31 dezembro 2006

Sobremesa para a Passagem d'Ano

Bom 2007!
São os votos da Gotinha



Burton

Uma sobre a mesa sabe sempre melhor se acompanhada de poesia do Orca:
"À inestimável São, à sugestiva Gotinha, a todos os seus seguidores e visitantes...
e, já agora, a mim também, que estou neles (honni soit...), brindo, erguendo a minha taça:

ó delícia de viver!
ó meu consolo!
se não basta a macieza do teu colo
ter de ti esta vontade de comer

ter de ti
doce prazer em que te arvoras
servido de chantili
bordado a amoras
bordejando o bater da meia-noite

e serão assim dobrados estes anos
do antigo ali bem juntinho ao ânus
e o novo entre a pássara e a amora
nesse enlevo em que me afoite
noite fora..."


E o Onanistélico oferece a rolha:
"Não tanto pelos frutos do teu bosque
que busco arvoradamente
pelas 2007 grutas que já entrevi
e pelo testemunho da minha passagem, chantilly.
Pela tua graça acima
sob o sumo das 12 badaladas
a todos desejo um bom ânus
espumando-se no alvor da minha saltitante rolha"

Alcaide:
"Que se venham aqui àquela hora,
erguendo a taça louca que promete,
erguendo ao ano covas, noite fora,
erguendo de tesão... dois mil e sete!"

Ecossistema


Naquele tempo, enchia-o de longas conversas, telefonemas e oferendas para não dar azo à mínima dúvida de que o havia escolhido como objecto da minha paixão. Palavra de Maria!

Mas o gajo, moita-carrasco, chutava para canto algum duplo sentido e repetia a lengalenga de como é bom ter amigos que até parecia que me estava a dar sopa não fosse o fino recorte do seu orgulho me levar a pensar que gajo que se quer afirmar como gajo precisa do faz-de-conta que é o caçador.

Preparei a pantomina da presa, diminuindo os contactos de moto próprio até estalarem os telefonemas a questionar a ausência para lhe fornecer a resposta batida da falta de tempo, de tanta coisa mas tanta coisa para fazer que me esquecia de tudo, sempre dito com tal terna modulação de voz que lhe ressoava na caixa das ideias como a música do "esta já cá canta!"

De modo que quando me convidou para jantar em vez do trivial almoço ou cafézinho, escolhi um cómodo conjunto de cuecas e soutien em algodão que à primeira os gajos nunca observam o que trazemos como roupa interior tal a ânsia de ver a carne exposta e, demoradamente seleccionei uma fragância fresca e floral que os gajos gravam é os cheiros no disco rígido da memória.

No final da atrapalhação e rapidez da primeira teci o maior sorriso que a desmoralização nunca levou ninguém a melhorar a qualidade e quando chegámos à quinta, na vantagem de não se ter ainda três décadas e porque ele até já me conhecia, desabafei para o meu querido amigo que valia mesmo a pena entendê-lo todinho.

Diálogo curto nos comentários

Paulo (do blog Filhos de um Deus Menor): "O que iria dizer a minha mão... se me visse a consultar este blog?"
São Rosas: "A tua mão bate-te?!"

Naeno ode e Charlie reode

"Afundei,

Afundei num mar raso, gostoso de mergulhar e ver o sol, ver o sol e mergulhar.

Réveillon
Menina, foi quando eu te amava,
que dos meus olhos piorei,
caí que ninguém segurava,
nem vi que o tempo escureceu.
Foi como se explodisse
a noite em luzes lá na praia,
e lá do mar se visse
um dia novo começando
estrelas aninhando-se
debaixo de tua saia,
coro de passarinhos
em volta de mim silvando.
Naeno"

"E em coro esvoaçando
entre asas que rodopiam
Cantam em ode sobrehumana
O que só Deuses têm em alegria

Sobem em luz direito ao céu.
E voltam em vôo, estrelas cadentes
Rasam o peito no mar que o Deus
Levanta em espuma e cantes ardentes

E então a brisa fresca e leve
que do mar se adivinha
sobe no ar, instante breve
a saia e mostra a passarinha
Charlie"

27 dezembro 2006

CISTERNA da Gotinha


Nelly Furtado: fotografias e vídeos.

Top 5 das Famosas com tatuagens:
celebrity babes.

Nick Ash: fotografia artística.

Sugestão apetitosa do
Mário: em Pequim - Restaurante de pénis de animais é um sucesso. Qual terá sido o pénis que ele provou?!

Facadinhas


Naquelas pausas aconchegantes junto à máquina do café e dos bolinhos, sandes e quejandos, todos os dias desaguam as últimas do jornal da tribo com as parangonas colocadas na infidelidade.

O carinho com que se narram esses pular da cerca bucólicos em que a relva fresca é um irresístivel apelo aos instintos naturais. A ternura posta na descrição da travessura de mijar fora do penico que é complicado para os meninos tanto treino de dedos para abrir fechos, segurar pilinha, puxar pele e apontar. A meiguice caseira com que se fala da facadinha no matrimónio tão doméstica e habitual como trinchar o perú natalício e o supremo mimo de pôr os palitos como se faz aos croquetes para não sujar as mãos.

