O que fazer às mãos, o que fazer-lhes
agarro-as quando te vejo,
porque, no meu rosto, o teu beijo
faz delas tolas, por favor, não as olhes.
Quem me dera poder mentir-lhes
jurar o olhar vazio de desejo
fingir distracção ou até um bocejo,
mas as órbitas acendem-se,
e os dedos, perdidos, ofendem-se
e eu balbucio, tropeço, e eu gaguejo,
uma tolice, um bom dia, um gracejo
que poderia eu esconder-lhes
quando os olhos teimam em dizer-lhes?
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Uma por dia tira a azia