28 fevereiro 2007

O Corpo Não Espera, Por Nós ou Pelo Amor



TAGV (Teatro Académico de Gil Vicente - Coimbra)
8 Março > café-teatro > 22h00
Comemorações do Dia Internacional da Mulher
Uma produção da Cooperativa Bonifrates

"Espectáculo de poesia erótica no feminino, a partir de textos de autores de língua portuguesa.
Nove mulheres, através da poesia e do movimento, falam do corpo.
Do corpo na sua relação consigo, com o outro, com o amor.
Do corpo como lugar de encontro e desencontros. Lugar de memórias, de esquecimentos, de mudanças e resistência a mudanças, lugar de desejos, de entrega e (também) de solidão.
É um espectáculo onde pulsa a contradição que percorre a mulher, herdeira de uma tradição judaica cristã que durante séculos lhe negou o corpo e o prazer, e teima em palpitar no desejo maculado pela noção de pecado.
Mulher cujo despojamento procura na pele as memórias do desejo, no toque a sede dos beijos, o húmido das carícias.
Mulher cujo abandono de si procura na entrega ao outro, o corpo que não espera."


Eu vou lá estar!

O pulso do Amor, por mostrengo Adamastor

Guinevere Van Seenus

Acho os relógios tão perfeitamente dispensáveis no pulso de uma mulher como absolutamente obrigatórios no meu.
_________________________
Possíveis legendas:
- Epá! esqueci-me de meter o totoloto! -
axpegix
- Tenho a ratola a dar horas! - São Rosas
- Tanto tempo para ir comprar preservativos... -
Mano 69

Ilusão perfumada


Quando ele quis saber qual o perfume que eu usava imaginei que estava a fazer a pergunta cirúrgica para me etiquetar num qualquer estatuto social e estive quase a pôr-lhe um xis na testa, mas sem provas resolvi dar-lhe o benefício da dúvida, tanto mais que as suas nádegas e os seus neurónios ainda não se tinham revelado maus argumentos.

A investigação aprofundada e repetida revelou-me que ele me reconhecia pelo cheiro, o que o fazia iniciar sempre o ritual da cópula com o nariz cravado no meu pescoço em fungadelas persistentes e como o odor imprescindível era o do meu perfume, bastava trocá-lo por outro para lhe diminuir drasticamente o rendimento.

E um dia em que a moleza não me deslocou da frente da televisão descobri que com Lacoste ficaria de tal modo encalorada que só usaria vestidos frescos e leves até uma chuva tropical se abater sobre mim e me colar a roupa à pele para deixar transparecer as formas num autêntico chamariz para quem olhasse. Se optasse pelo J'Adore, libertar-me-ia dos desejos femininos das jóias, do dinheiro ou dos carros topo de gama na ânsia frenética de usar apenas a pele que trago de origem, atitude que qualquer homem agradeceria com os olhos marejados de alegria como se lhe tivesse saído o Euromilhões. Com o Noa seria virginal e clássica como o nascimento de Vénus de Botticelli e adequada ao anseio masculino de ser o primeiro, enquanto que para ser uma diva acessível apenas por fugazes instantes que indeléveis ficariam na memória, nada melhor que o Channel 5.

Continuo é sem compreender como é que sendo a perfumaria um mundo imaginário masculino, seja uma raridade encontrar homens a atender no balcão de uma.

CISTERNA da Gotinha


Soutien à prova de bala.

Isto é erotismo
alternativo.

Nus
molhados molhadinhos.

Quem é que não gosta de um belo
bouquet de flores?!

A frescura da publicidade da Dove. Lindo!

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27 fevereiro 2007

Uxoricidas

Legenda: Vais ficar com uma contuSÃO!