Afinal, qualquer um de nós, mais coisa menos coisa, tem família nas berças e se recorda, pelo menos de ouvido, de andarem faunos pelos bosques nas jigajogas que aquela malta fazia à semana pelo arvoredo e palheiros para conseguir alguns momentos de lazer e de medrar da auto-estima no prazer da troca de parceiros, para no domingueiro adro da igreja manter o relacionamento de bons vizinhos.

Tem dias que quase começo a acreditar que se a infidelidade se exportasse, a economia deste rectângulo à babuge de Espanha cresceria desalmadamente.

Conto de natal

por Charlie


...Se soubesses como sinto a tua ausência… Como me custa mais este dia sem fazer amor contigo...

Olhou para o relógio só mais uma vez detendo o olhar vagamente no saltar regular do indicador dos segundos. Os outros ponteiros acusavam já o acerto das duas da manhã e embora tivesse olhado por várias vezes instintivamente para o mostrador não se havia compenetrado da hora.
Tinha passado toda uma noite em completa solidão.
À sua volta, todos se riam e conversavam.
Papéis de prendas espalhados pelas mesas e pelo chão.
Toda a gente feliz. De copos erguidos em brindes e chalaças, e os corpos rendidos ao toque mais chegado do momento mais doce em que as línguas misturam o borbulhar do espumante com a lascívia duma lampreia escorregando no seu ser de fios de ovos.
Levantou-se e, reparando que ninguém reparava, pegou no seu copo, encostou-o ao gargalo inclinado da garrafa e saiu, depois de tê-la deixado em cima da mesa numa posição mais consentânea com o seu estado livre da rolha.
Lá fora estava um desses frios... Arrepiou-se, enterrou-se no sobretudo e bebeu um trago da bebida fresca que de repente lhe transmitia uma estranha mas confortável sensação de calor.
Levantou o copo e, apontando vagamente para um dos pontos cardeais, fez um brinde a essa a quem tanto amava.
- Ai, minha linda! Como queria agora estar contigo, minha querida... meu amor. Se soubesses como sinto a tua ausência... Como me custa mais este dia sem fazer amor contigo, sem o prazer dos teus lábios nos meus e todo o sabor do teu corpo, esse poema divino. Ai como me custa todo este sofrer. Todo este querer e não ter… -
Abriu o telemóvel e leu mais uma vez a sua última mensagem, viu todas as fotos, companhia de todas as horas do dia e beijou-as docemente. Ergueu o braço e voltou a olhar para o conteúdo do copo. - A ti, meu amor, minha querida... -
Depois, de um só sorvo bebeu o resto. Sabia-lhe amargamente bem sentir a angústia dissipar-se no céu do seu estado etílico, perdido algures entre o olhar mortiço e as duas estrelas que tinham escapado à neblina intensa dessa noite de Natal.
Acordou de repente com o ruído que lá de dentro invadiu a quietude da noite.
A porta da sala que dava para o jardim estava agora entre aberta e uma silhueta feminina aproximou-se dizendo: - Ah! Estás ai. Anda para dentro... Está muito frio. Andavam à tua procura e ninguém sabia de ti...
Por onde andavas?...
O teu marido já estava preocupado contigo, Mariana...-

Nu Natal não é só meias e cuecas... Também há Barbie Mil Broches!

26 dezembro 2006

Detalhes Femininos




Elena Shumaeva

Mote e remote... ou mate e remate?!

"Os lábios que se não vêem
estão escondidos ao olhar
Mas têm o que V. não têm
e estão sempre a dar, a dar..."



"Estão sempre a dar a dar
Como se fossem dobradiças
todos sabem onde vão dar,
Ao Vão onde dão as piças

E as ditas nesse vale
Por vezes quase crateras
escondidas ao olhar
São devoradas p'las feras

Que são escuras, mas cheirosas
e de aromas tão diferentes
Umas São do cheiro das Rosas
Outras cheiram horrivelmente

Se calhar é mesmo por tal
que se deslinda o novelo
O fedor a bacalhau
Fabricou dum homem o Nelo"

Pardal

"os lábios que se não vêem
são também de se beijar
sabem a sal logo dêem
de si sinal de se dar

estão escondidos ao olhar
mas são os mais cobiçados
quando se fazem notar
são quais lábios... mais inchados

mas têm o que vocês não têm
são lábios sem dentadura
e quando mordem detêm
sentir da seda mais pura

e estão sempre a dar a dar
nas vistas quando sorriem
por vezes basta um andar
quando entre as coxas deslizem

e quando mos queres mostrar
quando pudores não contêm
abres outros p'ra mostrar
os lábios que se não vêem

nem sempre o pudor perturba
quando o corpo quer falar
e os lábios que o olhar turba
estão escondidos ao olhar

dão-nos os lábios sorrisos
dando sinais que se lêem
mostram que não têm guizos
mas têm o que vocês não têm

quando querem dar-se, dão-se
e é um dar-se de amar
num vai-vem, eles vão-se, vão-se
e estão sempre a dar, a dar...

