31 outubro 2009

Publicidade ao 12º Encontra-a-Funda (nas Caldas da Rainha)

Crica para isto aumentar para um tamanho mais indecente"os que vom à Funda Som
ó som
ó num som
mas já no
Encontra-a-Funda
nem sempre a maralha abunda
mas é sempre
do bem bom

(a pernúncia - sotaque da boca do corpo... - é a gosto. O
Encontro é a Novembro...)

OrCa"
____________________________________
... e já somos 26 30.

Atrasos...


Sempre olhavas o relógio
E as horas marcadas
Para estar em casa

Quando começava
A despir-me
Olhavas-me cobiçoso
E tocavas-me
Onde sabias...

As horas ficavam para trás
(Mas nunca te atrasavas
em casa)

Atrasavas-te só em mim
No reboliço
Em que deixávamos
Metade de nós…

Foto e poesia de Paula Raposo

Salão Erótico - apresentação do primeiro dia pelo Fernando Alvim

Reparem, a partir dos 3m55s, na entrevista à nossa sexóloga de serviço púbico, Vânia Beliz. Querias uma aula prática, Alvim, querias...



Destakes - Galeria de imagens

Grande salgalhada por aqui vai!

Não posso apagar a luz das salas da minha colecção que aquilo é um forrobodó!
E agora, para ajudar à festa, chegou este grupo de figurinhas em bronze danadas para a brincadeira.




Publicidade a camisas (não, não é a camisinhas)

VONROSEN - «Quando o teu estilo faz o trabalho»


EMBED-When your style does the job. - Watch more free videos
(o YouTube considerou este video demasiado ousado e baniu-o...)

30 outubro 2009

E nunca deixes de sorrir

Abraça a noite que passa enquanto aguardas a chegada do sol.
Sente a brisa no rosto e encaixa a gratidão como única opção que te resta, contraria essa tendência que te afasta do prazer tão simples que tens de viver a madrugada enquanto a lua não é relegada para um segundo plano de luz.


Deixa-te conquistar pela forma como te seduz a sua presença prateada no tecto do mundo que te é dado a observar, retribui-lhe com um olhar fascinado esse prazer saboreado sem a interferência do som excessivo, do ruido que entendes como um castigo durante o dia em que te movimentas como uma marioneta ao sabor de uma corrente artificial, a mesma que te afasta desse prazer essencial de prestar atenção às coisas que interessam. Foge das coisas que te impeçam de sentir a vida tomar conta dos sentidos, sem pressa nem alaridos, como só a noite proporciona.
Abraça-a, mesmo de olhos fechados, e sonha que és capaz de voar. Sonha que és capaz de amar até ao último suspiro, isolado nesse retiro iluminado pelo luar que tens a sorte de chamar teu num instante prodigioso em que pertences a um universo harmonioso que te abraça de volta quando lhe prestas homenagem com a tua atenção, com esse sinal da gratidão bem merecida por usufruíres do dom que é a vida na qual te podes permitir esse luxo.
E quando um novo dia despontar no horizonte despede-te da noite nesse preciso instante e promete-lhe em silêncio, como numa oração, que irás voltar para poderes outra vez abraçar a sua oferta generosa, o luar que te desperta uma força poderosa que nem sabias existir dentro de ti e em teu redor.
A vontade de viver que só por si justifica que te apaixones pela madrugada e não desperdices a alvorada de mais uma oportunidade de fazeres a diferença para melhor.

Projecto Pipa Jovens com Deficiência

Projecto PIPA um projecto dos colegas Brasileiros que vale muito a pena conhecer:
Projecto Pipa - Prevenção Especial, criado pelas psicólogas Lilian Galvão e Fernanda Sodelli. Conceitos sobre a manifestação da sexualidade são transmitidos, principalmente, em rodas de conversa. Os “jovens Pipa” aprendem, por exemplo, a identificar o abuso sexual com o uso de bonecos. A pedagogia ajuda a transformar abstracções em ideias concretas.

Palavras para quê?







O céu é o limite...

Odeio-te



Capinaremos.com

29 outubro 2009

Era uma vez outra história


Era uma vez outra história
Passada como tantas outras
Cheia de mistérios e segredos
Narrada no meio das moitas

Era uma vez outra história
Vivida em tempo que não sei
Duma vida que esqueci
Doutras vidas que eu cruzei

Era uma vez outra história
Com o sol e o seu encanto
Quando a menina passa
Batendo seu salto alto

Era uma vez outra história
De cortar a respiração
Quando a alma adoece
E maltrata o coração

Era uma vez outra história
Da mais velha profissão
De vender o corpo
Em troca de um quinhão.


