29 novembro 2010

Procura-se

Procura-se a companhia envolvente mexendo nas feridas que um dia inundaram o corpo de espaço. Feridas antigas ou recentes de ver partir não interessa o quê. Solidão abstracta de quem vive rodeado de pessoas. E ainda assim não vê ninguém daqueles que sempre nos observam.
São árvores sem raízes, pássaros sem asas, lanternas sem brilho. Ao amanhecer é Sol sem raios que vertam Luz e à noite, Lua nova.
Procura-se o vento para que o fogo se espalhe. O fogo que arde sozinho.
Acha-se tempo. Acha-se espaço. Encontra-se o chão vazio onde já foram quadrículas de Templo.
Procuras EU.

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Uma por dia tira a azia