Pois porque mandaste, na verdade, com a métrica para o caralho, levas com um mote por cima e um remote por baixo!"

OrCa

"Mandar a métrica pr'ó caralho
será grande obra de caridade
que tamanha sujeição é malho
que castra toda a vontade"

Maria Árvore

Sex Machine


The Odotos


Outras Coisas

25 dezembro 2006


crica para visitares a página John & John de d!o

O Pai Natal bateu à minha Porta




NARCIS VIRGILIU

FreshNudes

Nada como umas... Boas Festas!

"No Natal come-se à lareira
Um bom bacalhau cozido.
Juntam-se os dois à fogueira
Que um deles vai ser fodido...

A sobremesa é sempre especial
Faz-se jus à boa rabanada.
Bebida com Porto ou mel, é igual
Importa é comê-la descansada.

Lavadas as mãos, a boca e o resto
Chegou a hora dos doces da avó.
E sorrimos os dois quando faço o gesto
Que, p'ra terminar, vai ser um bóbó...

Natal"

Uma prendinha de Natal


(crica no umbigo* para teres a tua surpresa de natal)


*não é no teu, é no da imagem!
________________________________________
O OrCa reclamode:
"que arrepio... e o abdómen tão marcado...
vai-se a ver e quem queria um musculino
deu de caras com um lábio deslocado

e assim fica este pouco que nos resta
por tanto querer parecer-se c'um menino
esta puxou até os lábios para a testa...

e só no antebraço a fêmea se percebe
quanto ao mais pode ser "um" pequenino
e àqueles peitorais o Rambo acede

bem me vão dizendo alguns rotinhos
mais activos neste curso do destino
que por trás somos todos iguaizinhos..."

24 dezembro 2006

historinha melodramática do presépio e outras sacrílegas reflexões, ou a miseranda saga de José, o carpinteiro

(algo enfartado de um natal impingido, em que já não sei bem qual é o meu papel, para além das mensagens por telemóvel, dos mails e das comprinhas - que já nem faço!... - quero deixar a todos os passantes, ainda assim, os meus desejos de que tenham as melhores festas junto de quem acharem por bem, extensivos - os desejos - às melhores realizações no novo ano que lá vem. Entretanto, é comer-lhe e é beber-lhe!)

Entretanto, cá fica uma versão possível da saga deste triste esquecido (não, não foi apoiada em pesquisas ou análises científicas. É apenas a extrapolação do senso comum):

a mulher fecundada ainda virgem
um anjinho cai do céu e insemina
lá ao fundo o José é dos que fingem
que na vida nada espanta – é só rotina

cada prego com que a dúvida o fulmina
lá martela num desvairo de vertigem
tal qual burro triste ou vaca que rumina
ele assim faz um presépio à sua imagem

o José, a Maria e o menino
são três peças desse puzzle insondável
que alguns querem ser de luz e ser divino
outros saga de um Pinóquio formidável

e o filho lá se vai em vadiagem
p´ra cumprir o que o fado lhe destina
desdenhando de seu pai tal martelagem
por saber de mais futuro a mão divina

grandioso veio a ser e sublime
e andou com os amigos sobre as águas
e curou, comeu, bebeu, riu e cantou
e encantou, chagas sarando e as mágoas

mas por fim lhe trouxe a vida a ironia
por cada prego que em vida descurou
pois por mais que pregasse em litania
foi com eles que na cruz ele se pregou

entretanto o que fez o bom José
de quem é tão parca a História em sua fala?
consta que abriu bazar e vende a fé
a quem lhe comprar presépio para a sala

cada qual faz de si o seu destino
alguns há que se perdem pela demora
o José lá se fez pai do menino
martelando a amargura vida fora

e por fim por amor ou por preguiça
lá nos diz quem sabe e anda informado
que ‘inda se ouve o José na sua liça
entoando num casebre em tom de fado:

“toc-toc lá nasceu esse menino
martelando toc-toc a toda a hora
toc-toc foi de burro ao seu destino
e ao som de toc-toc foi-se embora

porque a vida toc-toc é bem vivida
dando toc-toc ao outro o que se tem…
mas nem todo o toc-toc, pois que a vida
sem ter toc-toc não serve a ninguém”.

Prenda da Gotinha




Craig

Postais de Natal VIII


Postais de Natal (I) - (II) - (III) - (IV) - (V) - (VI) e (VII)

Natal das covas - Nelo

"Falóm todos em Na Tal
E éi coiza que me estorva
Pois paresse-me que vai dar,
Tude hás gajas, tude prás covas

Ele éi çó trucadilhos
Shamóm-lhe até ratazana.
Mariazinha e xerifa
Melhéres que xatisse, cona da mana

Veijam lá çe eles inventóm
uma coiza açim, pró cu, bem nova
Uma expreção dita em bom som.
Mas nam melhéres, éi tudo prás covas

Nam çei que mal que tem
Um cuzinho que perfumes imana
Mas nam sai das bocas nem
Um çó piropo, cona da mana

Ele é çó verços há cona
Eça coiza lá das covas
Uma ameijoa porcalhona!
Verçejem o cu, quéi coiza nova!