Maria Escritos
blog Escritos e poesia

O Tratamento

O homem sai e fecha a porta atrás de si, deixando o médico, o enfermeiro e a auxiliar entregues à rotina habitual que se segue a um exame: o médico vira-se para o computador e começa a escrever; o enfermeiro limpa com descuidado cuidado a máquina onde o paciente estivera e onde vai estar o próximo; a auxiliar, depois de acompanhar o homem à porta, aproxima-se da impressora de onde começam a sair as imagens efectuadas no exame, que recolhe e ordena.
– Mas tu conhece-lo? – pergunta o enfermeiro, quebrando o silêncio enquanto deita os toalhetes utilizados na limpeza do aparelho para o caixote do lixo.
O médico ainda levanta os olhos do teclado e das imagens que resultaram do exame e que a auxiliar entretanto já trouxera da impressora mas, ainda que perceba a pergunta e esteja igualmente curioso, torna a baixá-los e fica disfarçadamente à espera da resposta.
– A quem? – questiona a mulher, depois de uma hesitação silenciosa em que procurou os olhos do enfermeiro para perceber que a pergunta lhe era dirigida.
– Ao doente… – diz o homem. A auxiliar reforça o olhar de incompreensão. Ele explica: – Estavas a tratá-lo por tu... Tu isto, tu aquilo... Conheces?
– Conheço-o daqui – informa a auxiliar, sem dar importância à questão.
– Só daqui? – intromete-se, inadvertidamente, o médico.
A auxiliar sente a pergunta e a implícita insinuação ou censura, sem se conseguir decidir por nenhuma.
– Sim – responde, ainda assim melindrada. – Só o conheço daqui.
– Mas estavas a tratá-lo por tu – insiste o enfermeiro.
– Desculpa, para a próxima trato-o por você – diz a mulher, tentando concluir a conversa, enquanto coloca a ficha da doente seguinte ao lado do teclado que o médico usara e pergunta apontando a ficha: – Posso chamar, doutor?
– A mim não me tens de pedir desculpa – diz o enfermeiro, após uma ligeira pausa em que remoeu várias possibilidades de resposta e, ao mesmo tempo, tentava perceber porque se tinha ele metido naquele assunto que, claramente, não lhe dizia respeito.
– Pode, pode chamar o próximo – decide o médico, olhando a ficha da doente. – E diga ao doutor que, se quiser, se pode ir embora, que eu logo, ao fim da tarde, falo com ele…
– Qual doutor? – interrompeu, nervosa, a auxiliar.
– O teu amigo – mordeu o enfermeiro, com sorridente prontidão.
O médico olhou o enfermeiro com dureza e, de imediato, tornou a fixar a auxiliar, para que ela não respondesse, e concluiu:
– O doutor, o doente que saiu agora daqui.
– Não sabias que ele era doutor? – malhou o enfermeiro, com ar trocista.
– Sabia…
– Pronto – interrompeu o médico. – Vá lá chamar a D. Genoveva.
A mulher anuiu, respirou fundo e dirigiu-se à porta. Rodou a maçaneta e, antes de a puxar e abrir a porta, perguntou dirigindo-se ao enfermeiro:
– E quando eu der o recado ao doutor trato-o por tu, por doutor ou V. Exa. deseja que eu o trate de outra forma qualquer?
– Eu não quero nada – replicou o enfermeiro, aborrecido. – Por mim, tratas o homem como quiseres…
– Ah… Pronto, se é assim.
A mulher puxou a porta.
– Eu só achei estranho que tu estivesses a tratar o doente por tu, só isso – justificou-se o enfermeiro, encolhendo os ombros. – Só isso – repetiu com ácida bonomia, para ter a última palavra.
A auxiliar encostou a porta e, sem largar a maçaneta, disparou:
– Se o homem é simpático, é da minha idade, ouve-me com deleitosa atenção…
– Deleitosa?! – espantou-se o enfermeiro, gozando.
– Se não sabes o que é, vais ver ao dicionário!
– Sei.
– Mas isso não interessa nada, Henriques – menosprezou a mulher. – Onde é que eu ia?
– Ainda há mais? – disse o enfermeiro.
– Ia em que o homem é simpático, da sua idade e ouve-a com deleitosa atenção – enunciou o médico, como se lesse um relatório.
– Sim – sorriu a enfermeira. – Isso – e continuou: – Se o homem me ouve com deleitosa atenção, me olha com velada voracidade, se procura disfarçada e educadamente os espaços entre os botões da bata para me ver o contorno e volume das mamas, se procura divisar na lisura da bata a linha das minhas cuecas e a forma das minhas nádegas, se me sorri com os seus olhos brilhantes e um sorriso envergonhadamente guloso e sem malícia, que me anima e envaidece, porque é que eu não o hei-de tratar por tu?
O enfermeiro manteve-se calado, sem resposta, ainda que não fosse essa a sua vontade. O médico abanava ligeiramente a cabeça para cima e para baixo e sorria espantado.
– Eu não te trato a ti por tu? – perguntou a mulher fixando o enfermeiro. – Que me olhas sem vergonha, que me tiras as medidas com um despudor pornográfico, que me comes com os olhos não sei quantas vezes por dia sem sequer disfarçares, que te babas bovinamente para o meu decote, que te esqueces do resto quando me fixas o cu como se fosses um perdigueiro a apontar a caça, que… Que… – A enfermeira cerrou os lábios, ergueu as sobrancelhas, abanou a cabeça, abriu a porta e saindo virou-se para trás e perguntou: – Afinal, quem é que eu devia tratar por tu?


"iBRADOR
Para quando não basta baralhar uma vez"

28 outubro 2009

Hetera

Uma arcada deformada num V perfeito,
era a Deusa destronada por incendiada
não conseguir ocultar a nudez do peito;
a nudez do peito de rosa entumescida
crescia inchada no homem para ser colhida;
o homem endurecia para aliviar o pranto,
um pranto inflamado como um húmido canto.

E grita pelos mamilos sugados pelo dourado:
"eu sou a Deusa erguida, a Rainha rendida,
a implorar que me doas para tudo crescer;
a dor que me doer, continuo comigo a erguer
até me conseguir alcançar, mulher renascida,
fêmea ajoelhada de ventre aberto e trespassado
pela arma dura de nobre guerreiro atordoado".