Disse eu que o sentimento de honra leva a desculpar o marido que surpreende a mulher em adultério. Mas não desejo que se dê ás minhas palavras um significado diverso do que era minha intenção dar-lhes; empreguei o termo desculpar no sentido jurídico, querendo indicar que a circunstancia do flagrante delito deve constituir uma atenuante da pena.
(…)o novo código italiano prevê especialmente o caso de uxoricídio em flagrante adultério e reduz a pena a menos de um sexto, substituída a reclusão pela detenção (…)
Crê-se geralmente, entre nós, que o marido traído tem o direito de matar a adultera, e que a lei não o pune; esta opinião deriva das constantes absolvições em casos desta ordem. Debalde a lei estabelece a pena; nem magistrados, nem jurados a respeitam. (…) Assim, para o crime de adultério conservou-se a pena de morte, (…) E ao marido deu-se a faculdade de ser juiz e carrasco ao mesmo tempo.

in GAROFALO, R. (1925) Criminologia. Estudo sobre o delicto e a repressão penal
4.ª Ed. – Lisboa: Livraria Clássica Editora. Pág. 559.

Nota da Redacção: Uxoricida, do Latim uxore, esposa + cid, r. de caedere, matar
s. m., aquele que matou a própria esposa.

Comissão de festas

por Falcão


".... Vais ficar famoso, meu filha da puta. Vais para a Internet...."

Ena cum filha da puta!

Num queiram saber, que neste fim de semana é que foi mesmo do caralho!
Cumo sabeis, num sei se já o havia dito antes, este ano faço parte da comissão das festas de Santa Inácia do Vale da Penha Maior de Cima, que é, digo ser com muito orgulho, o nome da minha freguesia, aqui nas bouças, onde um homem é rijo cumo ó caralho e o pito todo coberto de pintelho.
Bem! Agora num interessa! Juntámo-nos uns quantos, uns que são da comissão fabriqueira da Igreja e outros bacanos e que somos este ano festeiros, para combinar se vinha cá a Mónica Cintra ou o Quim Barreiros. E quanto íamos gastar no fogo preso e foguetes, e já sabeis no que isto dá. Acabámos mesmo junto ao portão da minha garage, pus uma mesa cá fora debaixo dum cascarrão dum pinheiro, e uns canecos mais o verdasco.
O Toino que tem uma filha boa cumo ó caralho, foi buscar a morcela, o Martinho uma broa, o Zé um pingo de aguardente e no meio dos comes e bebes, acabámos por ficar com o assunto todo na mesma que num ficou caralho nenhum combinado nem resolvido, foda-se!
Cada um dizia a sua coisa, uns queriam a Mónica porque ele é boa como milho mais a real puta que a pariu, e outros só queriam o Quim Barreiros com o cheiro do bacalhau e a garage da vezinha, e o caralho mais velho.
Aquilo cada um dizia a sua e num deu em nada.
E depois sentado à mesa quando estava a falar cum o Toino pensando que ele estava a ouvir, o filha da puta tinha mergulhado do banco abaixo cumo podeis ver, ressonava que nem um porco, e eu que me fodesse a falar pró caralho, cuidando que ele ouvia mais o caneco e o filha daquela puta com as ventas infiadas na caruma!... O que vale é o que me ri desse caralho, que fui buscar a Kodak e bati-lhe uma chapa.
- Oh . Toino, caralho! Vais ficar famoso, meu filha da puta. Vais para a Internet.-
- Vou pra donde…hic…Falcão?- Acordou ele cum os olhos vermelhos e em soluços cumo a real puta que o há-de parir.-…Caralhos...hic...me fodam e me refodam.....Ouve…hic…vou….hic….para ..onde?....-
- Foda-se….Para a Internet! Toino! Tas a ouvir?.Internet!…-
Num me respondeu, mais o caralho! Foda-se que vem para uma reunião e apanhou um pifo que nem se lambe…olha para isto: Ressona…foda-se, vai ressonar lá pró caralho!
Mas a tarde acabou numa chacota do caralho com o ti Balbino da Horta dos Tomazes.
Eh…cum filha da grande puta, que só de me lembrar desse caralho desse velho a contar como faz qualquer gaja vir-se…heheheh!...Diz que intala as bordas da cona entre os dentes e que depois faz o resto que é nem cavacas.
- Tas a ver?- Disse ele a encher o pessoal com o sorriso fodido cumó caralho..
- Prendo-as assim, entre estes dois dentes, e depois a lingua sobe e desce, anda à roda, até que elas fique em pão. Num há uma que num venha ter ao meu barraco para provar cumo é…-
-Mas então ouve lá oh meu caralho! E num ficas com a boca alí cumo o Toino? Cheio de caruma que é cumo quem diz; atabafado de pintelhos? -
E aí é que nos fartamos de rir cum a resposta.
- Foda-se Falcão! Os pintelhos?....Cospem-se! Cospem-se…foda-se!.....
E cuspiu para o chão tudo à volta dele, cumo Deus mandava acabando depois dum só sorvo mais um caneco do meu belo verdasco, enquanto dizia:
- Ide-vos foder. Falcão…ide-vos foder….-

