As tuas mãos sobrevoam os meus sonhos,
pousam nos meus seios, são pássaros
finalmente livres da delicada gaiola,
mesmo que seja por curtos momentos
procuram a minha fonte, cantá-la, bebê-la,
levá-la em pingos nas penas e pensamentos.
Os teus dedos nadam nas minhas nascentes,
aportam nas minhas ancas, são peixes
finalmente livres do pequeno aquário,
mesmo que seja por curtos instantes
procuram entre as minhas pernas o santuário,
levar-lhe o gemido nas guelras reluzentes.
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Uma por dia tira a azia