14 março 2010
Acontece
Decididamente não era o meu dia:
cheia de ramela, o cabelo nojento,
duas borbulhas(!) no meio de cada bochecha,
uma vontade imensa de vomitar
e o desconhecimento da data:
que dia era?
sábado? terça feira? sexta feira?
tinha que ir trabalhar ou não?!
Que raio!
Que horas eram?!
sem electricidade não era nada fácil, saber.
Sem rede no telemóvel, ainda menos.
Cheia de frio, a sentir-me horrorosa,
lá me levantei.
O espelho tinha mudado de lugar,
a casa de banho, também.
A cozinha era minúscula
e a sala não estava onde eu pensava(?!)
E?! Eu estava onde?
Nunca o soube.
Mas sobrevivi.
Foto e poesia de Paula Raposo
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Uma por dia tira a azia