Marissa Miller




Marissa Miller na revista Sports I.

26 fevereiro 2007

Bom princípio de semana!


Há varandas fabulosas, não há?


Foto: Lee Reed

Dupla penetração - por Bartolomeu

"Mesmo não querendo arvorar em supremo entendido na matéria da dupla penetração, temo porém que andais um pouco afastados da essência e da técnica. A essência assenta em enumeráveis aspectos. O mais evidente e coerente relaciona-se exclusivamente com a vontade de a penetrada desejar a dupla penetração.
Diz-me quem já se converteu a esse ritual que a sensação é suprema.
Naquilo que respeita à técnica, a mais conveniente e prática é a seguinte: o penetrador que possuir o membro maior deita-se de papo para o ar, de arma 100% afinada. Por sua vez, a penetrada, ou melhor, a penetrável, senta-se sobre a arma do primeiro, encaixando-a confortável e o mais profundo possível, inclinando-se sobre o tronco e rosto do rapaz, depois de convenientemente descontraída, o que poderá mais fácilmente conseguir praticando alguns movimentos lentos e profundos de vai e vem. Dobra-se o mais possível sobre o rapaz, fazendo um sinal previamente combinado.
Ao terceiro elemento, que se encontrará com a arma já muito bem oleada e que irá iniciar a penetração, cuidadosamente e de preferência acariciando as costas, nádegas e ancas da mocinha, ou dando-lhe umas palmadinhas, conforme seja o seu gosto. Depois de a sincronização se ter completado, o parceiro que está por baixo executará movimentos curtos de vai e vem, ou então será a mocinha a controlar as entradas e saídas de ambos, com movimentos pélvicos e de quadris, complementados com contracções da banginha, bagínia, porra... daquela coisa a que o Nelito chama covas."
Bartolomeu

CISTERNA da Gotinha

Um comando bem sexy.

Marisa Miller na Sports Illustrated - edição de fatos de banho.

Um café que vai ser uma loucura. Vende-se aqui.

SexShop (sugestão da Fresquinha)

A arte de
Jeff Jordan.

Szex Plasa - Livros Eróticos














Outras Coisas

25 fevereiro 2007

o Futuro lê-se nas nádegas...


...com base em notícia

raim's blog

Fodida


Estava fodida e tão completamente que nem força tinha para articular uma palavrinha que fosse. O maldito do rabo colara-se à cadeira e aquela reunião era um filme mudo daqueles que se adivinha facilmente o entrecho da história. Nos meus ouvidos soavam nove milhões de bicicletas e eu deslizava do norte de Portugal até à ponta de Sagres com o seu corpo a pairar sobre o meu como uma sombra até umas ervas altas me travarem e ele tombar sobre mim, espetando-se os seus dezoito centímetros que eu não faço a coisa por menos, directamente na grande área.

O bichano que me segue para todo o lado, apitando e vibrando, dera-me a notícia que ou almoçava hoje ou ele partiria nas gloriosas tradições da quadra. E eu ali amarrada a um conciliábulo de sexo dos anjos a fazer de corpo presente e a provar a mim própria que o trabalho pode ser prejudicial ao nosso bem estar e prazer.

Não fosse a minha capacidade para me abstrair dos lugares onde o meu corpo fica cativo e não desfrutaria daquele enlace na relva que ao segundo tempo me fazia rastejar sobre o seu corpo e erguer-me para catapultar os seios para o cesto da sua boca. De modo que quando entraram as sandes que iam servir de almoço, devorei logo uma em duas abocanhadelas perante os olhares de soslaio dos colegas que caramba, não entenderam que eu precisava de retemperar forças.