E jura pelas entranhas profanadas pelo amado:
"eu não tenho qualquer messalino talento,
só desejo violento pelas dores de crescimento,
que me faz ofegar e dobrar e despejar o tormento
para fora de mim, fico fora de mim mas fico dentro,
à espera que o vermelho cresça e molhe o meu centro,
escancarada, pedinte, vivo de alimento ejaculado"



A ilusão de óptica mais sexy


Crica para veres com mais detalhe


Visto no Twitter. E eu também estou no Twitter... e no Facebook.

Boa entendedora


Alexandre Affonso - nadaver.com

27 outubro 2009

Montes de Gozo


Chamo de amontoado
À bagunça que se instala na tua vida

Montes de ideias
Não concretizadas,
Montes de poemas inacabados,
Montes de telas semi pintadas,
Montanhas de fotos
Que ainda não têm lugar

Amontoas à tua volta
A ideia de apogeu
Quando na verdade
A ruína está latente

É um amontoado de mulheres
Que te delicias a explorar
Sexualmente falando

Um monte de broches
Feitos à pressa dentro do carro
Estacionado nos confins

Num amontoado de podridão.

Foto e poesia de Paula Raposo

12º Encontra A Funda
ode ao das Caldas

pelas Caldas
bem no centro
do País
é o momento
de erigir monumento
a Príapo consagrado
algo assim que graça tenha
mesmo sem ser engraçado
a quanto à terra se venha
erecto
mas sem pecado

ilustração do Grande Mestre Raimum menir
um megalito
um grito ao alto bendito
por todos abençoado

será de barro talvez
original entremez
entre mãos afeiçoado
e todos irão à vez
afagá-lo por ser falo
ou afogá-lo coitado
mas que não seja indiferente
ser tido por tanta gente
e ninguém lograr deitá-lo

ingente
imenso obelisco
artifício de alto risco
um brado ao céu apontado
que se afunda no universo
pela estreiteza de um verso
que por bem queira entalá-lo

junte-se a turba
professa
mais na curva ou na cabeça
que mister é mais louvá-lo
e de quanto lhe aprouver
venha homem ou mulher
com bravas vozes cantá-lo

se gente somos
impantes
fulanos mirabolantes
foliões de amor à vida
é porque em dado momento
à criatura-espavento
a nossa mãe deu guarida.

OrCa
_______________________
Já somos 20 21. Quem dá mais?



8 perninhas de amor


1 página em oglaf.com

Se a minha mãe soubesse as companhias com que ando...

Lembram-se quando, em Outubro, o Blogger suspendeu este blog?
Na altura, coloquei o problema no forum de ajuda do Blogger. Entretanto, tudo ficou resolvido. Mas o meu pedido de ajuda ficou lá... e recentemente alguém respondeu, listando "216 gay blogs «Under Review» and locked out to viewers by Google Blogger between August 15-October 11, 2009". Desses, destaco alguns dos nomes que achei mais... curiosos:

001 Hot as Fuck
A Beautiful Behind
Afro Bones
All Masculine Male
Asterix Backroom Balloons
Be Naked Everywhere
Bears R Us
Boytoy Toyboy
Gay Tambem É Gente
Get It Out In Public
I Want To Smell His Pits
Jackoff Material
Loving Penetration
Piel De Angel
Pocket-Rocket
Sean's Wet Dreams
Shaved and Proud
Sperm My Cum Hole
Wallpaper For the Gay Eye

26 outubro 2009

C for Fucking Cê de Lolita...

ora bem, este é em especial para aqueles que vocês sabem, o poema é inteiramente da minha autoria. embora alguns digam que só faço é copiar os outros, não é verdade. acontece, por vezes, repetir o que alguém já escreveu, mas isso não é copiar. eu explico. V.Exas dirão: é cópia. eu digo: não é.
o meu cérebro tem diversas gavetas, tudo o que leio fica retido, crio gavetas, uma para a poesia, outra para a prosa, etc... é assim o meu cérebro, assimila tudo, mesmo aquela parte que dizem estar inactiva, que qualquer ser humano ainda não desenvolveu, eu já lá estou. por vezes, dizem: isto que tu escreveste é deste ou daquele, tudo autores conhecidíssimos. - isso é sobrenatural, man, deve ter sido armazenado no compartimento 12, saiu, já cá está, mas tens a certeza que foi o Virgílio Ferreira que escreveu? - dizem-me que sim.
a culpa não é minha, meus senhores, armazenei o texto, mas os autores misturaram-se todos, tanto, que não sei se é meu (original) ou meu (do armazém).
V. Exas vejam, todos os dias leio, mais que um livro, por acaso, agora só estou a ler um, é muito complicado, difícil de absorver, chama-se: O Colégio Das Quatro Torres, de Enid Blyton. conhecem? tem 167 páginas, mas transcendente! é a Ludovina, a Milú, a Diana, a miss Winter, a Alice... estou realmente embrenhado na leitura.
agora, o facto de ter entrado no blog porcalhoto, obriga-me a uma publicação mais ou menos assídua, dado que a São Rosas é uma poeta e me desafiou, tenho de não a desiludir.
vou "pôr" aqui um poema meu, mas aviso desde já:
1º - não é cópia, apesar de estar publicado no Pleasuredome. não é cópia. foi escrito por mim.
2º - aviso as senhoras que não é aconselhável fazerem o visionamento do mesmo. não é decente, não lhes fica bem. muito menos deixarem comentário, correm o risco de serem apelidadas de "putativas com cio", ou nerds,"oferecidas" não sou eu que o digo, são outros e outras. têm razão? claro que têm. eu sempre avisei.
aqui vai ele, com todo o amor sincero que sinto no peito.
passo ao poema:

ai! a arte de foder
fodes, fodo, é fodido!
foder por foder
com conas, caralhos
a foda é a foda.
boa? má?

