Diz-me coração, porque me morres? Eu não entendo os pedaços de céu, sem ti. Porque matas a minha vela, essa do lume limonado de doce? Como escolhes onde morrer? Onde? São tantos os locais dos teus golpes; o cais do adeus, a falésia dos olás, o pontão das breves despedidas, a sombra onde te deitaste para amar. A meu lado dorme ele que é a força e a fragilidade da minha existência. A razão única. Existiam mais razões apenas quando esta existia, porque esta existia e para esta existir; agora, nenhuma existe, tudo cessou. A meu lado dormes tu.
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Uma por dia tira a azia