Geladinho




Adverbox

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24 fevereiro 2007

As noites claras - parte 1

por Charlie



Tinha chegado ao fim do percurso que diariamente as suas pernas faziam sem que ela lhes indicasse o caminho.
Andavam por si mesmas; meros pontos de contacto entre o chão e o mundo turbulento que lhe preenchia o interior, perdido para lá do olhar que se esvaía entre as últimas estrelas e a vermelhidão da vigília com que os seus olhos se fundiam na madrugada a findar.

Lentamente e sem ouvir os passos que calcavam a calçada dobrou a esquina e começou a descer a rua que de repente lhe escondia o céu, reinventando a noite na estreiteza apertada e a escuridão alta das casas.
Dentro da sua cabeça batia-lhe o zunir da última
discoteca, abafando qualquer som de passos que as paredes pudessem devolver.
Passou por debaixo do arco e avançou dois ou três metros, de forma mecânica, rodando para a direita enquanto baixava a cabeça mexendo na roupa.

Sem que desse por si, de forma automática, tirou a chave do bolso e abriu a porta.
Poisou a mala, despiu o casaco curto deixando-o cair sobre uma cadeira e avançou.
Um cheiro familiar fê-la tentar um ligeiro inspirar. Tossiu umas duas ou três vezes arrastando uma rouquidão persistente enquanto praguejava. Tirou um cigarro, acendeu-o e aspirou profundamente.
- Já chegaste? – chegou a ela meio abafado vindo do quarto de porta entre aberta.
Não respondeu e aspirou de novo. Desta vez de forma nervosa e entrecortada.
- Que pergunta... – Respondeu finalmente. – Quem querias que fosse? -
Dirigiu-se à casa de banho enquanto se ia aliviando da roupa, que tresandava de cheiro a tabaco e à vitória do general suor.
Tirou a lingerie, detendo-se por um instante nas cuecas húmidas e mirou o seu corpo nu ao espelho.
-... As rugas, meu Deus... Ando com umas olheiras...-
A água começou a correr quente sobre a pele. Uma massagem deliciosa, quente e doce.
Mãos e espuma numa orgia silenciosa e envolvente.
Passou com o sabonete pelo sexo e fechou os olhos. Noites a fio homens tinham instantes seus a troco de notas, indo-se embora com os pedaços de si que lhe tinham comprado.
Saiu enrolada na toalha. Na sala estava ele. Despenteado e de barba por desfazer a escurecer o rosto. Mexia na mala e em cima da mesa, espalhadas, várias notas de diferentes valores reinventavam o caos por entre envelopes e papéis.
- Só isto?! -... Olhou para ela.
Não respondeu. Ao invés, mexeu num dos envelopes e tirou um papel que consultou num relance.
- Vais mais logo pagar a luz... Passa pela lavandaria a ver se já tem o outro casaco limpo.
Vou deitar-me...
Acorda-me antes da uma...-


Charlie.............
Foto daqui

A teologia das virgens - Bitaites

"RESUMO PARA QUEM GOSTA SÓ DE LER OS TÍTULOS E VER OS BONECOS:
Este post é uma suave especulação de natureza teológica sobre as escolhas dos bombistas suicidas entre mandar uma queca enquanto estão inteiros ou 70 depois de se desfazerem em pedaços.