se foderes com convicção
pode ser que tenhas um irmão...

mas esse obscuro caralho
que metes na boca, ou enfias na cona,
mesmo sem saberes, fala.
eu não quero só foder,
eu quero penetrar em ti
e fazer-te vir.e depois
e depois? amar-te! amar-te!
depois masturbar-me para ti,
se ainda não me tiver vindo.

se foderes sem amor
podes ter de ficar pelo des'amor.

masturbar-me para ti?
levar a mão à tua rata
enfiar lá os dedos, enquanto
tu me envolves com as tuas pernas.
estou duro, estou prestes a ejacular!
então tu saltas sobre mim
e esfregas, e esfregas a tua cona
no meu caralho duro. nem sequer
entro dentro de ti. ejaculo, e tu?
fodi contigo,
mas não te amei,
o meu caralho só se enfiou
na tua cona e ejaculou.
e tu, vieste-te, sem olhar
a quem enfiavas
na tua rata...

________________________
Putativa Com Cio "PCC":
"Quando entraste na minha cona
com esse teu caralho duro
Baralhaste-te da mona
Pensaste que eu era um muro

Masturbas-te-te à maluca
com o caralho na mão
Deste peido, de batuca
Mas não te vieste, não

Esgatanhaste-me a conaça
com essa unhaca feroz
Tornaste-te uma ameaça
Quizeste ser meu algoz

Agora, chorando tristezas
com esta cona toda rôta
Sou vítima das tuas vilezas
Em mim, já ninguem bota

Esse teu caralho louco
que nunca chegou a foder
Não é mais que um velho toco
Incapaz de me aquecer."

OrCa:
"com tantos rasgados folhos
tanto entrar, tanto sair
e a tremura dos olhos
a dizer: «ai, estou-me a vir!»

lembrei-me daquele utente
que o relógio lá deixou
quando deu queca valente
e quando por ele voltou
encontrou-se frente a frente
com gê-nê-erre de estalo
que num mesmo incidente
ali perdera o cavalo..."

Adivinha o que é...



Não é dificil, querem arriscar?
________________________________
São Rosas: "É obviamente um dispensador de senhas numeradas!
Paula Raposo: "Uma ventoinha..."
Sudocu: "Trabalha a pilas?"
Bartolomeu: "Aquilo é a mais recente descoberta tecnológica! designa-se por removedor de teias-de-aranha, mas o nome científico é Lambe Pappus Rotativius. Foi descoberto e aperfeiçoado para ser comercializado pela famosa equipa de cientistas «os 3 Paco», da família dos Nassa, coadjuvado pelos seus assistentes Paco também, mas pertencentes à família dos Ninha e dos Nita. O «aparelho» encontra-se já à venda no mercado pela módica quantia de 60 xelins e duas fodas de pé. As encomendas podem ser feitas via internet para o sai-te de cima que vem gente, pesas arrobas, por isso é que ando com a coluna toda torta ponto, pronto, toma lá hoje, cámanhã não há.
São Rosas: "Eu acho que é uma nora... só não sei onde está o sogro."
o sadio de sempre: "isto é uma máquina para beber leite quente dum pires sem queimar logo a língua. teno uma comprada no tvshop da hong kong news por 9,56 us dólares, portes incluídos."
Caetano: "Aposto que isto serve para dar mobilidade aos patinhos de borracha... Ou então é um espalha-bases... vá, também pode ser uma ventoinha portátil... ... ... Aquilo são línguas?!"
shark: "Eu só imagino aquilo a trabalhar, à chapada no equipamento da malta. Da malta com pila, claro..."
raim: "Isto só poderia ter saido da cabeça de um FILÓLOGO (Diciordinário Ilustarado pág.41)"
JOTA ENE: "É fácil... um auto-estimulador genital, será?"
São Rosas: "A sério?!"
Viriato: "Isto será um verdadeiro e bem engendrado lembéconas ou lembécus... ou... não sei como se escreve!"
São Rosas: "Não sabes como se escreve mas sabes como funciona!"
pintelhinho: "Isto é um Lambe Cus de bolso. Ideal para os engraxas que trabalham na função pública e não só..."

Custou mas foi!

Andava há anos a tentar comprar alguns livros brasileiros, sem sucesso. Tentei na Submarino.com durante vários meses. Aceitavam a minha encomenda mas dava sempre um problema, que não me conseguiam explicar. Até que, depois de uma carrada de e-mails, descobri que só exportavam livros que fossem pagos por cartões de crédito emitidos... no Brasil! Putisgrila! Genial!
Quem me valeu foi a Teresinha, moça brasileira visitante do Blogotinha, que me sugeriu a Livraria Saraiva. Sumpimpa! E os livros já cá cantam. E ficou a promessa: Teresinha, tu e a tua família, quando um dia vierem a Portugal, têm um vale vitalício para um leitão à moda da Bairrada regado a espumante da mesma.

«Tesão e Prazer - Memórias Eróticas de um Prisioneiro» de Luiz Alberto Mendes
«Sex Shop - Contos de Humor Erótico» de Gisela Rao
«Catecismo de Devoções - Intimidades & Pornografias» por Xico Sá
«Stockadas» de Stocker
«História Sexual da MPB - A Evolução do Amor e do Sexo na Canção Brasileira» - de Rodrigo Faour

25 outubro 2009

Poesia do amanhecer


Abrir os olhos
Num novo idioma
Resvalando com ternura
Para um novo aroma
Suave e delicado
Como um intenso sonhar
Sentir o corpo
Que quer amar
Olhar outra vez
E ver os olhos chorar
Gotas de orvalho
Para te bem-fadar.