Nelo"

Trident

(que estamos no séc.XXI)


Nem quis acreditar que o gajo hirto e murado que mudava de gaja como quem muda de penso higiénico, perfilhando o espírito consumista do usar e deitar fora, estava ali à minha porta a soluçar e encharcadinho em lágrimas.

Houvera desgraça pela certa mas sentado com uma cerveja já no bucho ele negou qualquer doença grave ou morte de gente chegada que a tragédia era ter sido atingido por esse bicho horrendo da paixão que toda a vida tinha sido seu cúmplice para as fazer renderem-se nos seus braços e em mais qualquer coisita como a cobra cuspideira e vai na volta, virava-se agora contra ele e, para a desgraça ser ainda maior, a eleita e heroína de tal proeza abandonara-o.

Ele que até não tinha feito com ela o que era seu costume de engatar toda a artilharia de charme e sedução que faria inveja a qualquer general destas guerras e tinha sido competentíssimo em todas as técnicas de cama iniciando sempre o ritual ajoelhado com as fulcrais manobras de língua e para mal dos seus pecados se entregara de peito aberto, descobre que ela o substítuia frequentemente por outros pares de calças que ele até julgaria poucos dotados e põe um ponto final no que ele acreditava ser uma relação, com a estafada treta da necessidade de estar sozinha para pensar e decidir.

E como um homem não é de ferro ali estava ele a gastar-me todas as embalagens do pacote de lenços de papel pelo que me obriguei a ir buscar mais à dispensa para calmamente o convencer que a incerteza é o que mais certo temos na vida e que o que lhe doía, essa coisa de ter sido alegre e bastas vezes consumido como uma qualquer pastilha elástica à venda no supermercado ou no quiosque da esquina, só custa à primeira, como aliás ele poderia confirmar junto de qualquer uma do rol das suas antigas conquistas.
___________________________
O Alcaide ode aos homens da Maria Árvore:
Chegou uma explicação
"sempre o homem a foder-se"
fodeu o amor ao perder-se
por ser burro e fodilhão.

Vingada esta perdição,
"sempre o homem a foder-se"
venha outro p´ra comer-se
e depois deitar ao cão.

Lindos textos de lição
"sempre o homem a foder-se"
sempre burro... ela a encher-se
em fodas de ocasião.

Mas há sempre o tal "bonzão"
"sempre o homem a foder-se"
que ama e é mel de lamber-se
e anda sempre ali à mão.

crica para visitares a página John & John de d!o

23 dezembro 2006

Desembrulhar as prendas....

foto: maxirelax

crica na imagem para veres como se desembrulham as prendas
(post integrado no espírito natalício)

O Pai Natal está quase a chegar




Emmanuel

Conto de Natal

Por Falcão.

...O negócio é a mulhé. Cê sabe? Ela trabalha,né? Eu faço a protecção da minina...

