28 dezembro 2012

Último sopro


Como se me arrancassem este último sopro
que me aquece nas noites frias de Inverno…
Hálito quente que se esvai em fumaça pálida
por entre as nuvens negras da alma
e o gelo cristalizado em estalactites de lágrimas…
Cinjo-me ao teu corpo de pedra e água,
nascente que germina quando o deserto ameaça
espraiar-se até aonde a vista alcança o oceano
e secar o mais ínfimo vestígio de vida humana!



Lua Cósmica
http://luacosmica.blogspot.pt