Maria Escritos
blog Escritos e Poesia
______________________
A Maria Escrito começa bem. Já tem uma ode do Charlie:
"E se bem fada
Esta Maria que o orvalho tem
Fada e sonha, no sonho me (e)leva
E já em sonhos, por seu sonho levado
Ai, Maria...
antes mais que uma fada
Fadar-te-ia o sonho
Antes que ele
se desfadasse
num acordar seco
numa coisa de nada..."

Coração de papel

Tenho um coração de papel desenhado;
tenho um coração de papel, por ti pintado.
Eu tenho um coração recortado de papel
um coração de papel que partirá rasgado
quando sair desses teus dedos de pincel
neles, está colado;
tenho um coração de papel
um coração de papel, do tinteiro sonhado;
frágil como o sonhar acordado.

Tenho um coração de papel esculpido
tenho um coração de papel, por ti moldado.
Eu tenho um coração trabalhado de papel
um coração de papel que quebrará corroído
quando sair dessa tua mão de frágua pastel
nela, está tingido,
tenho um coração de papel
um coração de papel, do tinteiro escorrido;
frágil, pode acordar debotado.


O 12º Encontra-a-Funda será na
Terra das Malandrices


Consulta o programa aqui

Não sabes?!


crica para visitares a página John & John de d!o

24 outubro 2009

A Sentença

A função decorria normalmente, com um pouco de gel lubrificante dada a ausência de preliminares e desenvolvia-se agora num modorrento e pastelão entra e sai que era mais uma espécie de obrigação conjugal do que um acto desejado, quando ele, como se a conversa já estivesse a decorrer ou, pelo menos, como se não o estivessem a fazer, continuou – que é a palavra certa, porque a forma como ele o disse dava a entender um diálogo prévio que, no entanto, apenas ele tinha ouvido:
– E eu acho que nos falta qualquer coisa.
Satisfeita com a interrupção – o gel tinha sido pouco e o dia longo – ela não fez qualquer menção à estranheza da situação e apenas perguntou:
– O quê?
– Não sei – respondeu o homem de imediato.
Ele, sem pensar nem julgar, sentiu-lhe o movimento das ancas propondo o afastamento, e retirou-se completamente de dentro dela, erguendo-se nos braços e nas pontas dos pés.
– Mas qualquer coisa de quê? – insistiu ela, em tom quase simpático.
Ele hesitou, afinal não se tinha vindo, que era o seu principal, senão único, móbil para a função mas prescindiu sem custo da triste descarga e concentrou-se na resposta que queria dar.
– Não sei – ouviu-se repetir.
Ela olhou-o, sentiu o peso afastar-se e, por uma vez, decidiu dar-lhe tempo para se justificar.
– Acho que nos falta qualquer coisa – recomeçou ele. – Que o acto de fazermos amor… Nem sei se ainda lhe chame assim…
– Fazermos amor?
– Sim.
– Como é que lhe querias chamar?
– Não sei mas não me parece que isto que ultimamente fazemos seja fazer amor.
– Débito conjugal? – propôs ela, legalista.
– Débito conjugal – repetiu ele, deixando escapar um risinho envergonhado e fraco. – É capaz de ser mais isso.
– Mas não queres fazer?
Era notório que não queria. Que não queriam.
– Quero, claro que quero – respondeu ele, diplomaticamente mas sem conseguir dar qualquer inflexão de verosimilhança à voz.
Ela ouviu-o e concluiu que, se ele ainda estivesse encima dela, lhe tinha dado uma joelhada nos testículos cheios. Nada diplomática, é certo, mas bem mais honesta que a resposta dele. Feliz pela impossibilidade da joelhada e por se ter lembrado dela, ela imaginou-o aos gritos a contorcer-se com dores e sorriu, diluindo o “quero, claro que quero” na vasilha das bem intencionadas mas completamente falhadas respostas masculinas.
– Não digas isso… – A voz saia-lhe doce, compreensiva, ainda que ela não percebesse porquê. – Não queres, pois não?
– Assim não – confirmou ele, depois de uma pausa. – É tudo demasiado mecânico. É como se estivéssemos a cumprir uma obrigação.
– E não estamos? – troçou a mulher com um sorriso breve. – Afinal, não estamos casados?
Ele ajeitou-se na cama, com um grunhido desaprovador.
Ela respondeu à sua própria pergunta:
– O débito conjugal é um dos deveres dos cônjuges, integra-se no dever de coabitação, legalmente previsto no artigo…
– Não me vais dar uma lição de direito, pois não? – interrompeu ele.
– Não – respondeu ela, contrariada: estava a gostar de se ouvir falar. – Mas não é por eu me calar que deixa de ser menos verdade – rematou acintosamente.
– Talvez.
– E não é um simples dever – recomeçou ela.
– Não?
– É um dever e um direito – declarou a mulher, panfletária. – Todos os cônjuges, homens ou mulheres, têm direito ao prazer sexual!
– Acho que a ideia do legislador ao aprovar o Código Civil não era bem essa – replicou o homem.
– Claro que não era – reconheceu ela, de pronto. – Mas isso agora não interessa nada, meu caro, os tempos são outros e o débito conjugal tanto é um direito que nos assiste como um dever que temos de cumprir.
– Visto assim…
Ela ergueu as sobrancelhas e permitiu-se sorrir, feliz com a encolhida concordância dele.
– Visto assim até parece uma coisa boa! – concluiu ele, mostrando-lhe a língua.
A mulher emparedou o sorriso com um ar sentido e grave, semicerrou as pálpebras, fixou-o com o mesmo ar decidido e frio com que normalmente fixava os arguidos na sala de audiências e perguntou:
– Essa língua de fora é um convite ou uma participação de algo que me vais fazer?
Os olhos dele não esconderam um sorriso brilhante, a cara sim.
– Por momentos, parecia que me ias condenar – disse ele, sem lhe responder. – Que ar tão sério. – E condeno-te – aproveitou ela –, condeno-te a usares a língua para cumprimento dos teus deveres conjugais, para satisfação integral do teu dever de coabitação e para a execução imediata da pena conjugal a que te condenaste quando casaste comigo.
– Sim, Meritíssima – anuiu ele, num sussurro, lambendo-a lentamente a caminho do local do cumprimento da pena.

