Zé:
"Não sei se é camelo ou dromedário
O animal que está na foto retratado
Sei que foi preciso vir um grande otário
P'ra deixar o pobre bicho enrabado...
Vagueava o animal sozinho no deserto
Onde do cu só saía merda e traque,
E quer tivesse ou não alguém por perto
Nunca imaginou sequer um tal ataque!
E tendo sofrido tal enrabanço
P'ro qual não foi preciso escadote...
Agora ao cu vai ter de dar descanso
E ter mais cuidado com o «pacote»"
OrCa:
"será talvez camelo aquele otário
que assim dá de comer ao invasor
e quer seja um camelo ou dromedário
mais não é que um reles colaborador
nem de Bíblia ou Corão aquele coirão
das profundas do inferno há-de safar-se
que não busca nele prazer o soldadão
só procura o petróleo p'ra amanhar-se
e teremos de certeza mais que certo
que assim fica esta besta na má onda
de não ter p'lo cu acima nem de perto
um caralho... mas decerto alguma sonda."
Zé:
"De orca ou tubarão, aquele camelo
Não vai conseguir escapulir-se...
Com animal com pele ou sem pêlo
Não tardará muito a vir-se!
É que no deserto faz calor
E engrandece as feromonas...
E aos piços causa ardor
Aquele cheiro das conas!...
Não é nada que assuste
Português desassombrado...
habituado ao embuste
De um habitat molhado...
Tenho p'ra mim qu'é verdade
Que quem se molha amiúde,
Ou dá fodas de saudade
Ou anda mal de saúde...!"
Alcaide:
"oh! soldado...não o puxe
não o monte assim em pêlo
olhe que ele não é o Bush,
mas apenas um camelo!"
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