09 janeiro 2010

Química



Das palmas da mãos
saem as palavras mais belas;
falam de amor
e de saudade também;
pronuncio-as ao longo do teu corpo:
dedilhando as cordas
de uma guitarra.

Canto o doce mistério do sexo
- a química de nós -,
das palmas das mãos
solto-te em amor
- hálito agridoce -
que sempre penetra.

Foto e poesia de Paula Raposo

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