Um escaldão das Caldas

Ainda bem que já chegou o Outono, para evitar insolações à malta...

Tau! Tau! Tau!

«Jean Bucquet présente: La vie sexuelle de Lucky Luke» - Jeff Gazette - Hors Serie nº 2 - Bélgica, 1993

Uma delícia, esta compra recente para a minha colecção.
Alguém duvidava que o Lucky Luke não era assim um cowboy tão solitário como nos contavam?
E mais: confirma-se que nunca larga o cigarro. Nas várias aventuras do livro, em banda desenhada, só tirou o cigarro para um minete. Acho bem. É de cavalheiro!


A capa



Um pequeno exemplo do que vai lá por dentro...

23 outubro 2009

O que importa


Já não importa
O quanto caminhei até aqui
Se o caminho foi de sonhos
E se os sonhos
Foram sendo desfeitos
Pelo tempo do caminho.

Já não importa
Se não caminhei
Ou se fingi que caminhava
Enquanto me enganava

Não importa mesmo

O que importa agora
Se importar for um verbo

É que as noites são quase iguais
Aos dias
E os dias só diferem das noites
Porque nos escondemos nos dias
Para que ninguém descubra
Que somos amantes.

Foto e poesia de Paula Raposo

A posta na apalpadela à tecnologia de ponta

Faço sempre um esforço para me mostrar receptivo às maravilhas que o progresso tecnológico nos oferece, nem que seja para não fazer má figura junto da malta que abraça tudo quanto é novidade como se jamais o conceito de “novo” pudesse corresponder ao de “menos bom”.

Claro que estranhei imenso a transição dos teclados das máquinas de escrever, mais o seu “tac-tac-tac” e o “plim” que me era tão familiar, quando surgiram os teclados de computador que agora não dispenso no meu quotidiano.
E por vezes quase sinto saudades das folhas de papel substituídas pela versão electrónica como aquela em que vos escrevo esta posta. Isto a propósito de (mais) uma inovação que parece destinado ao maior sucesso e que dá pelo nome de ecrã táctil.
O bota de elástico em mim desatou logo ao pontapé quando percebi de que se trata.
De acordo com os mais optimistas, o ecrã táctil constitui o golpe de misericórdia na dupla rato/teclado que boa parte da população ainda nem experimentou. Consiste, ao que percebi, num monitor onde fazemos acontecer tudo com os dedos. Ou seja, dedilhamos em vez de teclar e apontamos em vez de clicar.
Revolucionário, dirão.
Sem dúvida, mas a ideia de imaginar um grande escritório com computadores partilhados por aquele tipo de pessoa habituada a comer a sandocha toda besuntada de maionese enquanto trabalha intimida-me.
Quase consigo imaginar o cenário, tendo em conta o pó e as marcas de dedadas na maioria dos monitores, quando tento visualizar o efeito prático da digitação nos objectos de trabalho de um sector terciário onde ainda existe muita gente sem tempo (nem vontade) de lavar as mãos com a regularidade que agora se impõe.
Sim, a ideia repugna um nadinha quando pensamos nos tais ecrãs modernaços cheios de pequenos pedaços de fiambre, manchas de ketchup ou ainda pior (há malta que não dispensa uma limpeza ocasional das narinas e nem sempre o lenço está à mão...).
Claro que nos teclados esse problema também se coloca, mas por algum motivo nunca ficam com um ar muito porcalhão e hoje em dia é fácil proceder à respectiva substituição quando as teclas já só exibem um círculo cinzento onde antes existia um caractere.
Mas se estes meus receios, provavelmente injustificados, até podem nem vir a confirmar-se não consigo deixar de imaginar a figurinha dos que pela surra dão uns tirinhos no horário de trabalho. E pior ainda, quando algum desgraçado se vir apanhado pela patroa a dedilhar no seu magnífico ecrã táctil as mamocas desnudas num qualquer site erótico ou o modelo de uma peça futura de louça das Caldas num blogue atrevidote como A Funda São...

Palavras meigas após o acto sexual? A malta quer é Twitter!

Os velhos clichés pós-sexo do cigarro e da frase "Foi tão bom para ti quanto foi para mim?" parecem estar condenados. A nova moda é o Facebook e o Twitter e, de acordo com um estudo da Retrevo, 36% dos utilizadores actualizam o seu perfil imediatamente após o acto sexual.

Corrijam-me lá se eu estiver errado mas... isto não arruína um bocado o ambiente?

Curioso é também perceber que há quem também actualize o seu perfil enquanto conduz e enquanto sai com a sua cara-metade ou pretendente.