Ena cum filha da puta, que está um frio do caralho a tapar de branco as minhas bouças e quase não se vê nada de outra cor...
Chegou o Natal e ande tudo cheio deste ambiente que nos enche de sorrisos à volta duma boa chouriça regada com o sumo do pipo lá no barraco por trás da casa.
Gosto de juntar uns bacanos do caralho, tudo canalha dos meus tempos de miúdo, e contar umas histórias das antigas. Hehehehe que o Natal traz caras que ande no estrangeiro e juntar tudo é uma festa. Durante dez dias é ora na casa de um, ora na casa de outro. Aqui todos fazem uma pinga e andemos ao despique a ver qual tem o vinho melhor.
E foi numa destas voltas quando íamos provar um presunto lá para a cozinha do Joaquim da Zarolha que está na Suiça e que casou com uma prima minha que é melhor que o milho, que vimos o calmeirão. Estava parado de mãos nos bolsos, mandando bufadas de ar no frio na manhã.
Parámos a perguntar baixinho uns para os outros quem era, mas ele viu-nos e atravessou a rua.
- Ôi pessoau, como estão cêis? Tudo beim?-
Ficámos a olhar para ele. Depois eu avancei e disse:
- Ei cum caralho, o que faz um Brasileiro aqui no fim do mundo? Venha beber um pingo aqui com o pessoal, óh bacano. –
Ele veio, e foi já com um pingo a embrulhar uma raspa de presunto com broa que ele contou o que fazia por ali.
- Céis sabem, né?... Um cara tem dji sacá uma grana! A coisa tá preta.... Tá fáciu não! Tem muito cara por aí, né?, que não gostam di Brasileiro, não. Falam dêssi negócio de emprego. Qui Brasileiro vem tirar trabalho di Portuguêis. Precisam di se preocupar não. Trabalho não é comigo.- E riu-se.
- Então se num trabalhas, vives do quê, caralho?- disse-lhe eu.
– Foda-se tu és rico, ou vives do ar...-
Olhou para mim, fez uma pausa e disse-me depois duma golada:
- O negócio é a mulhé. Cê sabe? Ela trabalha, né? Eu faço a protecção da minina.
Você topa? Né? Vou na cidadji no ônibus deixá a minina no Bar onde ela trabalha e dispois vou buscá ela mais tardji. Aí dá grana, né e para o mêis qui veim a genti está pensando em arrumar aí um carro, né? É melhor que esse negócio di ônibus. A genti pensou em mudar pra cidade mais aqui é mais sossegado, né. Dá pra discansá..
- Ai, ela trabalha num Bar... - Disse-lhe eu. – E com o trabalho dela dá para tu viveres sem fazeres um corno... Então escuta lá uma coisa, oh bacano do caralho. E quanto é que ela leva por uma geralada aí pelo pessoal?-
Bom, o gaijo, cum filha da puta, ficou assim a olhar para mim, num sei se era meio fodido se não, mas eu fui sempre pão, pão; queijo queijo. E pus-lhe mais uma pinga no copo inquanto o Joaquim a rir-se baixinho lhe aviava mais um naco de broa a pingar de presunto.
- Pois oh bacano. - continuei. -Pode ser já amanhã, caralho! Ela descansa do Bar e em vez de ires levá-la ao entardecer e buscá-la de manhã como dizes que fazes, fazemos uma festa, ela fica por cá e faz o dia. Bebes uns copos. Então o que dizes, oh meu caralho? -
Então, perante o esvaziar do copo e o acertar com desconto o número de notas de vinte que ele ia abarbatar, demos-lhe umas boas palmadas nas costas e dissemos-lhe satisfeitos... Bebe aí mais um, oh bacano!
E depois a rir para ele, disse-lhe piscando o olho:
- Ei caralho. Cum filha da puta. O Pai Natal este ano é mesmo Brasileiro... hehehehe. Toca aqui-
E os copos tilintaram.
Falcão

Cu vilhã?!

Crica para aumentares o disparate
«Jornal do Fundão» - 21/12/2006

Vejam só o logotipo que a malta da Covilhã arranjou para este movimento «Covilhã Solidária». Conseguem ser ainda mais criativos que os habitantes de Coina que, confidenciou-me a Ana, fizeram uma petição para mudar o nome da vila, pois eram alvo de chacota. Só que há várias alternativas por debaixo da mesa e estão indecisos entre alguns nomes:
Raita
Raitola
Paichacha
Vaigina
Paissarinha
...

A ideia é tão gira que até o OrCa a ode:
"quem arrepelou cabelo à Covilhã
naquele "o" fazendo permanente
foi por certo por ter ideia mal sã
de se abrir assim o "Co" a toda a gente

não será tão só por má estultícia
ou até por lacuna tão primária
há ali - estou bem certo - outra malícia
pois que assim de "Co" aberto é solidária"

E a Maria Árvore também tem uma sugestão: "Assim como assim, também podem passar a Perseverança, que a vila de Punhete também passou a Constância, e sempre é uma palavra que também aguenta muitas investidas".

O meu canto - por Alcaide

Imagem de carolyn_in_oregon (Flickr)"Virá sempre à memória este meu canto...
canto do peito, meu rio de verdade,
porque a barca do mar lembra a beldade
e navega à bolina como encanto.

Cantasse eu toda vida em desencanto,
mulheres mil... mil poesias e saudade,
só a barca eu queria, realidade,
a erguer a nossa vela, de amor tanto!

E a barca chama o rio e o marinheiro,
velejando em seus olhos, feiticeiro,
enfunando essa vela, o teu olhar.

Unamos nosso rio paralelo,
a barca chega ao fim, ao cabedelo,
depressa com amor, juntos, no mar
Alcaide"

"Alcaide, cá te deixo a chapelada
por assim cantares da barca tal fervor
pois que é raro o sentir-se tanto amor
a cantar nesta pátria mal amada

pátria nossa pobre dela mal cantada
por quem tanto lhe apraz por desprimor
fazer dela uma barca em vil torpor
em preguiças já sem viço abandalhada

mas tu cantas o sentir de corpo inteiro
tão urgente num mar de sensualidade
que nos traz tanto à vida o dom primeiro

tu encantas neste canto de verdade
do destino feito em nós de marinheiro
que nos prende afinal à liberdade.
OrCa"

"Pensemos que de certo nos chamaram
p'ra cumprir a tarefa da viagem...
Calmo o tempo... só a falta de uma aragem
não faz seguir a barca e... atracaram!

Velhas palavras lindas te lembraram!
Quantos castelos ruíram nessa imagem
olhos turvam ao verem que na margem
a barca afunda o sonho que embarcaram!

