«Passar da teta torta» - Patife
Não percebo muito bem a maneira de dividir as pessoas entre as que gostam de gatos e as que gostam de cães. Na verdade não aprecio muito nem cães nem gatos. Mas aprecio mulheres felinas em posições caninas. E foi com esta disposição que acordei no fim-de-semana passado. Saí decidido à rua pronto a encontrar uma mulher que preenchesse estes requisitos. Passeei pelo Chiado e desci ao Cais do Sodré atento às unhas das moças que passavam. As unhas mais felinas, sem serem de gel, seriam as escolhidas para me arranharem as costas. É um critério um pouco largo, bem sei. Mas o Pacheco também é e elas não se queixam, por isso achei um bom critério de engate. Continuando, encontrei uma vadia com umas unhas de pantera mas tinha a teta torta. Como defini como critério as unhas não podia armar-me em esquisito. Além disso já passei da cepa torta por isso não me importei de passar com o nabo pela teta torta. Mal sabia eu que no final da noite o Pacheco iria passar por uma greta torta. É que a minha consciência é tramada e tenho de me manter fiel aos critérios que escolho antes de sair de casa para não ter de lhe prestar contas. Até porque sou mais versado em prestar conas. Por isso avancei para a gaja felina numa discoteca do Cais do Sodré, das que estão abertas a noite toda. Tal como estiveram as pernas dela.
Patife
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