Que sentido há em fazer-se explodir e matar dezenas de pessoas com a promessa de ser-se recompensado com 70 virgens no Paraíso? Quando a motivação para assassinar seres humanos inocentes tem por base razões políticas ou religiosas, até podemos compreender: a história da nossa Europa civilizada também pode contar muitos crimes cometidos com motivações semelhantes.
Agora fazer-se explodir para ter 70 virgens no paraíso? Isso não me entra na cabeça. A não ser que os bombistas suicidas sejam o tipo de gajos que eu já suspeitava: uma cambada de maricas cheios de medo das mulheres.
Porque não prometer-lhes: Irmão, se te fizeres explodir hoje, partilharás amanhã o teu leito de amor com 70 mulheres experientes e inteligentes, sem mamas de silicone, muito boas na cama e prontas a satisfazer-te todos os desejos. Porque será que não lhes prometem esse tipo de coisas? Esperem, já sei – é porque mulheres experientes e inteligentes pensam pela sua própria cabeça e nunca iriam aceitar ser escravas sexuais. Talvez até provocassem uma revolução no Paraíso. Foi o que aconteceu com a nossa Eva: os padres querem fazer-nos acreditar que pecou, mas para mim ela foi uma revolucionária.
A promessa de 70 virgens é, ao mesmo tempo, enganadora. Pensem lá bem: imaginem que o gajo explode, vai para o Paraíso e tem realmente 70 boazonas todas virgens à espera dele. Partindo do princípio de que o bombista ainda tem arcaboiço para mandar uma queca por dia, ao fim de pouco mais de três meses o seu stock de virgens está esgotado.
Que fará então o tipo? Explodirá outra vez, matando as mulheres usadas de forma a poder mandar vir mais um carregamento de virgens?"

Marco Santos no blog Bitaites
(e vale a pena ir lá ler os comentários, que isto deu polémica da grande)
Recomendado pelo Nikonman

Imagina...




Sashka Zhadan on pn.

ConfiSão

100.000 anos de sexo

A exposição decorre em Mettmann (Alemanha) e termina no dia 20 de Maio. Mais informações aqui














Outras Coisas

23 fevereiro 2007

À varanda a Mad deseja a todos...


... um bom fim de semana


Foto: Johannes Barthelmes

Pensas que ninguém sabe o que andas por aqui a fazer?



tens
cadastro
na
internet!

CISTERNA da Gotinha


Correu mal...: Sex email blow for banker.

Sabrina Ferilli é uma italiana com pinta de fogosa.

Fotografia: Shiva Sharifi -
stealing time studios

Boa publicidade: Já viu carros promovidos por modelos em bikini. Mas caixões?

E por falar em
bikinis...

Con que la lavaré, la flor de mi cara?


A puta

Filme de animação descoberto pela Fresquinha

Lembro-me de ti ainda adolescente - por Zé



"Lembro-me de ti ainda adolescente,
de faces pálidas e a pele em tom leitoso
a sugares-me o sumo, assim de repente
resplandecendo-te a face num imenso gozo!
E quando anuíste, pela vez primeira
A que te visse, trémula e desnudada...
Recordo perfeitamente que só à terceira
ficaste mais calma, mas quase esgotada!
Pouco tempo durou, que a tua boca impura
implorou de joelhos que te desse o falo
bem duro... querias tirar da boca a secura,
passando a tarde inteira, toda, a chupá-lo!
NR - Foi bom, Diácona?..."



A diáCona tem direito de resposta (de respescada):
"Pois devo e nem hesito
Afirmar a heresia
Que nasci sem esse pito
Peça prenhe de aleivosia

Não entrou cá coisa alguma
Nem um só momento cedi
As pernas que junto numa
são tão puras como quando nasci

E por isso não me tocam
as palavras torpes e vis
Sou Diácona sem pecado
não me toca do que vos ris"

22 fevereiro 2007

Jogo de cintura


Não tive jogo de cintura. Sentei-me na sua frente, ajeitei a saia como se por artes mágicas o tecido fosse crescer naquele preciso momento e fiquei a ouvi-lo discorrer sobre as oportunidades que se abriam, o lugar vago, as regalias inerentes, enquanto os seus olhos faziam a carreira regular de elevador entre o traçar das minhas pernas e as minhas mamas e não tive dúvidas de que ele pintava o cabelo para o seu rosto mimoso não deixar transparecer o ano de nascimento impresso no bilhete de identidade.

De forma cavalheiresca estendeu-me a cigarreira e fez questão de me dar lume com o seu isqueiro Dupont prateado, enaltecendo o desafio desta oportunidade que até poderíamos discutir à mesa se isso me agradasse mais já que ele, graças ao facto da esposa ser médica tinha as análises sempre em dia e transportava-as consigo no bolso interior do casaco.