Nunca a vida decorre sem o vento
Ele traz a liberdade ao pensamento,
se a acalmia repousa o coração

Importa assim viver todo o momento,
com sonhos... viver a hora com paixão...
Felicidade e amor mais ilusão!
Alcaide"

"E eu não queria ficar sozinho na margem
Olhando lá ao longe a barca bela...
Queria tão só ter a miragem
De estar aqui nesta mundo, só eu e ela...


E queria que o Alcaide e o Orca,
Vates, Poetas de eleição,
Não mais batessem à porta
Da Felicidade, do Amor, da Ilusão!


Ser-lhes-ia pois reconhecida
A sua entrega à Vida,
Pelo que receberiam recompensa...


De uma contribuição imensa
Que só se dá a quem pensa
E ama sem contrapartida!
"


Como chamei a atenção ao pela falta de atenção à métrica, ele amuou e mandou a métrica para o caralho (diplomaticamente, só para não me mandar a mim). O OrCa, como sempre, pôs água na fressura... digo, ode na fervura, tal como o Alcaide:

"metro a metro e rima a rima prosseguimos
tropeçando tanta vez em verso incerto
mas trazendo a fresca água àquele deserto
que só chora e ri se choramos e rimos

passo a passo e hora a hora lá seguimos
cara ao vento e o peito a descoberto
nosso riso solto ao ar é mais que certo
ser esteiro de outros mares que descobrimos

ironia mais brejeira ou escarninha
ou sarcasmo contundente ao céu lançado
não enjeito - sinto a vida como minha

não me inibe pois da vida qualquer lado
e percebo em cada puta uma rainha
tudo vai de como se entenda o pecado

OrCa"

"Poética com métrica e com rima,
sem métrica e sem rima vai valer,
balanço de palavras devem ter
as quadras e tercetos desde cima.

Se a métrica ou a rima desanima,
poética só encanta se puder
não são os três em um , se lá couber,
nem é amar a dois...se não anima!

Dizendo o que se quer, um sonho, ou nada,
correndo em desatino ecrevendo,
que é vício fazê-lo de assentada .

Poeta? só escrever,e não me emendo!
Nem basta uma mortal bem encantada
com o balanço... e centímetros fodendo!
Alcaide"

Geen

Aqui












Outras Coisas

Alcaide:
"CorrupSão...
o blog está «lixado»...
Nunca se vê o «pinto», não,
apenas o «pito dourado»!"

OrCa:
"lingual
olheirosa
tu me espreitas
entre-pernas
e o cabelo arrepanhado
mais acima fica o grelo
que se ajeita
esperando da tua língua
algum recado..."

Alcaide:
"A cozinheira perdida
pelos cabelos puxada
come aletria escondida
e come da rabanada
só que do cheiro esquecida
fica lá tão enjoada
que a sua língua comprida
quer na tal e no tal... nada!"

:
"Oh, que posição encavalitada
E que língua alcoviteira,
De pintelhos recheada
E de sovaco que cheira!
Quem ousou aqui pôr isto
Está condenado ao inferno,
Espiar um crime eterno
E fazer vida de Cristo!"

22 dezembro 2006

Postais de Natal VII


Postais de Natal (I) - (II) - (III) - (IV) - (V)- (VI)

CISTERNA da Gotinha


E é claro que todos sabem que hoje é um dia orgástico.

Galeria enorme de fotografias da Petra Nemcova.

Louise Glover é uma modelo da Playboy mas parece que até já tem cadastro por andar a meter ao bolso dinheirito que não era dela. Ai ai, a menina que tem que levar tau-tau. Alguém se oferece para aplicar o castigo?!?

Quantos de vocês é que gostariam de estar
assim confortavelmente aconchegados??!

Uma pin-up / supermodelo checa:
Veronica Varekova.

Sujestãodo Nelo


Melhéres, pra este Nu Tal compreim a minha Ti Shert!

Prós anus que veim fasso de Pai Nu tal
Nelo

Oh, sim... sim... continua... sim... mais rápido agora... estou a... Viva! Viva! Viva!

É hoje!

Preservativos em spray


Mais informações aqui

Outras Coisas

Bartolomeu: "Oh Anita, aquilo será preservativo ou grafiti? Quer-me parecer que um gajo com jeito prás artes consegue transformar o «nabo» num óleo de renome. E deixa a rapariga com a boca aberta... de espanto. Claro que este «boca aberta» é provocatório das vossas «bocas»"
João Mãos de Tesoura: "Isto tem aplicações infindáveis:
  • Uma gaja pode projectar o líquido na vagina, esperar que seque e abrir um pequeno orifício. Depois basta dizer ao incauto: «vais desflorar-me?»

  • Um gajo coloca isto e não espera a solidificação, penetrando a companheira de seguida. Será caso para dizer, unidos até que a borracha nos separe!

  • Como não haverá câmara para recolher o esperma, a ejaculação será fantástica pois esbarra com a borracha e regressa violentamente aos colhões!"

crica para visitares a página John & John de d!o

21 dezembro 2006

Azeite virgem


crica aqui




Ideal para os cozinhados desta quadra natalícia!

na tal dos fétiches...

