mastro do meu já não navio... não via, vinha-me a nadar em ti.
Os objectos malandrecos do Reparador
Os objectos do Reparador são prevenidos.
18 junho 2005
Cisterna da Gotinha
Patric Wecksteen: galeria de fotografia que exalta o nu feminino;
Batem leve, levemente...mas... quem bate mais forte?!
Corpo Humano: detalhes...
Como está o preço do Kg de banana?!
Defesa Feminina: uma ideia alternativa...
Causas pelas quais vale a pena lutar
As minorias sexuais em Portugal
Nos meus tempos de estudante «apanhei» o 25 de Abril. Numa aula de educação física em que o professor faltou, resolvemos aproveitar estarmos equipados para fazer um jogo de futebol. Era preciso escolher as equipas:
- Quem quer ir para a baliza?
O Zé Gordo disponibilizou-se logo para uma delas. Faltava o outro guarda-redes... mas ninguém queria. O Paulo Mota teve uma ideia:
- Já que ninguém se oferece, vamos fazer isto de forma democrática. Com uma votação.
Como todos se calaram, ele iniciou o processo:
- Quem vota no Cruijff para ir para a baliza?
Todos levantaram o dedo indicador, excepto eu, que levantei o dedo médio e fui para os balneários mudar de roupa, sonhando em escrever um dia um livro sobre falácias.
Por que motivo me terei lembrado disto? Eu explico: os regimes democráticos não se dão lá muito bem com os direitos das minorias (já para não falar dos direitos individuais de cada um de nós). É que geralmente só em teoria "a nossa liberdade termina onde começa a liberdade dos outros". E o caso das minorias sexuais não é excepção. A Cris, do blog Gengibre Lilás, escreveu o livro «A Lei do Desejo: Minorias Sexuais e Direitos Humanos em Portugal».
O lançamento terá lugar:
24 de Junho - na FNAC do Chiado em Lisboa
9 de Julho - na livraria Navio de Espelhos em Aveiro
Como ela é amiga, deixa-vos a todos convites para ambos os eventos.
Resumo do livro:
"Num tempo de crescentes globalizações, a cidadania sexual assume novos e estimulantes contornos. Hoje a cidadania alia-se à justiça como fonte de reconhecimento da dignidade humana, independentemente da orientação sexual e da identidade de género. No entendimento das principais instituições europeias, os direitos das minorias sexuais são direitos humanos. Partindo desta constatação, a autora examina o percurso do movimento lésbico, gay, bissexual e transgénero português à luz das suas práticas e discursos num Estado-membro da União Europeia, do Conselho da Europa e da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa. O argumentário dos direitos humanos permite averiguar o modo como uma agenda transnacional suporta lutas que são fortemente condicionadas pelo contexto socio-jurídico de um país. Neste sentido, o movimento pela defesa dos direitos humanos das minorias sexuais em Portugal remete-nos para uma realidade complexa, heterogénea e fluida, onde o respeito pela dignidade do ser humano em toda a sua diversidade permanece um objectivo, mais do que uma aquisição."
Em antestreia, podem já memorizar a capa para localizarem melhor a obra nas livrarias:
17 junho 2005
perda de apetite
Diário do Garfanho - 61
- Ganhar, Chefe?
- Esteve a olhar quanto? 10, 20 segundos?
- Mais de dois minutos, Chefe. À vontade.
- Foi bom...
- Muito bom...
- Mesmo assim, se fosse mais discreto podia estar cinco ou dez minutos. Até o caso estar resolvido.
- O Chefe esteve aqui quanto tempo com a "gaija"?
- Mais de 5 minutos - o Chefe arregalou os olhos satisfeito. - A mulher queria fazer queixa de si.
- Esteve a ver durante mais do dobro do tempo do que eu.
- Ora, nem mais - respondeu o Chefe inchando. - Está-me a perceber. Discrição, Pereira, discrição.
- O chefe viu-lhe o pequeno sinal negro na mama esquerda junto ao soutien?
- Não. Tinha um?
- Um?! Tinha O sinal, chefe, na curva descendente, ali onde só os olhos mais experientes chegam.
- Deixe-se de tretas, Pereira.
- Tretas?! Era a cereja em cima do bolo, chefe.
- Era daqueles negros? Pequeninos? Contrastantes?
- Deixe lá isso, chefe, 'teve cinco minutos a desviar os olhos do bolo, ter visto que havia bolo, já não foi mau. A cereja é só para apreciadores.
16 junho 2005
Lição de fodometria
Com base no caso
(link recebido pelo grupo de mensagens da funda São no Yahoo, que já tem 160 membros e membranas)
III Encontra-a-Funda
Dia - 2 de Julho (sábado)
Programa - excurSão à ExpoFoda durante a tarde e jantar com a apresenta São do Hino da funda São, feito pelo OrCa.
Local - depois da Expofoda iremos jantar ao Restaurante Estrela do Mar, na praia de Carcavelos
Vamos com 22 inscri Sões (plural de São):
Isso Agora... (organizador) mais uma pax (julia?!)
São Rosas (oui... c'est moi)
Ana
JF
Luís Graça
Jorge Costa (y sus chamuças)
Gotinha
Goto
Pandora
Wind
Sónia
OrCa (com duas acompanhantes, que o OrCa não ode por menos)
Librinha
Zecatelhado
Nikonman
Mad
Luz e Sombra
Matahary (muito provável)
E tu, vens-te ou ficas-te?...
Afunda-me um e-mail.
15 junho 2005
Ui, complicadinhos...
Já houve inspiração para o Hino da funda São
F-Word
Pois é com orgulho que comunico que o OrCa já fez o Hino da funda São. Será apresentado em primeira mão (isto é, mão que nunca tocou uma pívia) no III Encontra-a-Funda. A propósito, já te inscreveste?
Ah! E às tantas o jantar até vai ser em Carcavelos...
Diário do Garfanho - 60
Na minha fase mais crítica (leiam o início deste diário):
- O senhor não se importa de olhar para outro lado?
- Incomodo-a?
- Claro! Tire os olhos das minhas mamas.
- Tire a senhora as mamas dos meus olhos.
Eu educadamente a tratá-la por senhora e a gaja a levantar-se espavorida para se queixar ao Chefe, sem bom dia, nem boa tarde.
Bardamerda.
Garfanho in garfiar, só me apetece
14 junho 2005
Ténis de salto alto
Enquanto esperava na plataforma da estação os meus olhos passeavam pelas figuras que circulavam ou estacavam junto à linha amarela.
Prenderam-me a atenção aqueles ténis de salto alto e a sombra, às camadas nas pálpebras, a contrariarem a t-shirt justinha e a saia de flores, nos três folhos sucessivos, que nitidamente a incomodava por não lhe tapar os joelhos apesar de descair na cintura.
O soquetinho branco de rede apregoava uma inocência armada de dedos cheios de anéis de prata, com umas pedrinhas cravadas, a ostentarem um telemóvel cinzento, com um pinchavelho nervoso ao dependuro.
Olhei em redor para confirmar que os engravatados do costume, atabafados na camisa e no casaco, entre o jornal e o telemóvel, percorriam as pernas rosadas e lisinhas de juventude até ao último folho da saia de flores para depois saltarem para os contornos de algodão da camisola.
E então Sãozinha, no calor daquela estação onde ondulava o instinto, veio-me à memória aquela anedota batida em que um fulano após múltiplos e diversificados testes às namoradas não tem dúvidas em escolher a que tem as mamas maiores.