Poderei moldar o barro:
criar todas as peças
que ainda não vi.
Poderei ler-te o poema
que imaginei escrever
e que deixei ao relento
quando a maré
me trouxe um pouco de voz.
Poderei ser única
e partir sem aviso.
Deixarei o meu cheiro:
reconhecerás o caminho.
Sempre.
Poesia de Paula Raposo
Sem comentários:
Enviar um comentário
Uma por dia tira a azia