é na tal
é na tal
viva a terra em paz
- e vai ele, zás!
vão rabanadas, rapaz?…
ó amor a quanto obrigas
e com o cinto de ligas
vale à frente como atrás
matas-me assim c’o corpete
e atiras-me ao tapete
como um osso
que eu não posso
e as pernas
de tão longas
são eternas – são modernas
se me zombas e te alongas
é de trombas
eu mergulho na ardência da faúlha
coiro a coiro
pele de oiro que me impele
no estoiro
como um toiro num tropel
e o salto? - é do alto
já rubro do sobressalto
quase estupro
quase bruto
e de agulha
- aquele pulha!
ah que bulha de cernelha
que nem a pele se m’engelha
nem se me entulha a pieira
(mesmo com a farfalheira...)

e na faina com alarde
sempre aos bordos
sempre à beira
ala sus que se faz tarde
mesmo ao rés da frioleira
aí não que tanto arde
vai à borda
à borla
à bola
meia volta e volta e meia
na bordinha da banheira
entrei na tal à maneira
dei de quanto era capaz
e como sou bom rapaz
… vai ela e zás!
foi na tal
mas foi por trás.

Jogamos?!




Começo eu!

Bernd

A fábula deu o título: queca-mate!

"Cai a torre de marfim
abre a dama um buraco
o bispo corre sem fim
e o rei está como um caco

E os que ficam são peões
a ajudar mais no engate
São pedras de bons colhões
para fazerem cheque-mate

Mas é perfeita essa mesa
joga-se lá bom xadrez
Se o meu corpo se entesa
jogo a partida de vez.
Alcaide"

"cheque mate, sape gato
quem te viu tamanho papo?
se tivesse algum pelote
o tabuleiro era chato

chato de coçar com alma
entoando a ladaínha
«-Coça mais, mas vai com calma
que eu vou comer a rainha.»

do pobre peão sujeito
a quererem encavá-lo
por ser na tal vai com jeito
disfarçado de cavalo.
OrCa"

"Xadrez difícil que eu vejo:
Rainha a cair para o lado,
Torre em ritmo de despejo
Peões a cantar o fado !

Mas o pior está para vir
Pois não se vêem as pretas...
As brancas fartam-se de rir
Pois nem há cu, nem gretas...!
"

O Presépio do Amor, por moStrenGo adamastoR

O primeiro xmas card não virtual que recebi foi este, de uma editora livreira.

Imbatível.

Orgasmo Global

É já amanhã, dia 22 de Dezembro, que vamos todos contribuir para a mudança do campo energético da Terra... iremos colaborar para a redução dos níveis de agressão e violência a nível mundial





"Quero ter-te na minha cama amanhã
Sem falta, às três em ponto, da tarde
Quero saborear-te a romã
Que guardas entre as pernas, sem alarde!

Quero que nós dois sejamos um,
Entrelaçados num amor sem igual...
Garantindo a todos e a nenhum
Que o amor, que o amor não faz mal!

Por isso, abrimo-nos ao mundo
Como que num grito virginal,
E todos, todos num momento profundo
Vamos ter um orgasmo irreal!...
"

O Rui Effe conseguiu retratar-me sem me conhecer

Crica para aumentares o... vaso...
"são rosas senhores, são rosas que trago cá dentro"

rui effe

A Ana recomendou vivamente os trabalhos do Rui Effe, que ele apresenta no blog «Este é o meu corpo» e no seu site. Eu assino por baixo (na posição do missionário, para variar).

Fado - por Alcaide, Nelo e... Alcaide... e Nelo...

Alcaide:
Num acorde perfeito, tom menor,
bela viola já toca o seu bordão,
na escala os dedos voam dessa mão,
e até a guitarra trina mais tremor!

É isto o fado a cantar sempre o amor.
Silêncio! Sentimento na sessão...
O fado vai tocar o coração,
E pôr de olhos fechados o cantor!

Ouvi gemido intenso...Quase um grito
da garganta saíu, numa voz fina,
que o fadista berrou, ao infinito...

E sem perceber como, desafina!
(parecia o giz e a lousa, com atrito).
Diz o ébrio : - esqueceste a vaselina?

Nelo:
Esquessem çempre a vazilina
A disculpa éi çempre éça
Têiem falte é de tesanina
Òu dizeim estar entam com préça

Perque vistas beim as coizas,
Quando uma melhér çe enche de tuza
Escorre o gozo pelas moitas
No dezejo duma lambuza

Mas o que faz um nukutinhas
Deçes armados em gabirús?
Vai bescar a Vazelina
Çe tu queres que te pape o cu

E eu olho pra ele melhéres
çem querer acerditar
Estou no ponto em que çe quer
Eles, cas pilas por levantar

Ficu intam pior que fula
Um melher nam éi de loissa
Digo: - Scuta lá oh mula.
Nam levantas eça coiza?