22 outubro 2009

A 1ª Mostra Erótica-Paródica de Caldas da Rainha pela internet


Terra das Malandrices


"Confraria do Príapo propõe Caldas da Rainha como Terra das Malandrices" - Gazeta das Caldas/Expresso
"Caldas - Terra das Malandrices" - Jornal das Caldas on-line
"... a Confraria do Príapo, uns malandrecos de primeira apanha..." - Público (Guia do Lazer)
"Falo das Caldas em exposição" - Correio da Manhã
"Caldas da Rainha: artesãos preparam mostra erótica-paródica" - IOL
"Caldas da Rainha é Terra das Malandrices durante um mês" - Diário de Notícias
"Cidade portuguesa se transforma na 'capital do falo' por um mês" - Universo Bizarro (Brasil)

YAMMY!



arte? pornografia? ou simplesmente tasty? comentários aqui, p.f.

Masturbation is not a crime


Masturbação Feminina

Ao contrário da masturbação masculina, praticada com a maior naturalidade pelos rapazes desde muito cedo, a masturbação feminina é cercada de mistérios e preconceitos que impedem essa prática de ter a naturalidade necessária .
A masturbação feminina pode ser uma arte porque não é igual à masculina, facilmente estimulada pelas imagens eróticas que se encontram em revistas. As mulheres, por sua vez, não são tão visuais como os homens, logo, é bastante difícil a imagem de um homem nu levá-las ao orgasmo, sendo que as revistas especializadas em nus masculinos são, frequentemente, consumidas por homossexuais que, normalmente, mantêm o voyeurismo masculino típico.
A masturbação é um meio eficiente de conhecimento do próprio corpo, não vicia e não causa transtornos mentais como se pensava antigamente. Ao praticá-la, uma mulher pode desvendar "caminhos e rotas" que a levam ao prazer e isso será de grande valor na relação sexual no sentido de facilitar a acção dos parceiros naquilo que lhe dá ou não prazer.
Vencendo os preconceitos sobre a masturbação, a mulher hoje tem acesso a uma indústria de objectos eróticos, desde vibradores a butterflies, de todos os tamanhos e formas, gel e roupa especial, com o único objectico de dar prazer, sendo que não são poucas a mulheres que relatam terem conseguido seu primeiro orgasmo através desses objectos.
Mas existem outras alternativas. O chuveiro, durante o banho é uma excelente maneira de se masturbar, bem como o travesseiro no meio das pernas. As técnicas são muitas e a escolha de uma depende da disposição de cada mulher. O problema consiste, na maior parte das vezes, em vencer os preconceitos e começar a tocar-se, algo que, não raramente, muitas mulheres só descobrem depois dos 30 anos.
Porém, mais importante do que as técnicas e métodos para se masturbar, é a mudança de pensamento no sentido de romper tabus que ainda são fortes na nossa sociedade, como por exemplo, o tabu de que as mulheres se devem preservar para um possível companheiro, de que o sexo não é algo importante para elas, mas sim, a relação, o sentimento, o casamento sendo que a mulher se deve manter "casta" até ao aparecimento do seu "príncipe encantado". O vinculo do prazer associado a um só parceiro e condicionado a uma institucionalidade. É uma armadilha em que, infelizmente muitas mulheres caem, negando a si mesmas o que os homens fazem há anos, sem enlouquecer, sem adoecer e sem perder a sua "respeitabilidade".
Masturbação não causa frigidez, não leva à homossexualidade nem à loucura. Pode ser feita a sós, ou então, a dois, a três, com ou sem o uso de objetos, mas com muita fantasia.

Masturbation is not a crime.


(Tentáculos)

21 outubro 2009

V Salão Erótico Internacional de Lisboa 30 de Outubro a 1 de Novembro


Na sua 5ª edição, o SIEL'09 apresenta-se com um perfil vanguardista, dando a Lisboa uma ocasião ímpar de vivenciar a sexualidade de uma maneira inovadora. O V Salão Internacional Erótico de Lisboa 2009 chega para manifestar uma expressão de liberdade onde prima a imaginação, o prazer, o erotismo, a sedução e o glamour.
Durante os três dias do evento romper-se-ão barreiras e preconceitos para dar espaço aos espectáculos mais quentes, concursos que misturam graça e picardia, acrobacias sensuais, a presença do consultório da perversão e sexo, aulas onde poderás conhecer tudo sobre o sexo...

APRESENTAÇÃO OFICIAL DO V SALÃO INTERNACIONAL ERÓTICO DE LISBOA

A apresentação oficial do SIEL’09 está agendada para amanhã, dia 22 de Outubro, pelas 15h, na Sala Ágora do Hotel Altis Park (às Olaias). Neste evento serão apresentados dois novos rostos do panorama erótico português: Erica Fontes e Ana Monte-Real são as novas pornstars nacionais. Na ocasião estarão ainda presentes Fernando Alvim, o porta-voz do evento, Júli Simón, director do salão, Carlos Ferreira, director-geral da HotGold, Romina, exótica bailarina brasileira, para além de Marko dos BeatBoys e do pintor Carruço.
O Salão Internacional Erótico de Lisboa (SIEL) está de regresso ao Pavilhão 4, da FIL, entre 30 de Outubro e 1 de Novembro. Este ano, o evento, um dos mais importantes da indústria erótica na Europa, comemora cinco anos de existência e contará com uma área dedicada à República Checa, o regresso do mundo fetish, uma área de Jogos Eróticos e aulas de striptease diárias. Destaque ainda para o Concurso dos Mais Sexy de Portugal e para uma nova área gastronómica dedicada ao Sushi Erótico.
No final da apresentação terá lugar a fotografia de grupo com a presença de diversos actores e actrizes que estarão presentes no Salão Internacional Erótico de Lisboa. Todos os intervenientes estarão disponíveis para entrevistas e fotografias.

Inconfessável.