Verdade seja dita que uns amassos até fazem mais pela minha estética que várias sessões de ginásio e aquele exemplar até tinha um corpinho jeitoso para lhe fazer uma sauna mas esgravatava-me o orgulho aquela imposição de me fazer assalariada quando apenas sou promíscua com quem me dá na real gana pelo que na volta lhe retorqui que não trazia arco porque não era adepta da prática do hula-hula.

Mesa de fazer saltar o tampo













Outras Coisas

Gotinhas de Prazer




Bjorn Oldsen

Not about Love - Fotografia erótica

Clube dos Tomates Grandes


21 fevereiro 2007

A arte de Fazer o Amor, por mostrengo Adamastor



Uma animação do ternurento Bill Plympton.

A igreja e o carnaval

Padre Mário de Oliveira - imagem de www.esquerda.netPara quem, como eu, caíu num caldeirão de igreja na sua meninice, é muito difícil encontrar dentro da instituição igreja exemplos a ouvir com atenção e muito menos a seguir.
Surpreendeu-me, por isso, este texto do Padre Mário de Oliveira, feito no seu diário numa quarta-feira de Cinzas: «Deus gosta mais do Carnaval» [site www.esquerda.net]
Eis alguns excertos (mas recomendo que leiam mesmo o texto todo):
"Ontem foi o dia de Carnaval. E, hoje, é o dia de Quarta-feira de cinzas. Entre um e outro, qual será o dia que Deus prefere? Tenho para mim, que Deus gosta mais, muito mais, do dia de Carnaval, do que do dia de Quarta-feira de cinzas, apesar deste ser iniciativa da Igreja."
"(...) Mas como é que Deus poderia gostar mais do dia de hoje, Quarta-feira de cinzas, do que do dia de ontem, Carnaval? Não é Ele o Deus da Alegria e da Festa? Não é Ele o Deus da Vida e dos Vivos? Não é Ele o Deus da Plenitude e da Abundância? Não é Ele o Deus do Excesso e da Ressurreição?"
"(...) Ora, se ontem foi o dia da Folia e do Erotismo sem barreiras, hoje, por determinação da nossa Igreja católica romana, é o dia da Tristeza e do Sacrifício. Se ontem foi o dia da expansão da vida humana, hoje, é o dia da repressão da vida humana. Se ontem, as pessoas foram águias e puderam voar até à exaustão, hoje, não passam de galinhas de capoeira, condenadas a olhar para o chão, com a cabeça coberta de cinza. Se ontem os corpos humanos se mostraram nus e esbeltos, numa proclamação sem tabus da beleza erótica e da vida chamada à ressurreição, hoje são corpos sobre cujas cabeças, os clérigos - são, felizmente, cada vez menos os seres humanos que ainda se prestam a esse papel à frente das paróquias - depositam ritualmente cinza, ao mesmo tempo que dizem, "Lembra-te, ó homem, que és pó e em pó te hás-de tornar" (as mulheres, pelos vistos, não são tidas nem achadas, não são sequer nomeadas e, por isso, parece que poderiam e deveriam continuar o Carnaval sem qualquer interrupção; mas, por mais estranho que isso seja, a verdade é que são as mulheres quem, hoje, ainda mais corre a receber a cinza e a escutar estas absurdas palavras que o texto do Ritual católico se «esqueceu» de endereçar também a elas!). Ou seja, se ontem tudo nos dizia que a vida humana é bela e é para ser vivida até à exaustão, hoje, tudo nos diz que a vida humana não presta para nada e, por isso, o melhor é mesmo renunciar a crescer em idade, em estatura, em sabedoria e em graça - coisa que Jesus de Nazaré nunca fez, antes pelo contrário (cf. Lucas 2) - para apenas crescermos em derrota e em fracasso, até que a morte nos reduza a pó, a cinza, a nada."
"Está visto que, com as coisas assim, Deus só pode gostar do Carnaval e detestar o dia de hoje, Quarta-feira de cinzas, bem como a quaresma que com ela se inicia. Por sinal, a humanidade, cada vez mais liberta da nefasta influência do clero católico e da sua ideologia moralista, também gosta mais do Carnaval, do que da Quarta-feira de cinzas."
"(...) Só mesmo uma Igreja que, depois da derrocada do Império romano, se transformou em poder eclesiástico e em império religioso-católico, é que foi e é capaz de sentir sádico prazer em reprimir as pessoas que a integram e as populações em geral. E em castigá-las com cilícios. Com jejuns. Com abstinências. Com longas listas de pecados, cada qual o mais grave e o mais feio, a ter de confessar, de joelhos, aos pés de um clérigo que se deixou, ingenuamente, convencer de que Deus delegou nele o poder de perdoar pecados. Mas não só. Também com a sádica repressão dos corpos."
"(...) Mais. Se assim é, e é de facto, então, tudo isso que a Igreja católica tanto valorizou, são falsos valores, são manifestações concretas duma cultura desumanizada, repressiva, anti-humana, duma falsa cultura, duma cultura que tem tudo a ver com o culto dos deuses e das deusas do Paganismo politeísta e idolátrico, nada tem a ver com Jesus de Nazaré e com o Deus que se nos revelou definitivamente na sua prática de vida e na sua palavra, uma e outra, radicalmente libertadoras e promotoras da vida humana em plenitude e em abundância. E, igualmente, nada tem a ver com cultura verdadeiramente humana e humanizadora. (...)"