Ele á uns que deichóm ir
A boquinha dôsse há frente
Brosho-os quaze até se vir
E meto-os logo no cu de repente

Ai mas isto esta ficando mau
Neim á quem os homes aguente.
Anda tude com falta de pau
Cumo era bom intigamente.

Saía de nôte uma melhér
com um bolço em rebuçados
Um nota de vinte mé réis
Enchia a nôte e a melhér de fado.

Alcaide:
Vem o cantor desafina
vem a guitarra que é boa
vem o Nelo... desatina
num fado que já entoa,

O tom do fado é menor
No ouvido não baralho,
canta mas quer o maior...
quer tocar com o caralho!

Estica a corda do Mi
lambe o Lá e chupa só
espreitei e nada vi
só ouvi gemer com Dó.

O fadista bem chupado
cantando não ajudava
o Nelo desorientado
quase os colhões revirava!

Meu amor quando te vejo
sinto um desejo brutal
beijar-te e marcar-te o beijo
Ir-te ao cu... meu animal!

Era a voz do tal cantor
bem chupado e já sem treta
O Nelo mantinha o ardor
tira da boca e é punheta!

Ah! fadista do caralho
agora é que vão ser elas
tens que levantar o "malho
para comer o panelas"

E vai assim esticado
debrochado bem chupado
embalado, mal cantado
enrabado para o fado

E foi assim dessa vez
o fado não volta a sê-lo
cantado com altivez
nos entrefolhos do Nelo

Nelo:
"Mas tu óh melher Cagoita
que Alcaide queres çer
Çalta de atrás déça Moita
Dá a luz do rosto a ver

Dizes numa proza eim verço
Em linguajeim cuaze de Fé
Que o broshe que éu te fasso
Pudias tu fase-lo até

Çe açim éi, dá de avansso
Dá-le forsa e tezão
Nam te scondas em bisho tanço
Anda! Fash-te folgazão.

Perque tu çabes o estribilho
Que eu çei beim de tenrra idade
As gaijas ção parós filhos
Os homes pró que ei verdade

Um home çabe o que teim
Nas mitades entre as pernas
Nam á quem çaiba milhor
Queim diçer iço é palerma

E rimato açim pró fim
prá melhér que çobe nos fados
Alcagoita prelimpim-pim
Çabes tudo çobre broshados

E cumo tudo iço çabes
milhor do quintei o Nelo
Anda fash-te memjo Gay
Já és mais do que çó pareçê-lo"

Alcaide:
"Cagoita cantou ao panela
qual cu, cantante, cantava,
cagou... rimou cagadela,
que o gay cagava, cagava!"


Nelo:
"Ai que Alcagoita és tu,
Melhér que tam beim verçejas
esquesse per favor que o cu
Nam éi çó pras guelezeimas

Cum ele çe pode faser
as coizas que nos dam goso
Nam te lembras oh melhér
Quando te lambia o ranhozo?

Abrias largo a tua boca
todo eim satisfassão.
E dpois nam era porca
Quando o metias sheio de tezão.

Veins agora olvidado
Das noitadas na cidade
Nam te fasias tu rogado
Eras rei do Uailde Saide

Mas queim o ôuve falar
nas obrigações das trazeiras
paresse inté que o mé cagar
Le impediu as brincadeiras

Isto é como as tais covas
afogam os homes constantemente
Lavadas ficam cumo novas
E o mé cu igualemente"


Alcaide:
"Cu que cantando comigo
cagado come a correr
comoumgay caga consigo
cagando e comendo à colher
............................................
ressalvo «como um gay»"


Esta rabosódia veio-se a propósito deste conto do Charlie: Fado.

Adenda (seja lá o que for que isso quer dizer):

Alcaide:
"Nelo,
Olha o que estão a fazer,
a pôr-nos de novo em luta
querem foder-nos a ver,
recomeçando a disputa.

Mas qual puta que desfruta
que diz... «sou muito mulher»
enquanto coçam a gruta
mais nada querem perder.

Hoje jantava contigo
é Natal... boas vontades...
e dou-te um abraço amigo

Deixemos as variedades
junta-te agora comigo,
a engatar duas beldades!"


OrCa:
"irmãos, que a vida é curta
dai-vos bem, levai-a em frente
que o fodido não se furta
por ter cu que tal aguente

rimais bem, sereis felizes
dais ao estro outro pendor
fodereis até narizes
se vos sobrar o ardor

mas ides por boa rota
dais de vós a quanto passa
de comer e se um arrota
comeu bem... e achou graça."

20 dezembro 2006

CISTERNA da Gotinha


Pop-up Book of Sex: "A scandalously clever tour of the erotic arts."

O striptease da
Rebecca Romijn e aprendam a fazer pole dance! Se não sou eu...

Um
calendário 2007 carregadinho de fermento Photoshop.

Já votaram para o
Top 99 Feminino de 2007?! Askmen.

Vida Guerra de bikini na passerelle.

Métodos e técnicas

Este já conhecia (animação de como se utiliza)


Este deve ser a versão 3ª idade, parece uma algália =S


Outras Coisas