13 maio 2010

Equilibrar instantes

Ergue agora a espada, amor
que as horas vão errando
pelos teus cantos;
por enquanto,
entretanto,
aqui,
e
as horas de ti não entendem
como não me passaram;
tu, um entre tantos
foram miragem
ou deserto
em ti.
E?
Ergue agora a espada, amor
tuas horas, meu quando
que inteiro levaram;
não há ontem,
segundos
ruí
e
as horas de ti; nem entendem
como certas me deixaram
lá entre teus tempos,
tu, ancoragem;
momentos
fluí.
E?

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