Sentir - por Ramarago


Sentir


Fodografia de Ramarago aka Trovador Alado

CISTERNA da Gotinha


Universo de Druuna: BD erótica

Faz o teu próprio vibrador vegetariano.

Vergonha elevada ao expoente máximo.

Quem quer ajudar
este menino a despir-se?...

Eva Longoria fez a capa da revista "Man".

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20 fevereiro 2007

Preta Gil

O Carnaval também é uma causa pela qual vale a pena lutar

Preta Gil é brasileira, cantora e actriz, filha de Gilberto Gil. Ela própria conta no seu blog a origem do seu nome.
Este ano foi a madrinha de bateria da escola de samba da Mangueira. E o que é que isso tem de especial? Muito! É que a Preta Gil sai - e sai-se muito bem - dos pseudo-padrões de beleza a que os meios de comunicação (e, em especial, a publicidade) nos habituaram. Vejam-se algumas das estrelas do Carnaval do Rio de Janeiro: Ângela Bismarchi; Cláudia Leite e Ivete Sangalo; Adriane Galisteu; Juliana Paes; Luciana Gimenez... entre tantas beldades mediáticas por minutos... ou um pouco mais... ou menos (fotos da Globo.com).
Felizmente, há quem não tenha complexos com quilinhos a mais. Como titula esta notícia do Estadao.com.br: "Entre musas e siliconadas, os ‘sem neura com o corpo’ se divertem". Mérito do Carnaval, se outros não tivesse.
Deixei hoje uma mensagem no blog de Preta Gil, que se «queixa feliz», como qualquer ser humano que passasse por aquele desfile: "até agora parece que foi um sonho, só não parece mais por causa das bolhas no meu pé e as feridas no corpo". A minha mensagem foi esta:
"Olá, Preta Gil. Enquanto ainda está com os pés doridos, envio-lhe um abraço com muito afecto e apreço de Portugal. Já é tempo de a beleza não ser regida por padrões completamente fora do «mundo real»."

É decerto uma causa pela qual vale a pena lutar.

Apitó comboio - por Zé


"Uma vez, em Moçambique, trouxe uma daquelas mestiças de cabrita e monhé das redondezas da Beira e aquilo começou logo a pegar fogo...
O sítio mais próximo e mais encoberto (e seguro) era mesmo ali na linha de comboio que passava perto e tinha uns tufos altos de capim.
Vai daí, deita a minina ao comprido e... zás!
Mas porra, quando estávamos no melhor da festa, começa a ouvir-se o comboio a apitar, a apitar, e eu a acelerar... e ela também e o comboio a chegar e um gajo nunca mais se vinha, de tal forma que o comboio parou a uns metros, com o maquinista a rezingar «Foda-se práqui, foda-se prácolá» (a farda ajudava e as divisas) e eu não lhe consegui dizer mais do que isto:
- Ó homem, eu estava-me a vir, ela estava-se a vir, foda-se, pára quem tem travão!
E assim acabou..."


a propósito da noite de verão do George Coast em Koln nas margens ajardinadas do Reno a olhar para a Cathedral

Pirguntas du Nelo...



