é na tal
é na tal
viva a terra em paz
- e vai ele, zás!
vão rabanadas, rapaz?…
ó amor a quanto obrigas
e com o cinto de ligas
vale à frente como atrás
matas-me assim c’o corpete
e atiras-me ao tapete
como um osso
que eu não posso
e as pernas
de tão longas
são eternas – são modernas
se me zombas e te alongas
é de trombas
eu mergulho na ardência da faúlha
coiro a coiro
pele de oiro que me impele
no estoiro
como um toiro num tropel
e o salto? - é do alto
já rubro do sobressalto
quase estupro
quase bruto
e de agulha
- aquele pulha!
ah que bulha de cernelha
que nem a pele se m’engelha
nem se me entulha a pieira
(mesmo com a farfalheira...)
e na faina com alarde
sempre aos bordos
sempre à beira
ala sus que se faz tarde
mesmo ao rés da frioleira
aí não que tanto arde
vai à borda
à borla
à bola
meia volta e volta e meia
na bordinha da banheira
entrei na tal à maneira
dei de quanto era capaz
e como sou bom rapaz
… vai ela e zás!
foi na tal
mas foi por trás.
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