Inconfessáveis profanações de mim, espremida
violentamente, aqui e agora foram confessadas...
A tua heresia sedutora, lasciva; era tremida
a minha dignidade, tuas insondáveis investidas
e o teu corpo logo ocupava o meu, esculpida
era a minha vontade ao sabor das tuas montadas...
Tenho medo, és tão grande! Serei eu tão profunda
que possa emborcar a tua dimensão e líquidas
cascatas jorradas na cara, sem ser uma imunda
heresia, sem ser vácuo de sombras envergonhadas?
Sujas-me de ti, perverso, puro, alma excomungada
que ignoras os protestos falsos de assanhadas
peles, abro a boca e, obsceno, sou quase sufocada...


Paris tem tantos encantos...Festival Burlesco de Paris



22 a 25 de Outubro Paris ganha mais cor com o Festival Burlesco

Mais Informações AQUI

Métro Gambetta (ligne 3) sortie Martin Nadaud.
Métro Ménilmontant (ligne 2).
10 minn en métro de République ou Arts et Métiers.
Bus 26 / 61 / 69 / 96
Noctilien N16 / N 34
Parking: 22, rue St Fargeau

A ponte é uma passagem para a outra margem...



Homenagem e agradecimento às dezenas de membros e membranas que nos enviaram esta imagem nas últimas semanas.

20 outubro 2009

Esplendor


Vai-me falando de amor
Num gesto doce
Com o mar como fundo
E um filme de lenta harmonia

Vai-me falando as palavras
Que inventas
Que a toda a hora insinuas
No gesto especial de me quereres

Fala-me de amor enquanto esperas
Que eu chegue
E simplifique o acto
Sensualizando na pele
O momento perfeito

Falando-me de amor
O húmido esplendor
De um orgasmo.

Foto e poesia de Paula Raposo


A caça à piça


4 páginas - basta ires cricando em "next page" a partir da página inicial acima

oglaf.com

Lições da Gotinha

(via hotg0ssip)


19 outubro 2009

Conta-me as suas histórias íntimas? Novo projecto


A sexualidade, o desejo, o orgasmo, a masturbação, as fantasias sexuais, e a importância dos preliminares são apenas alguns dos temas que compõem um projecto sobre a vida íntima dos portugueses.

“O Nosso Diário Íntimo” é o nome deste projecto que eu, Vânia Beliz, psicóloga clínica, mestranda em sexologia, estou a levar a efeito e para o qual preciso da sua ajuda. O que pretendo é recolher de forma anónima narrativas pessoais que descrevam a intimidade através de pensamentos, fantasias, práticas, dúvidas, experiências e tudo o mais que desejem partilhar.

A recolha destas histórias permitirá enquadrar um trabalho teórico que se pretende publicar, enquadrando depois testemunhos pessoais recebidos e seleccionados de modo a se perceber melhor a realidade mais íntima dos portugueses.
De forma pessoal mas absolutamente anónima, dê o seu testemunho, porque por absurdo ou inusitado que lhe possa parecer, será um contributo importante para o conhecimento da nossa vida íntima.

Escreva-me: vaniam@portugalmail.com

Já ouviram falar de Foder?

Se em resposta a uma determinada frase em tom insultuoso no modo imperativo, em vez do tradicional "Olha, vai tu!", ouvirem alguém responder "Fosga-se! Sabes a que preço está o gasóleo?", então essa pessoa já esteve na Suécia, perto de Estocolmo e sabe que não é fácil conseguir chegar a Foder.

Isto é o que defende o António no "Escreve o que quiseres".

Juras de amor


Alexandre Affonso - nadaver.com

18 outubro 2009

Terra das Malandrices

1ª Mostra Erótica-Paródica de Caldas da Rainha

A malta da Confraria do Príapo (de que eu orgulhosamente faço parte) preparou este evento, que decorrerá ao longo de quatro semanas, entre 22 de Outubro e 22 de Novembro.

Crica para veres o cartaz da 1ª Mostra, feito pela nossa confreira e artista Sandra Rodrigues, num tamanho mais decente
Cartaz da 1ª Mostra

autoria - Sandra Rodrigues

O programa é muito abrangente:
> exposição das peças cerâmicas mais representativas daquilo que é actualmente produzido e comercializado no concelho;
> exposições de arte erótica e malandrices produzidas noutros materiais, incluindo produtos alimentares da gastronomia e confeitaria caldense;
> exposições e palestras dirigidas a públicos variados;
> acções de animação
> gastronomia.

Pela minha parte, estou a pensar fazer o 12º Encontra-a-Funda nas Caldas da Rainha, no fim de semana entre 13 e 15 de Novembro, aproveitando esta Mostra. Quem alinha ponha o dedo do meio no ar!

Depelámo-nos

Quero o suspiro azulado
da meia luz fraca
que se desintegra
no desintegrar dos limites
entre dois corpos
duas peles eram fronteiras
depelámo-nos...

Quero o desfalecer rosado
de possessão demoníaca
sublime entrega
na entrega dos pedintes
somos fracos
duas carnes comem as barreiras
descarnámo-nos...

O esfíncter pede para parar!


crica para visitares a página John & John de d!o

Só mesmo os chineses para fazerem uma malandrice com a bandeira de Portugal

Quem já viu a minha colecção sabe que algumas das minhas peças estão classificadas como "coisas que não era suposto serem malandrecas... mas são".
Numa loja dos chineses vi este pequeno porta-chaves com uma luva de boxe decorada com a bandeira portuguesa.
Bem fálico, não acham? Só mesmo uma pessoa tarada poderia colocar o escudo de armas de Portugal a servir de freio.