Mélheres?....
Isto éi um çintoma da gripa das aveins nos homes?
Ou çerá cus homes perdeim a cabessa no Carnival?...
Queim çabe a risposta?

O Nelo quer çaber...

Toma lá que o OrCa ode-te (e a gente sabe que tu gostas, melhér):

"pobre do galo careca
de garganta estrangulada
lá pelo meio da queca
fica-lhe a crista entalada

se lhe sobe o sangue às pontas
ficarão duras e tesas
e o Nelo fará de contas
que dentro dele sente frezas...

é o que se leva da vida
emoções fortes e puras
o que nela é bem vivida
ó Nelo... mas não tão duras!..."

Consequências do Aquecimento Global












Outras Coisas

ContradiSão

19 fevereiro 2007

O leite de figo

Li com atenção os comentários a este post, em que vários visitos mencionaram o leite de figo, dando a entender que é algo de afrodisíaco. Será que já experimentaram?
É que o Zé Papas, rapaz aventureiro dos meus tempos de infância, experimentou. E, como já descrevi aqui, o repórter não estava lá mas sabe

quando o Zé Papas foi tomar banho à ribeira com a malta

Era uma altura em que cada um tentava mostrar aos outros que era o mais macho e mais precoce. Pois o Zé Papas queria mostrar que "já fazia fio": enquanto os outros se banhavam no açude, o Zé Papas apanha sorrateiramente um figo propositadamente verde, baixa os calções... espreme umas gotas do leite do figo para a ponta da gaita...
... e desata a berrar "Ai que eu morro!"... "Caralho!"... "Está a arder!"... "Ai! Ai! Ai!" enquanto mergulha na água e agita o pirilau para o enxaguar.
Quem lá estava diz que a todos doeu. Até a mim, e só me contaram...

CISTERNA da Gotinha


Katrine Smolly é uma moçoila com curvas e formas, o que é algo cada vez mais raro de encontrar no universo feminino de tábuas rasas.

Há por aí algum fétiche com contorcionistas?! Se sim, apresento-vos a
Zlata.

Strip for Pain: eles dizem que é muito perigoso.

Ainda um calendário 2007:
Gemma Atkinson.

Carnaval da Mealhada



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18 fevereiro 2007

Haiku


Tenho saudades de ti, a quem nunca chamei meu amor, por julgar o termo vulgar, piroso, pimba e todos os adjectivos depreciativos que conheço. E também porque sempre duvidei que uma única palavra pudesse traduzir-te e nem sequer me apetecia usar pronomes possessivos. Apenas te dediquei uns versinhos:

Amar é libertar todas as grilhetas
escancarar todas as janelas para poderes voar
na volúpia de saber que ficas por quereres ficar

Claro que não é dispiciendo o facto de te ajoelhares, alheio dos ruídos do mundo enquanto as tuas orelhas encostavam nas minhas pernas e as papilas gustativas partiam em busca da esmeralda perdida, que rapidamente encontravas e burilavas de saliva como ninguém o fez, nem antes nem depois de ti.

Nem o mimo do ânimo que imprimias no cigarro da praxe enrolado nas histórias das lutas liberais pela praia do Mindelo, na Cova da Piedade e no desembarque no Cais do Sodré que me catapultavam para a pele da estudante de História do "Declínio do Império Americano" que fazia massagem tailandesa ao seu professor.

Mas não te preocupes que o teu fantasma tem sido de uma inesgotável competência a encher-me os dias e as noites, como se adivinhasse todos os meus desejos.

Russ Meyer foi um pioneiro dos filmes eróticos



Enviado pela Fresquinha, este programa sobre Russ Meyer, rei da «Sexploração». Em cima, está a primeira parte. As partes restantes estão aqui [a parte 5 foi entretanto removida]:
The King of Sexploitation : 1/6
The King of Sexploitation : 2/6
The King of Sexploitation : 3/6
The King of Sexploitation : 4/6
The King of Sexploitation : 5/6
The King of Sexploitation : 6/6

sexy




Beatrice Neumann

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